"Por favor, perdoe o comportamento dos meus irmãos, querido. Hum... Talvez seja melhor você revelar sua verdadeira identidade para que não seja constantemente menosprezado", disse Dinda, sentindo pena do marido que sempre era desprezado por sua família.
Satri balançou a cabeça, pois não queria revelar sua verdadeira identidade ainda. Ele e Indra tinham preparado o momento certo. Quando chegasse a hora, a bomba iria explodir, e aqueles que o desprezavam ficariam envergonhados e implorariam por seu perdão.
"Espere pelo momento perfeito. Agora, é melhor você me levar ao café. Ah, a propósito, há uma surpresa esperando por você lá, na verdade, vinda da vovó", disse Satri, insinuando a boutique e o salão que estava prestes a revelar como presente de sua avó.
"O que é?" Dinda perguntou, cheia de curiosidade.
Satri abriu sua pasta de trabalho e tirou de lá uma pasta que ele havia guardado nos últimos três dias, entregando-a para Dinda.
"O que é isso?" ela perguntou novamente.
"Apenas abra", respondeu Satri brevemente.
Curiosa, Dinda abriu a pasta e encontrou dois cartões dentro, um cartão de crédito e outro cartão preto, um presente para Anisa da Vovó Satri.
"Isto é para mim? E esses papéis, são documentos de propriedade para a Boutique e o Salão? Ambos os negócios estão em meu nome? Isso é verdadeiramente um presente da vovó?" Dinda perguntou, mal acreditando no que segurava em suas mãos.
Ela nunca imaginou que sua vida mudaria tão rapidamente e que seria a proprietária de dois empreendimentos conhecidos. Dinda estava sobrecarregada de gratidão por ser encarregada de gerenciar não apenas dois, mas três negócios.
"Mas isso não é demais?" ela se perguntou em voz alta se tudo aquilo era extravagante demais.
"É um presente de casamento atrasado... Eles são seus e somente seus. Agora você não é mais qualquer pessoa, você é a proprietária da Boutique e do Salão das Senhoras", disse Satri, orgulhoso de Dinda.
Emocionada, Dinda abraçou Satri, lágrimas de felicidade escorrendo por seu rosto. Agora era o momento de se erguer e se tornar forte; Ela tinha certeza de que mais desafios surgiriam, especialmente para ela.
*O que meus três irmãos e cunhado pensariam se soubessem que eu sou dona desses negócios?* ela refletiu para si mesma.
Indo para o café com Satri, ele partiu logo depois de deixá-la por causa de uma reunião com alguém. Entrando no café com determinação, Dinda ficou surpresa ao encontrar seus irmãos e a mãe ali.
*Eles estão aqui? Eles devem ter vindo diretamente de casa. E tem o Tono também\, o que me irrita. Mas tudo bem\, embora eu não seja de me gabar\, se gabar no contexto certo é permitido. Afinal\, eu sou dona desse lugar\,* ela se tranquilizou.
"O que vocês estão fazendo aqui? Nos seguindo?" Rena perguntou com desprezo.
"Não", respondeu Dinda de forma curta.
"Ah, aí está a nossa Dinda. Parece que estamos destinados a ficar juntos afinal. Eu convidei deliberadamente sua família aqui para discutir nosso caso sem envolvê-la. No entanto, aqui você está, o que deve significar que somos destinados", Tono se gabou confiantemente.
A família de Dinda olhou para ela com expectativa, esperando que ela fosse receptiva com Tono, para que o relacionamento com ele prosseguisse tranquilamente.
"Desculpe, mas não estou interessada em um destino com você! Além disso, eu já sou casada. Lembre-se disso, Tono, nunca espere se casar comigo. Eu não sou uma mulher encantada por sua riqueza!" Dinda respondeu firmemente.
"Dinda!!" Mãe Rahayu repreendeu com raiva. Ela sentiu que Dinda estava sendo insolente ao falar rudemente com Tono.
"O que, mãe? E todos vocês também querem ficar com raiva? Vocês não têm coração? Pela causa da riqueza, vocês casariam uma mulher casada com esse homem? Vocês devem saber que meu marido é mais rico que ele! Meu marido é rico em bondade, paciência, amor e afeto. Por favor, não me force a te envergonhar ainda mais. Se vocês querem comer, apenas comam. Com licença!" Dinda declarou, voltando para as partes do café reservadas para a equipe.
Todos os olhos seguiram Dinda, agora não mais preocupados com suas palavras, mas se perguntando por que ela poderia entrar naquela área sem ser impedida, enquanto ela caminhava para a sala exclusiva para a equipe.
"A Dinda está cada vez mais graciosa e impecável", observou Tono.
"Senhor, por que a Dinda pôde ir lá sem problemas? Será que ela também trabalha aqui?" Sinta perguntou a Rudi, seu marido.
"Perhaps ela é apenas uma lavadora de pratos", Rudi respondeu, sem se preocupar com Dinda.
Eles retomaram o almoço interrompido enquanto Tono permanecia intrigado com Dinda, sua rejeição apenas alimentando seu desejo.
"Tono, qual é o seu plano? Dinda parece estar contra esse casamento", Reno perguntou sobre a estratégia de Tono.
"Dinda diz não por causa de Satri. Mas se Satri não estivesse no quadro, ela certamente concordaria. Vou tentar mimá-la com riquezas, mas se isso não funcionar, então Satri precisará ser removido", Tono declarou sombriamente.
"Você vai matar Satri?" Beni perguntou, chocado. Ao contrário dos outros, Beni ainda estava com os sentidos aguçados, sendo alguém que normalmente ficava calado.
"Não, irmão. Apenas vou resolver as coisas com ele. Vou oferecer uma quantia para ele deixar Dinda. Um homem pobre como Satri aceitaria de bom grado riquezas assim", disse Tono.
"E se isso falhar?" Rena interveio.
"Terei que machucá-lo, mas não se preocupe, não fatalmente", Tono assegurou despreocupadamente.
Todos olharam para Tono concordando, exceto Beni, que permaneceu em silêncio. Ele decidiu avisar Satri sobre o plano desprezível de Tono. Tono, que parecia simples e calmo, na verdade era intimidador quando seus desejos não eram satisfeitos.
*Isso não pode passar despercebido. Preciso informar Satri. Tono pode estar envolvido em transações financeiras obscuras dentro da empresa\, mas não permitirei que isso aconteça fora dela. E vou expor a verdadeira face de Tono. Mantenho meu silêncio por respeito a Rudi\, meu cunhado\, sabendo que ele também recebe dinheiro de Tono\,* Beni pensou resolutamente.
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Atualizado até capítulo 40
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