Capítulo 12

"Rud, você foi chamado na sala do gerente", disse o colega de escritório de Rudi.

Rudi concordou com a cabeça e se dirigiu ao escritório do gerente de marketing, que nada mais era do que Tono. Cheio de confiança, Rudi entrou na sala de Tono sem bater na porta primeiro.

"Você me chamou?", perguntou Rudi, já sentado em frente a Tono.

"Rudi, não seja tão formal. Isso me deixa desconfortável. Apenas me chame de Tono, não precisa de formalidades. Além disso, só estamos nós dois aqui. Ah, e por que só agora descubro que você é irmão da Dinda? Se soubesse antes, teria pedido sua ajuda para me aproximar dela", disse Tono com muita confiança, embora não fosse certo que Dinda sequer o quisesse.

"Se isso estiver resolvido, vou te ajudar com a Dinda. Além disso, o marido dela não é capaz de fazê-la feliz, apenas um vendedor de cendol mal conseguindo juntar algumas moedas", disse Rudi com desprezo, olhando para a profissão de Satria com desdém.

Tono tinha chamado propositadamente Rudi para pedir sua assistência para se aproximar de Dinda. Agora, com sua posição de gerente e sua riqueza, ele tinha certeza de que Dinda ficaria ainda mais apaixonada por ele. O pensamento de Tono era bastante superficial.

"Se você puder me ajudar a me aproximar de Dinda, até mesmo a casar com ela, eu vou te recompensar generosamente. Tanto se for Rudi, Reno ou até Rena, darei 50 milhões para cada um. Além disso, eu sei dos 200 milhões que você pegou da empresa. Não se preocupe, não vou abrir o jogo se você cooperar comigo", Tono disse com um sorriso malicioso.

Surpreso, Rudi ficou chocado com a declaração de Tono, especialmente porque ele tinha usado o dinheiro desviado para comprar um carro.

"Você sabe disso?", perguntou nervosamente Rudi.

"No começo, eu não sabia. Mas quando surgiram discrepâncias financeiras no setor de marketing, eu investiguei e descobri que a fonte era você, Rudi. Relaxa, eu não vou expor isso, especialmente porque estamos prestes a ser família", esclareceu Tono.

"Obrigado, Tono. Eu precisava daquele dinheiro para comprar um carro. Você sabe que meu salário como funcionário de marketing não é muito, especialmente com o gosto da minha esposa pela vida luxuosa. Então eu recorri a isso. E sobre o fluxo de fundos, se eu consigo lidar com isso, por que você não pode?", retrucou Rudi, levantando a sobrancelha.

Tono sabia o que Rudi queria dizer, mas não admitiria. Tono era esperto o suficiente para cobrir suas trilhas, garantindo que Rudi não pudesse aprisioná-lo mais tarde se surgissem problemas financeiros na empresa.

"Eu não quero. Prefiro as coisas de forma reta. Além disso, eu acabei de começar como gerente, só levantaria suspeitas", Tono justificou.

"Isso fica por sua conta. Mais alguma coisa que queira discutir? Se não, eu preciso voltar ao trabalho. Tenho muito, talvez até hora extra hoje. Ah, e o pai foi internado ontem à noite. Você deveria visitá-lo se quiser conquistá-lo para a Dinda. E quanto ao Satria, uma única bofetada o afastará", sugeriu Rudi, revelando que o Sr. Karim estava no hospital.

"Ok, irei para o hospital depois do trabalho. Obrigado pela informação, Rudi", respondeu Tono.

Rudi assentiu, depois se levantou e voltou para sua mesa, onde seu trabalho o aguardava.

"Por que o gerente te chamou?", perguntou o colega de Rudi.

"Apenas algumas dúvidas sobre relatórios", Rudi mentiu.

"Ah...", respondeu o colega, menos convencido.

Durante o almoço, Satria chegou para ver Indra. Mesmo que estivesse livre de sua sentença, Satria ainda não estava totalmente restabelecido em sua liderança na empresa, faltavam mais dois meses de punição.

"Você finalmente voltou para a empresa, chefe. Como foi a vida lá fora? Sua esposa sabe quem você realmente é?", Indra perguntou rapidamente.

"Ela sabe, mas quer manter em segredo. Ela não quer que os irmãos dela retirem seu desprezo, especialmente porque dois trabalham aqui. O marido da Rena também trabalha aqui e nunca me desprezou. Ele é calado e mal fala", esclareceu Satria.

Indra já tinha investigado os mencionados: Tono e Rudi, mas ainda não tinha evidências contra Reno.

"Quando você vai levar Dinda para ver a avó?", perguntou Indra.

"Assim que meu sogro sair do hospital; Dinda está ocupada com ele agora. Ninguém mais quer se revezar para cuidar dele. De qualquer forma, estou saindo porque você ainda não entregou os documentos para assinar", disse Satria.

Indra havia esquecido que Satria era quem havia solicitado assinar os papéis de parceria. Eles normalmente se encontravam em outro lugar quando Satria vendia cendol, mas dessa vez, ele foi solicitado a ir até a empresa.

"Aqui estão, Sr. Satria," disse Indra, colocando os documentos na mesa.

Sem hesitar, Satria assinou os papéis sem ler, confiando em Indra, que havia trabalhado diligentemente por oito anos, mesmo quando a empresa era gerenciada pela avó de Satria. Com a avó aposentada há três anos, a empresa foi confiada a Indra, que poderia tê-los traído até então se quisesse.

"Você não quer ler antes?" perguntou Indra.

"Não precisa, eu confio em você. É improvável que você prejudique minha empresa," respondeu Satria com indiferença.

"Imagine se você soubesse que esses papéis tinham uma retirada de 10 bilhões na minha conta. Ainda bem que você não verificou; minhas economias em breve vão inflar. Hahaha," brincou Indra, explodindo em risos.

Craque!

Satria acertou a boca de Indra com os documentos recém-assinados. Satria sabia que ele estava brincando, mas não gostava da risada excessiva.

"Ai, chefe!" exclamou Indra, segurando a boca latejante.

"Ria adequadamente, lembre-se das suas maneiras," repreendeu Satria.

"Oh, o bem-educado. Lembre-se quando você era o mais arrogante e gastador? Hehe... tanta gente usou o seu dinheiro naquela época," Indra riu novamente.

O maior arrependimento de Satria era sua antiga ingenuidade, facilmente explorada por aqueles interessados em seu dinheiro. Amigos se aproximavam dele apenas por esse motivo, e em um dia, ele costumava gastar até 100 milhões.

"Não me lembre do passado. Estou indo para casa, não precisa me acompanhar," disse Satria ao sair do escritório de Indra.

Sem o conhecimento dos funcionários, Satria era o dono do Grupo STR e nunca havia liderado diretamente a empresa. Então, quando ele passava pelos funcionários com uma roupa simples, seus olhares eram realmente estranhos.

"Ei, o que você está fazendo aqui?" questionou Reno ao ver Satria saindo do elevador.

"Sr. Reno. Um... eu precisava ver um amigo que trabalha aqui."

"Oh, procurando um empréstimo? Você não deveria fingir pagar as contas do hospital, então. Típico dos pobres, lutando sozinho," Reno zombou de Satria.

Satria apertou o punho. Insultos eram aceitáveis, mas havia hora e lugar para tudo. E ele tinha seu orgulho. Agora, Reno estava insultando-o em sua própria empresa, chamando a atenção dos funcionários durante o horário de almoço.

"Você pode me insultar, mas seja consciente do momento e do lugar," disse Satria.

"Ah, você está com vergonha?" provocou Reno.

"Não apenas eu, mas você e seus irmãos serão os humilhados. Eles vão descobrir que o cunhado de vocês, que está pagando as contas do hospital do pai de vocês, não é apenas um vendedor de cendol. Continue insultando para que todos saibam o quão avarento você é com seus próprios pais," Satria respondeu, com um olhar indecifrável.

Reno ficou em silêncio, olhando ao redor. Muitos funcionários estavam observando. Reno esperava que eles não tivessem ouvido as palavras de Satria. Se tivessem ouvido, Reno, Rudi e Beni ficariam envergonhados.

"Agora, por favor, vá embora," Reno disse suavemente.

"Sua ordem é desnecessária. Eu já estava saindo de qualquer maneira," respondeu Satria.

Satria se afastou do prédio do Grupo STR, com Reno observando até ele desaparecer de vista.

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