"Oi... O que diabos vocês estão alimentando as minhas crianças?" Rena gritou, irritação evidente em sua voz.
Enquanto desfrutavam da refeição, Gibran e Tiara, junto com Dinda e Satria, ficaram chocados quando Rena irrompeu na cozinha sem cumprimentar, furiosa por seus filhos estarem sendo alimentados apenas com espinafre d'água e tempeh frito.
"Rena, você poderia pelo menos cumprimentar as pessoas antes de invadir a casa delas? Entrar e gritar é muito rude", Dinda exclamou, frustrada com o confronto repentino que felizmente não fez ninguém engasgar.
"Você pensa que é tão superior!" Rena zombou, apontando para seus próprios filhos, que se encolheram de medo. "Por que você está alimentando meus filhos com essa porcaria? Isso não é o que eles estão acostumados a comer!"
Satria e Dinda ficaram perplexos com a arrogância e dureza de sua irmã ao se referir à sua refeição como 'lixo'. Afinal, os filhos de Rena eram frequentadores regulares de sua mesa todos os dias.
"Se você prefere que seus filhos comam frango frito ou beef rendang, então por favor, leve-os para casa e dê-lhes refeições 'adequadas'. Não há necessidade de vir aqui reclamar quando você nem consegue cuidar de seus próprios filhos. Sou eu quem os alimenta porque eles estão passando fome. Eles comem aqui quase todos os dias, e você, como mãe deles, negligencia suas responsabilidades, sempre saindo e nunca cozinhando para suas crianças", disse Dinda com raiva.
Satria acariciou delicadamente o braço de Dinda, tentando acalmar sua crescente raiva. Rena respondeu com um resmungo e um sorriso sarcástico.
"Tiara, Gibran... Meus queridos, desculpem-me, mas a partir de amanhã, vocês devem parar de comer aqui se tudo o que tenho é comida 'lixo'. É melhor pedirem à sua mãe refeições melhores e mais nutritivas", disse Dinda docemente.
"Mas se não comermos aqui, onde vamos comer, tia? Não tem comida em casa e estamos com fome. Nós gostamos da sua comida; eu e meu irmão adoramos quando você cozinha", disse Tiara, uma estudante da primeira série com uma expressão triste.
"Tiara, Gibran, venham para casa!" Rena gritou, claramente chateada.
Sem discutir, Tiara e Gibran levantaram e saíram da casa seguindo sua mãe. Estavam ainda com fome, sua refeição inacabada, mas não ousaram retrucar. Partiram com a cabeça baixa e o coração pesado.
"Se ela não fosse minha irmã, eu lhe daria uma boa lição", murmurou Dinda, ainda irritada.
"Não vamos deixar nossas emoções tomarem conta. Vamos apenas continuar com a nossa refeição", disse Satria gentilmente.
Dinda assentiu lentamente, sentou-se novamente e tentou terminar sua refeição, mas seu apetite havia desaparecido. No entanto, desperdiçar comida seria ainda pior.
Depois de comer, Dinda limpou a comida e lavou a louça. Enquanto isso, Satria havia saído para participar de uma reunião de bairro na casa do Sr. RT.
*Por quanto tempo minhas irmãs vão nos tratar assim? Elas nos desprezam\, a mim e ao Satria\, e até minha própria mãe não gosta dele. Tenho medo de que Satria se sinta pressionado e excluído\, mas felizmente ele é paciente e não se ofende facilmente\,* Dinda refletiu silenciosamente.
**********
Rena chegou à casa dos pais, ansiosa para discutir sobre Dinda e Satria. Seu pai não estava em casa, pois estava participando da reunião de bairro também.
"Você também quer separá-los?" perguntou Rena curiosamente.
"Sim, você está certa. Não quero ver a Anisa sofrendo com o Satria. O que podemos esperar de um homem cujo único trabalho é vender cendol? Eu quero arrumar Dinda com o filho do Sr. Sukar, que possui uma grande loja de eletrônicos e tem um emprego estável com um bom salário", expressou a Sra. Rahayu com convicção.
"Tono? O Tono que trabalha na STR GROUP?" Rena perguntou, certificando-se de que sua curiosidade fosse atendida.
A Sra. Rahayu assentiu confiantemente com um sorriso, afirmando sua crença de que Dinda se casar com Tono, um funcionário permanente com um salário decente, seria o ideal.
Uma mãe deveria ser um exemplo para seus filhos, uma fonte de conforto e confiança - oferecendo apoio, incentivo e conselhos sábios. Em vez disso, ela estava conspirando para acabar com o casamento de sua filha em favor de uma união com outro homem.
"Mas a Dinda está disposta, mãe? Parece que ela está profundamente apaixonada pelo Satria", disse Rena, duvidando do plano de sua mãe.
"Ela precisa estar disposta; se não, teremos que fazer isso acontecer. Casar com o Tono nos traria orgulho. Além disso, ele trabalha na mesma empresa que o Rudy e o Reno", respondeu a Sra. Rahayu.
Rena assentiu, formando um sorriso malicioso. Ela concordava com a Sra. Rahayu, acreditando que o casamento de Dinda com Tono iria elevar o status de sua família.
"Mãe, precisamos organizar as coisas para que Dinda e Satria se separem o mais rápido possível. Estou cansada de ter um cunhado como ele: pobre, mas tão orgulhoso. É uma pena ver Dinda vivendo dessa maneira", adicionou Rena.
"Você acha que não sinto pena da sua irmã? Por isso estou encontrando um novo pretendente para ela. Não vamos mencionar isso para o seu pai, porém. Ele ficaria furioso se soubesse", sugeriu a Sra. Rahayu com um sorriso animado.
Nesse momento, Rena reclamou da comida 'lixo' que Dinda e Satria davam para seus filhos.
"Lixo? O que você quer dizer?" perguntou a Sra. Rahayu, confusa.
"Os filhos da Rena foram alimentados com kangkung e tempeh, isso não é praticamente comida de lixo?" Rena estava indignada.
"Se você tivesse tempo para cozinhar, eles não precisariam comer essas coisas. No entanto, é bom que Dinda escolha alimentá-los. Da próxima vez que sair de casa, prepare refeições para eles. Se o Beni descobrir que você está negligenciando-os, ele ficará furioso", aconselhou a Sra. Rahayu.
"Por que você está defendendo-os? Você deveria estar indignada por eles estarem alimentando seus netos com comida inadequada. E o Beni não vai descobrir; ele só volta para casa uma vez por semana", disse Rena confiantemente.
A Sra. Rahayu suspirou profundamente, percebendo que aconselhar Rena era como falar com uma pedra ou uma estátua viva.
"Apenas vá para casa e leve seus filhos com você. Já está tarde, e eu preciso descansar. Mantenha nosso plano de arranjamento em segredo do seu pai", instruiu a Sra. Rahayu.
Rena assentiu, fazendo um sinal de positivo com o polegar, e levou seus filhos de volta para sua própria casa, que não ficava longe da casa dos pais.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 40
Comments