Capítulo 17

O tempo estava voando, e hoje marcava a abertura do café da Dinda. Neste dia inaugural, ela oferecia um generoso desconto de 50% em todos os itens do menu. A própria Dinda estava ocupada na cozinha do café, preparando um prato especial que exigia o seu toque pessoal. Enquanto isso, os outros dois chefs cuidavam do resto das ofertas culinárias.

"Dinda, se estiver cansada, não exagere. Lembre-se de descansar um pouco", Satria alertou sua esposa.

"Sim, querido, obrigada pelo lembrete. Ah, você ainda está planejando ir ao escritório esta tarde?" Dinda perguntou.

Na verdade, hoje também marcava um novo capítulo para Satria, já que ele começava sua gestão na liderança de sua empresa. No entanto, como coincidia com a grande abertura do café da Dinda, ele decidiu adiar sua visita ao escritório até amanhã.

"Começo no escritório amanhã. Hoje, quero apoiar a inauguração do café da minha esposa. Vou ajudar na frente, tudo bem, Din?" Satria ofereceu.

"Obrigada, meu marido", Dinda respondeu.

Com a hora do almoço chegando, os clientes começaram a entrar, ansiosos para aproveitar a oferta pela metade do preço em todas as comidas e bebidas.

*Hmm\, aqueles três encrenqueiros estão aqui. Ah\, vai ser um problema se eu mesmo servi-los. É melhor deixar alguém cuidar disso\,* Satria murmurou para si mesmo antes de direcionar um garçom para atender seus cunhados.

Na mesa deles, Sinta, Sarah e Rena conversavam sobre o clima agitado e a arrumação impecável do café.

"Esse café com certeza vai ser um sucesso, com os clientes fluindo constantemente", observou Rena.

"Você está certa, Ren. E o lugar é perfeito para tirar fotos também, olha só aquele cantinho", acrescentou Sinta animadamente, apontando para um local popular cheio de jovens tirando selfies.

"Vamos tirar fotos lá depois de comer", sugeriu Rena.

Sinta e Sarah apenas concordaram e sorriram em resposta ao comentário de Rena. Depois de esperar um pouco, seus pedidos chegaram e eles mergulharam de cabeça, achando a comida deliciosa e do seu agrado.

"Isso é muito bom", comentou Sinta, elogiando as ofertas do café.

"Com certeza, está delicioso", concordou Sarah enquanto mastigava.

"E que tal vocês convidarem seus maridos para um jantar aqui? Vamos fazer um encontro em família, mas não vamos convidar o marido favelado da Dinda, seria embaraçoso", brincou Rena, arrancando risadas de Sinta e Sarah.

Risos animados se seguiram enquanto o trio fofocava sobre Dinda e Satria, sem perceber que os próprios objetos de sua ridicularização estavam os observando — Dinda e Satria. Mais cedo, Satria havia sinalizado para Dinda sobre a presença de suas irmãs.

Dinda e Satria trocaram sorrisos cúmplices enquanto assistiam às palhaçadas das irmãs. Não havia como impedir a brincadeira sobre Dinda e Satria, mesmo que fosse dentro do café que eles possuíam.

"Din, preciso sair rapidamente para a empresa. Indra acabou de me informar que há documentos que preciso assinar, e ele não pode vir aqui, pois está ocupado", disse Satria, despedindo-se de sua esposa.

"Tome cuidado, querido", respondeu Dinda com um sorriso doce.

Satria casualmente passou por suas cunhadas. Sinta, notando sua presença, chamou-o em voz alta.

"Satria! O que você está fazendo aqui?" ela perguntou de forma direta.

"Ah, minhas cunhadas estão aqui. Eu tinha algumas tarefas por aqui. Por favor, me desculpem, estou com um pouco de pressa. Aproveitem a refeição e não se esqueçam de pagar", respondeu Satria cortesmente, sorrindo amigavelmente.

Sem querer prolongar a conversa, Satria seguiu rapidamente para a empresa para finalizar seus negócios. Enquanto se afastava, ignorando os chamados das cunhadas, Sinta fez um comentário desdenhoso.

"Tão convencido, sendo apenas um motorista. Talvez ele esteja aqui apenas acompanhando o chefe para o almoço", comentou Sinta, com concordância de Sarah e Rena.

*Hmm\, Satria realmente fica bem de terno\,* Sarah refletiu em pensamento.

Enquanto isso, na casa dos pais de Satria, sua mãe Rahayu e seu pai Karim estavam em meio a um debate acalorado. Karim discordava dos planos de sua esposa de arranjar o casamento entre Dinda e Tono. Para Karim, o casamento era sagrado e não devia ser brincado, especialmente porque Dinda ainda era legalmente casada com Satria.

"Se você é contra isso porque ela ainda é esposa de Satria, isso é fácil de resolver. Podemos pedir o divórcio e, assim que o período de espera de Dinda terminar, podemos casá-la com Tono. Ele é rico, Karim. Ele pode sustentar Dinda, e com certeza nós vamos nos beneficiar", insistiu Rahayu, sem se abalar pela perspectiva de seu marido.

"Deus me livre, Rahayu...! Ore, pois Dinda e Satria são legitimamente casados sem problemas. Seríamos pecadores como pais se apoiássemos a separação deles", argumentou Karim, com o coração aflito pelas intenções de sua esposa.

Karim desejava a felicidade de seu filho e um casamento pacífico, mas Rahayu estava determinada no divórcio de Dinda, motivada apenas pelo fato de seu genro ser pobre e pouco confiável.

Karim continuou a se opor aos desejos de sua esposa, defendendo que Satria era a escolha de Dinda, e apenas ela poderia decidir seu destino.

"Você se faz de inocente, mas eu estou decidida. Concordem ou não, ainda vou pressionar Dinda a se divorciar desse homem sem dinheiro. Qual é o sentido de um genro se ele não serve para nada? Olhe para Beni, o marido de Rena—ele é confiável, ao contrário de Satria", persistiu Rahayu, ainda criticando Satria.

Karim, sentindo-se cada vez pior, optou pelo silêncio, deixando sua esposa seguir com seus desabafos.

O som de um carro estacionando quebrou a tensão. Rahayu correu para ver o visitante, enquanto Karim permaneceu sentado, perturbado.

"Com licença, esta é a casa de Satria?", perguntou um homem bem vestido.

*Quem pode ser? Talvez mais um dos credores de Satria vindo cobrar?* especulava Rahayu em seu íntimo.

"Esta não é a casa de Satria; a dele é ali. Mas ele está trabalhando agora. Volte à noite ou durante a noite se você vier cobrar uma dívida", ela disse displicentemente, apontando para o modesto aluguel.

Para surpresa do visitante, ele foi confundido com um cobrador de dívidas. Seu verdadeiro propósito era entregar algo da avó de Satria.

"Peço desculpas, voltarei mais tarde, quando Satria estiver em casa. Adeus por agora", disse o Sr. Agung, advogado da família de Satria, antes de partir.

"Quem era?", perguntou Karim, curioso sobre o visitante.

"Apenas alguém procurando por Satria. Deve ter sido um agente bancário vindo cobrar uma dívida. Talvez Satria tenha usado aqueles cem milhões destinados a você em si mesmo. Isso explicaria as contas do hospital e os eletrodomésticos novos—vivendo a grande vida com dinheiro emprestado", debochou Rahayu, desconfiada de Satria.

Karim apenas esperava que Satria e Dinda não tivessem se envolvido em dívidas.

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