Satria e Dinda agora estavam sentados na sala da avó deles; ela os havia chamado de propósito. Ela tinha algo crucial para transmitir a ambos, Satria e Dinda, sobre os negócios da família.
"Satria, eu sei que talvez tenha sido muito duro da minha parte há cinco anos disciplinar você da maneira que fiz, retirando todos os seus privilégios e deixando você se virar sozinho com apenas 300.000 no bolso. Eu percebo que tudo isso não foi fácil para você, mas naquela época, eu tinha fé de que você navegaria através da minha punição e encontraria um parceiro de vida que o aceitasse como você é", a avó relembrou.
Ela pausou, então voltou seu olhar para Dinda, sorrindo calorosamente para sua nora.
"Dinda, você está feliz vivendo com meu neto?" ela perguntou sinceramente.
"Alhamdulillah, tenho sido feliz no meu casamento com Satria, vovó. Eu até fiquei surpresa em descobrir que Satria é tão rico. Eu receio que eu possa não ser digna de estar ao lado dele", Dinda respondeu, incerta.
A avó acariciou gentilmente o cabelo de Dinda, observando sua sinceridade. Ela sabia muito bem que Dinda era uma boa mulher, alguém que não era exigente.
"Eu sou grato a você, vovó, pois através do seu guia, encontrei meu companheiro de vida, se Deus quiser, meu parceiro para esta vida e a outra", Satria expressou com gratidão.
"Amém", eles disseram em uníssono.
"Agora, eu gostaria que vocês ficassem aqui nesta casa. Estou ficando velha e me sinto solitária. Espero que vocês concordem em viver comigo", a avó pediu, repleta de esperança.
Satria e Dinda trocaram olhares; nenhum deles queria tomar uma decisão dessas sozinho. Satria precisava discutir isso com sua esposa, assim como Dinda sentia que deveria seguir para onde o marido liderasse. No entanto, ela também estava preocupada com a saúde de seu pai.
"Vovó, eu peço desculpas, mas por enquanto, não posso ficar aqui. No entanto, prometo visitar com frequência. Meu pai passou recentemente por uma cirurgia e ainda não pode fazer atividades extenuantes. Eu virei morar aqui assim que a condição dele estiver estabilizada", disse Dinda enquanto segurava gentilmente a mão de sua avó.
A avó não insistiu, respeitando a decisão de Dinda. Ela entendia a situação, sabendo que apenas Dinda e Satria se importavam com seu pai, já que os outros parentes mantinham distância.
"Sim, querida, eu entendo sua situação", respondeu a avó ternamente.
A conversa deles então mudou para os assuntos da empresa.
"Satria! Certamente você foi informado sobre a empresa por Indra? Espero que você possa resolver os problemas atuais e evitar qualquer falência causada por esses conspiradores de pequeno porte. Você deve voltar para a empresa imediatamente; eu cancelei o último mês de sua punição", a avó disse diretamente.
"Você não tem medo de confiar na empresa para mim novamente, vovó? Não está preocupada que eu possa desperdiçar minha fortuna como antes?", Satria a provocou levemente.
"Se você se atrever a fazer isso novamente, levarei Dinda para um lugar onde você nunca a encontrará", a avó advertiu Satria com firmeza.
Satria engoliu em seco; ele sabia que sua avó era rigorosa e nunca brincava com suas palavras.
"Em vez de perder Dinda, eu preferiria perder todos os meus bens", Satria declarou seriamente.
Ao ouvir isso, o coração de Dinda acelerou; ela não havia antecipado tal declaração - para seu marido, a pobreza era preferível a perdê-la.
"Querido, por favor, aceite a oferta da vovó. Afinal, a empresa precisa de você. Você não deveria sempre deixá-la nas mãos dos outros. Levante-se e expanda a empresa com suas ideias", ela instigou.
Satria assentiu, abraçando tanto Dinda quanto sua avó. Ambas mulheres ocupavam um lugar estimado em seu coração. E sua mãe? Satria não sabia nada; ele foi abandonado quando era bebê por sua mãe biológica, cujo paradeiro agora era desconhecido. Tendo perdido seu pai na terceira série, foi a vovó Mirna quem o criou.
"Certo, vovó, eu voltarei para a empresa na próxima semana", Satria declarou confiante.
- - -
"Quem será o dono desse restaurante, querido? Ainda não está aberto, é novo?" Dinda perguntou, intrigada por que Satria a havia levado a um local em preparação.
Antes de voltarem para sua casa alugada, Satria levou Dinda para ver o prédio do restaurante dos seus sonhos, que estava atualmente 80% completo e pronto para terminar em poucos dias. Satria havia organizado tudo, desde selecionar a equipe de trabalho até preparar três chefs habilidosos que supervisionariam o lado culinário, com Dinda ainda envolvida na cozinha para preparar seus pratos especiais.
"Esse é o seu restaurante, meu amor", Satria respondeu casualmente.
"O quê? Um restaurante, meu? Não brinca, eu só pedi um lugar simples para comer, não um estabelecimento enorme como esse. Além disso, será que a minha comida é boa o suficiente para ser vendida em um lugar tão sofisticado?" Dinda se perguntou, admirada com o marido.
"Não se preocupe, meu amor. Esse restaurante vai oferecer vários cardápios frescos feitos em casa, e você definitivamente fará parte da equipe da cozinha junto com os três chefs talentosos. Se precisar descansar, pode sempre dar uma pausa no seu próprio escritório", Satria a tranquilizou.
"Está bem, eu vou aceitar tudo o que você preparou. Estou radiante e feliz que meu sonho de ter um pequeno lugar para comer não só foi realizado, como virou um restaurante", disse Dinda, radiante de alegria.
Satisfeitos por explorarem seu empreendimento comercial, Dinda e Satria voltaram no luxuoso carro dele, que ele mesmo dirigia propositadamente.
"Nossa, que carro bonito, Dinda. De quem é?" Rena perguntou, passando por acaso pela casa de Dinda.
"É do meu marido", Dinda respondeu honestamente.
Rena apenas riu deles, continuando a zombar tanto de Dinda quanto de Satria.
"Não seja iludida, Dinda. Talvez você seja uma motorista agora, e esse carro pertença ao seu empregador. Isso faz sentido, já que você parou de vender es cendol; eu ouvi do Sr. Marno que você vendeu seu carrinho de cendol. Não é surpresa que você tenha arrumado um novo emprego", Rena zombou de Satria.
"Pense o que quiser. Aliás, como está seu pai? Ele continua perguntando quando você vai voltar para casa, isso está me dando uma dor de cabeça terrível", Rena resmungou irritada.
Sem se demorar, Dinda caminhou em direção à casa de seus pais, onde viu seu pai, Sr. Karim, sentado no sofá assistindo televisão.
"Como você está, pai? Está se sentindo bem? Tem algo te incomodando?" Dinda perguntou.
"Ah, Dinda, você está de volta. Vocês dois saíram sem me avisar", Sr. Karim repreendeu.
"Desculpe, pai, eu esqueci no momento. Pensei que não ficaríamos fora, mas acabamos ficando", Dinda explicou.
"Dinda...!!!" alguém chamou de fora da casa dos seus pais.
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Atualizado até capítulo 40
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