Capítulo 5

Irmão, você tem certeza que prometeu ao papai os 25 milhões para amanhã? Irmão, isso não é pouca coisa. Até eu nunca vi tanto dinheiro assim", disse Dinda quando chegaram em sua casa.

Era verdade; Satria havia prometido os 25 milhões para o dia seguinte — uma quantia insignificante para ele. Mas Dinda desconhecia a riqueza de seu marido; tudo o que sabia era que ele era um humilde vendedor de rua de cendol, com apenas trocados no bolso.

"Se Deus quiser, irmão tem esse dinheiro; fique tranquila. Amanhã, irmão entregará ao papai. Não quero vê-lo triste porque sua casa será tomada para pagar as dívidas", Satria assegurou com confiança.

"Mas irmão, de onde você vai pegar o dinheiro emprestado?" perguntou Dinda, confusa com a compostura do marido.

Satria parecia completamente à vontade, sem um pingo de preocupação ou confusão.

Havia muito sobre o marido que Dinda ainda não compreendia. Não era hora dela saber quem realmente era seu marido. Contudo, Satria já não podia se dar ao luxo de manter segredos por muito tempo; temia a ira de sua esposa e a incapacidade dela de aceitar suas mentiras.

"Mantenha a calma; se Deus quiser, irmão não vai te desapontar nem ao papai", afirmou Satria, ainda calmo.

"Não quero que você se endivide mais, irmão. Principalmente para pagar as dívidas do papai — você está pedindo dinheiro emprestado para pagar dívidas?" exclamou Dinda.

"Irmão não está endividado; esse dinheiro é do irmão mesmo. Confie em mim, eu não gostaria de incomodar ninguém", disse Satria gentilmente, segurando a mão de Dinda.

"Você tem certeza que você tem os 25 milhões, irmão?" perguntou Dinda novamente.

Com um sorriso confiante e um aceno de cabeça, Satria começou a revelar sua verdadeira identidade, embora Dinda ainda não soubesse. Ela pensou que poderia ser suas economias de antes de se casarem.

Ding.

[Diga ao seu marido que é melhor ele ter os 25 milhões prontos para amanhã. Se ele não tiver o dinheiro, ele não deveria ficar se gabando do amanhã. Os 25 milhões podem ser trocados para o big brother Din, mas se seu marido não tem dinheiro, eu também não vou desembolsar. Nós quatro somos responsáveis pela dívida, lembre-se de que precisa estar lá amanhã] Rudy texto, o irmão mais velho de Dinda.

"Irmão, é uma mensagem do Rudy; ele insiste que o dinheiro esteja pronto para amanhã", disse Dinda, mostrando ao marido o texto de Rudy.

Satria leu a mensagem com um sorriso enigmático e fino. Em seguida, pegou o telefone de Dinda e respondeu à mensagem de Rudy.

[Não se preocupe. Se você se recusar a pagar a dívida do papai, deixe que eu cuide dos 100 milhões inteiros. Mantenham o dinheiro de vocês. Mesmo sendo vendedor de cendol, se Deus quiser, tenho esses 100 milhões] Satria começou a mostrar sua fibra.

Ele não podia mais tolerar os insultos da família de sua esposa. Aos poucos, aos poucos, Satria começou a revelar quem era.

[Haha... Arrogante!!! Você, Satria, um simples vendedor, se atreve a se gabar?]

[Eu não estou mentindo, irmão. Amanhã às 17h, pagarei toda a dívida. Guardem o dinheiro de vocês.]

[Ah é... Você está arrogante agora... Não fale apenas; você deve provar. Se for apenas palavras vazias amanhã, eu vou te expulsar como cunhado; você deve deixar a Dinda.]

[Se eu produzir os 100 milhões, o que me dará em troca?]

[Nós nos submeteremos às suas ordens, hahaha]

[Muito bem.]

Satria sorriu cinicamente ao ler as mensagens de seu cunhado. Aos poucos, eles descobririam quem Satria era e, quando descobrissem, se desfariam em arrependimento.

"Irmão, por que você tem esse sorriso no rosto?" perguntou Dinda, curiosa.

"Não é nada, Din; irmão apagou a mensagem do Rudy. Hmm... Irmão está com fome; você cozinhou algo?" Satria habilmente mudou de assunto.

"Hmm... Eu ainda não cozinhei, irmão. Vamos comer miojo, pode ser? Além disso, já é tarde e estou com preguiça de cozinhar", riu Dinda.

"Tudo bem, vamos nos contentar com o que temos. Vamos, vamos cozinhar juntos", disse Satria ternamente.

"Ok", respondeu Dinda sucintamente.

*******

O dia esperado finalmente chegou. Dinda chegou primeiro à casa dos pais, seguida pelos três irmãos mais velhos e suas esposas. Apenas Satria ainda não havia chegado.

"Onde está o seu marido rico e arrogante? Nós não vamos ajudar o papai porque esse vendedor presunçoso insiste em cobrir todas as dívidas. Então estamos aqui apenas para assistir", declarou Rudy arrogantemente, lançando um olhar de desprezo para Dinda.

"Por favor, um mero vendedor sendo orgulhoso e presunçoso", descartou Rahayu, a mãe de Dinda.

"Assalamualaikum", cumprimentou alguém de fora.

Finalmente, a pessoa esperada chegou, e todos os olhos se voltaram para Satria.

"Finalmente decidiu aparecer? O vendedor orgulhoso e arrogante? Agora vamos ver você cumprir sua promessa de liquidar toda a dívida de 100 milhões com o pai. Lembre-se, Satria, são 100 milhões, não 100 mil", provocou Reno, desprezando Satria.

* Você será capaz de ser arrogante depois disso! * Satria refletiu.

Sem mais delongas, Satria revelou os 100 milhões em dinheiro de uma sacola plástica que carregava. O olhar de todos se desviou para o dinheiro sendo retirado da sacola.

"Isso é dinheiro de verdade?" questionou Rena, com os olhos fixos no monte de dinheiro sobre a mesa.

"Esse é o seu dinheiro?" perguntou Rahayu, com os olhos brilhando.

"Sim, esse é meu dinheiro — 100 milhões — para liquidar a dívida do pai. De jeito nenhum, essa casa não deve ser tomada para substituir as dívidas do pai", respondeu Satria.

Na verdade, Karim, o pai de Dinda, não tinha dívidas; ele apenas queria testar seus filhos e genros. O pressentimento de Karim estava certo; apenas Satria mostrou genuíno cuidado sem brigas com os outros. Na realidade, Satria havia preparado os 100 milhões por conta própria, sem buscar ajuda.

"Irmão..." as palavras de Dinda falharam quando Satria interrompeu primeiro.

"Sim, papai, este dinheiro é genuíno, e o valor é de 100 milhões para pagar sua dívida. Estou disposto a ajudar por gratidão por você ter me abençoado com meu anjo do céu", Rendra sorriu para Dinda.

"Obrigado, Satria. O pai agradece suas boas intenções, mas por favor, pegue esse dinheiro de volta e use-o como capital para o seu negócio. Além disso, o pai nunca teve dívidas; eu apenas queria testar meus filhos", explicou Karim.

Rahayu e o resto só podiam trocar olhares, fixados nos 100 milhões. Se o dinheiro não iria para Karim, então para quem seria?

"Mas Satria sinceramente quer doar pelo pai", insistiu Satria.

"Se o pai não aceitar, podemos muito bem dividi-lo entre os quatro filhos, Satria", sugeriu Rena descaradamente.

* Quanta ganância\, pessoas tão centradas em si mesmas. * Satria pensou.

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