CHRISTOPHER JOHNSON WALKHEN
A viagem para o local que iríamos foi longa. Tivemos que ir para o aeroporto para, enfim, irmos até o nosso destino, que foi escolhido por Ellie, a Noruega.
Os motivos de sua escolha é por conta da aurora boreal e o sol da meia-noite, são coisas que nós e nossos filhos vamos gostar de ver. E não tem tantas pessoas como Nova York.
Quando chegamos na casa(sim, eu tive que comprar uma casa na Noruega, o que jamais pensei que faria) fomos todos para o segundo andar. Ellie foi dar banho em Sophia e Thony e eu fui tomar banho no banheiro da suíte, meu quarto e dela.
Enquanto a água caía em meu corpo comecei a pensar sobre a cerimônia de casamento. Beijar Ellie foi uma das melhores sensações que eu já senti, seus lábios são macios e ela entrou, facilmente, em sintonia com minha língua, o que me causou um imenso prazer somente com um beijo, algo que nunca havia acontecido.
Quando saio do banheiro, já vestido, Ellie entra no quarto. Ela ainda está com o vestido de noiva, mas sem o véu. Seus olhos encararam os meus por longos segundos, até que ela desvia o olhar.
— Sophia e Anthony já estão dormindo, quase que não quiseram tomar banho. Você já terminou?
— Sim.
— Então eu vou.— Ellie se direciona para o banheiro e após pegar sua roupa e uma toalha, ela entrou para tomar banho.
Deitei na grande cama no meio do quarto e peguei meu celular, havia uma mensagem de Dylan, ele havia mandado há trinta minutos.
Dylan: já chegaram?
^^^Christopher: sim.^^^
Dylan: e como está? Fizeram algo?
^^^Christopher: Dylan, não é uma relação real.^^^
Dylan: mesmo assim. Sexo não precisa de amor envolvido, somente terá desejo. Ficar tanto tempo solteiro te fez esquecer isso?
^^^Christopher: boa noite, Dylan.^^^
Desligo o celular sem ver as outras mensagens que ele havia mandado. Fitei o teto por um tempo, enquanto pensava sobre o que Dylan havia falado. Ele não está errado. Pelo que eu notei naquele beijo nós dois temos um imenso desejo pelo outro. E desejo é totalmente diferente de amor, desejo não envolve sentimento.
Assim que a porta do banheiro abriu, olho imediatamente para a direção, vendo Ellie. Não pude deixar de morder o lábio inferior. Ela está vestida com uma camisola branca, que de acordo como as gotas de água caiam de seu cabelo, fazia sua vestimenta ficar transparente. Que visão eu tinha de seu corpo.
De fato, eu me concentrei tanto no trabalho e na guarda de meus filhos que não tive tempo para nada além disso. Por mais que a mídia pense que eu seja um mulherengo, não sou, penso muito na guarda de Sophia e Anthony, então não poderia vacilar dessa maneira, infelizmente.
— O que foi?— Ela pergunta, secando seu cabelo com a toalha branca.
Levanto da cama e me aproximo dela, à medida que eu andava para frente, ela ia para trás, até ficar presa entre meu corpo e a parede. Analisei todo o seu rosto, tenho certeza de que ela pode ver desejo e luxúria em meus olhos nesse momento.
— Christopher? O que você está fazendo?— Me aproximo de sua orelha, até meus lábios quase a tocar.
— Você achou que iria me beijar daquela forma e tudo ficaria como estava, Ellie?
Sinto seu corpo estremecer.
— Por favor, Christopher, nós nem sentimos nada pelo outro.— Ela me encara.
— E quem disse que precisamos sentir? A única coisa que precisamos ter é desejo.— Me aproximo ainda mais dela. Meus olhos foram em direção aos seus lábios, que em questão de segundos estavam grudados aos meus. Seus braços, que antes se debatiam, agora estão envolta do meu pescoço.
Da mesma forma que ela levantou a perna quando estávamos no casamento, ela fez agora, o que facilitou para eu pegá-la no colo. Confesso que ansiava por isso desde que a vi, queria tocá-la, beijá-la, sentí-la.
Seu desejo parecia estar na mesma proporção que o meu, pois tudo que eu fazia ela correspondia. A segurei com minha mão esquerda enquanto a direita estava em sua nuca, onde eu seguro seu cabelo junto.
Mordi, durante o beijo, o seu lábio inferior, o que a fez gemer baixinho e puxar o meu cabelo. Nossa, como gostei de sentir isso! A prenso ainda mais na parede, fazendo nossos corpos ficarem mais perto. Minha ereção já era visível, seu desejo também.
Aos poucos minha mão que estava em sua nuca ia para debaixo de sua camisola. Quero a sentir mais perto, muito mais. Ellie cruzou as pernas em minhas costas e eu apertei sua coxa, lhe fazendo gemer. Sentia todo o seu corpo colado ao meu, sentia todas as suas reações. Sua respiração acelerada, seus batimentos que devem estar passando de cento e cinquenta. Tudo. Eu sentia tudo. E, sendo sincero, estava gostando.
A parei de beijar quando a falta de ar se fez presente, então movi os beijos para seu pescoço, mordiscando cada ponto, sentindo ela puxar ainda mais os fios de meu cabelo. Arfei. Ellie gemeu. Com um movimento rápido a garota puxa mais forte meu cabelo, fazendo com que eu parasse de beijar seu pescoço e a encarar. Nossos olhares estavam iguais, os olhos de Ellie que antes eram cor-de-mel, agora estavam pretos, repletos de desejo. Meus olhos estavam da mesma forma, a olhando com luxúria.
O contato visual não ficou tão extenso, deve ter durado uns dois segundos, no máximo, mas o tempo pareceu passar lentamente, até nossos lábios estarem colados novamente, nossas línguas entrelaçadas, nossas respirações aceleradas, nossos desejos aumentando. Minha mão que estava em sua coxa agora começara a subir por seu corpo, tocando suas costas, a fazendo arquear.
Sorrio entre o beijo e alcanço o fecho de seu sutiã. As gotas de seu cabelo que estavam caindo em sua camisola, haviam deixado essa parte de seu corpo à amostra, então, se eu tirasse essa peça, poderia ver tudo. Seus braços em meu pescoço se firmaram ainda mais, fazendo nossos corpos ficarem mais próximos, o que achei que não era mais possível. Assim que iria tirar a peça, ela morde meu lábio.
Que ousadia! Entretanto, confesso, foi a melhor sensação que já senti. Finalmente abro sua peça íntima, tirando aos poucos enquanto suas costas ia diminuindo o arqueio e os pelos começarem a arrepiar, em sequência.
— Mamãe? Papai?— No susto, paramos de nos beijar. Quando olhamos para a porta vimos Sophia. Tinha que atrapalhar nesse momento, filha?
— Soph, o que você faz aqui?— Era a voz de Ayla. E não demorou para que ela e Dylan entrassem no cômodo. Ao olhar a cena, ambos tossiram, surpresos.
— Soph, venha.— Os dois tiram ela do quarto. Então nos olham.— Eu falei! Sabia que estava rolando algo.
— Desejo, Ayla. Vou ter que repetir? D.E.S.E.J.O — Ellie falou. Sinceramente, não me causou uma boa sensação ao ouví-la falar isso, não mesmo.
— Aham, sei.— Ela sai e, provavelmente, foi atrás de Sophia e e Dylan, mas antes ouvimos o barulho da porta trancando. Só podia ser ela para fazer isso.
Enfim, nossos olhares voltaram a se encontrar. O desejo voltou a se formar. Sua peça íntima já estava no chão e tudo que eu queria agora era ir direto para a cama no meio do quarto, mas teria que saber algo.
— Você é virgem?— Pergunto.
— Não — ela responde. Não era algo para se impressionar, uma mulher linda como ela não ser virgem deve ser algo normal. Mas seu tom de voz estava triste, melancólico, quando respondeu. Será que ela não gostou?
— Não esperava que você não fosse virgem, sua cara engana.
— Também, foi contra minha vontade. Em uma família preservadora é difícil ter um relacionamento, mas fica mais complicado quando sua irmã arma uma situação para um homem te matar e te estuprar.— Sua resposta me fez lembrar de alguns anos atrás, mas afastei esses pensamentos.
— Você quer isso mesmo, Ellie?— Ela assente.— Te garanto, será prazeroso, você não se lembrará dessa situação que te atormenta.— Assim, o assunto acaba. Nossos lábios estavam grudados novamente, nos impedindo de falar qualquer coisa que estragasse o clima.
A toalha, que ainda estava em seus ombros, eu derrubo no chão. Coloco Ellie no chão, fazendo nosso beijo parar. Me aproximo ainda mais, ouvindo nossas respirações muito aceleradas. Minhas mãos tocam seus ombros, então me abaixo e ela levanta a ponta dos pés, dando início a outro beijo enquanto sua camisola deslizava de seu corpo e encontrava o chão.
As mãos de Ellie foram para meu casaco, onde ela tirou com muita rapidez. Nossas peças de roupas tiradas faziam o desejo aumentar, faziam nossos corpos ansiarem por mais. A puxo pela cintura, tocar a pele de suas costas foi maravilhoso, sentir seu corpo por baixo de todas aquelas roupas.
Ellie começa a desabotoar minha camisa, sem parar o beijo, mas não estava aguentando mais. Eu mesmo puxei com toda a força que tinha, fazendo alguns botões voarem. Que se foda, era só uma das milhares de camisas que eu tenho.
Então, ela encontra o mesmo destino que as vestimentas de minha esposa...minha esposa, pensar nela dessa forma me causa uma sensação estranha.
Ela vai andando em minha direção e eu vou indo para trás, até sentir a cama. Deito lentamente e ela fica por cima de mim. Nossos lábios não desgrudaram, nosso desejo só aumentava, tudo ficava cada vez melhor.
A luz do quarto apagou do nada e o abajur acendeu. O que tirou nossa atenção e nos fez rir por um momento. Quando olho para os seios da mulher em cima de mim, viro, ficando por cima. Não demorei para abocanhar um de seus seios a apertar o outro. Sentí-los ficarem durinhos e seu leve gemido arrastado quando mordi, como amo a ouvir!
Começo a traçar um caminho sensual com beijos, passando por sua barriga, o que a fez arquear as costas. Quando me aproximo de seu ponto mais frágil, seguro as laterais de sua peça íntima e a rasgo, causando uma leve pressão.
Agora tinha a visão de todo seu corpo, e não me desapontei. Voltei para cima dela já nu e comecei a estimulá-la com os dedos. Sua expressão quando sentiu meus dedos dentro de si me fez sorrir ladino. Os olhos reviraram, os lábios entreabriram, a respiração desregulou totalmente. Ela estava entregue à mim, tudo isso por conta de um desejo mútuo.
Tiro meus dedos de dentro de si e começo a me posicionar. Olho para ela, que assente, dando permissão. Vou entrando aos poucos dentro dela, sentindo que a preenchia totalmente. Os lábios de Ellie se entreabriram ainda mais e vejo que ela segura os lençóis com força.
Selo nossos lábios em outro beijo selvagem e cheio de desejo enquanto aumentava cada vez mais a velocidade. Nossos gemidos eram abafados, as arfadas constantes. As mãos da mulher arranhavam minhas costas e eu beijava seu pescoço. Era uma sensação muito boa, da qual nunca senti em toda a minha vida.
Ela puxou meu cabelo quando apertei seus seios. Podia sentir cada parte de meu corpo se render a cada reação que ela tinha com as minhas ações. Enfim, nossas respirações aumentaram cada vez mais, estávamos perto de nosso ápice.
Os gemidos de Ellie estavam sendo abafados com meu beijo, suas mãos agarraram o lençol com muito mais força, seus olhos fecharam. Enquanto eu aumentava ainda mais a velocidade, a beijava com mais fervosidade, analisava todos os seus movimentos. Estava gostando disso. Estava amando a olhar.
Com o desejo aumentando em uma grande proporção, tivemos o tão desejado orgasmo. Cheguei ao ápice um pouco depois dela, o que me fez ter uma visão mais contemplada de seu corpo.
Saio de cima de Ellie, me jogando ao seu lado. Nossas respirações estavam ofegantes, os olhares voltaram ao normal, os corpos fraquejavam. Pego o cobertor, nos cobrindo.
Olho para ela, que havia se virado para o outro lado, então seguro sua cintura, a trazendo para mim. Ter seu corpo encostado ao meu me causava um conforto. Não há amor nessa relação, mas é algo que teremos que nos acostumar, afinal, é só o primeiro dia.
Acaricio seus cabelos, brincando com os fios. Então dou um beijo em seus lábios, do qual ela retribuiu. Ela está entregue a mim, está mesmo. Enfim pudemos ter a certeza de que não será difícil convivermos todos os dias. A manhã e a tarde podem ser fingimento o tempo todo, e as noites longas e muito movimentadas.
— Boa noite, meu amor — falo. Nos acostumamos a chamar um ao outro dessas formas amorosas, mas, de algum jeito, me sinto estranho quando a chamo assim.
— Boa noite, amor.— A última palavra de sua resposta saiu baixa, mas consegui ouvir.
Essa, com certeza, foi a melhor transa da minha vida, nunca senti tanto prazer assim, nem mesmo com minha ex, Maitê. Essa mulher...por que eu tinha que me lembrar dela nesse momento? Foi então que meu celular toca, era uma mensagem de Dylan. Estico o braço e o alcanço na mesa de cabeceira.
Dylan: adivinha quem saiu da prisão, Chris.
^^^Christopher: não me diga que é...^^^
Dylan: sim, Maitê acabou de cumprir sua pena. Saiu agora da prisão em Massachusetts.
Desligo o celular. Ela tinha que sair agora? Porra!
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Atualizado até capítulo 49
Comments
Fatima Maria
AGORA VAI SER UM GRANDE MUIDO E ELA VAI QUERER VISITA OS FILHOS. PENSE NO MUIDO QUE VAI SER.
2024-10-05
0
Tereza Silva
o que será que essa maite faz...
2024-06-13
1
Ivanir Fernandes Barbosa
Tudo e possivel, imagina ele com um pijama que seja uma camisa e uma calça.
2024-02-17
4