capítulo 11

_Aquele lugar é um bar! Bobinha.

_O que? Daquele tamanho? Achei que os bares fossem lugares pequenos e aconchegantes onde homens e mulheres fossem para tomar uma bebida e jogar conversa fora! Aquele lugar mais parece um antro de orgias. - digo assustada.

_Você é sempre tão dramática ! As coisa estão diferentes mais reconheço um bar quando vejo um.

_Eu tenho que ir até lá! Procurar algum dono de navio para nos levar até o sul, o pouco de jóias que temos só vai dar para tentar viajar assim, vamos trabalhar para pagar o que faltar. - tento ser otimista.

_Esse não é o tipo de lugar para uma mulher entrar sozinha ainda mais agora. - Isa me alerta.

_Você tem uma idéia melhor? Eu entro e você espera aqui se acontecer alguma coisa você entra e me tira de lá, nem que seja a bala! Tudo bem!

_Claro que eu vou entrar lá com você, por acaso tá se achando a mulher maravilha? E se também estiverem armados não vou ter como proteger você. Depois a louca sou eu!

_Vou entrar sozinha e se acontecer alguma coisa e eu não conseguir sair volte correndo para casa e traga Cris para te ajudar está bem? Vamos prometa que vai para casa! Me prometa!

_Ta bom eu prometo, mais tome cuidado! -Isa falou me dando um abraço.

Enquanto me aproximava não vi nada de mais, parava as vezes só para olhar para trás na esperança de que Isa se manteria escondida.

Entrei no grande salão que estava fedendo a fumo e suor uma mistura nada agradável, indo direto para o balcão que estava um pouco sujo, os bancos estavam tão empoeirados que os deixavam mais claros do que eram, tentei me manter o mais calma possível e arrastei um para me sentar como se aquilo fosse normal para mim. Logo percebi que estava chamando mais atenção do que eu esperava de todos do lugar, dei uma olhada de canto de olho e vi vários homens envolta da mesa de sinuca, alguns sentados nas mesas que estavam espalhadas pelo salão juntamente com algumas mulheres sentadas em seus colos e um homem sozinho em uma mesa no fundo que parecia ser um bêbado tirando um cochilo.

O garçom se aproximou e me entregou um copo.

_Vai beber o que docinho? -Disse o homem baixinho atrás de mim vindo devagar e puxando o banco ao meu lado.

_Nada obrigado! - tento não ser grossa, mais fico firme.

_Então o que está fazendo no bar? -Continuou o homem, agora se aproximando o suficiente para sentir o seu mal hálito.

_Estou procurando uma pessoa.Talvez o senhor conheça algum dono de barco por essas redondezas.

_Há se o problema é esse já encontrou quem procura. Eu tenho um barco e posso ajudar se você for boazinha. -Disse ele encostando a boca suja em meu ombro.

A proximidade do homem me deixou enojada o que ele estava pensando, ele não podia chegar assim tão perto de mim e aqueles lábios nojentos deveriam ficar longe da minha pele. Várias coisas passavam pela minha cabeça entre elas quebrar a cara daquele nojento mais me segurei apenas me levantando e me afastando do homem.

_Acho que o senhor não entendeu eu preciso de ajuda e posso pagar.

O homem se levantou subitamente me empurrando contra o balcão.

_Claro que pode gracinha, e será um prazer te levar a qualquer lugar que queira ir, é só pedir. -Completou o homem.

_O senhor pode me soltar por favor está me machucando! -Digo tentando empurrá-lo para longe mais ele apertou o meu pulso e eu não poderia começar uma briga no meio do bar, seria fácil derrubá-lo mais eu tinha que pensar na Isa que iria entrar correndo pela porta se isso acontecesse. Voltei a atenção para o homem.

_Nossa você tem um cheiro delicioso, não parece com nenhuma mulher daqui. De onde você é? -Disse o homem inspirando no meu pescoço, eu estava com a mão na faca que ficava perto da minha costela pronta para usá-la se ele se atrevesse a me beijar. Tentei me afastar e no mesmo momento vi o homem olhando para trás e me soltando quase que na mesma hora.

Ele se desculpou e saiu da minha frente, foi aí que percebi que o homem que estava dormindo no fundo do bar havia se levantado e tinha vindo na nossa direção parando atrás de nós e mostrando ao homem a arma que carregava na cintura .

_Obrigado! falei quase que sussurrando para o homem.

_Não há de que! -ele respondeu sentando ao meu lado.

_Qual é o seu nome?- ele perguntou.

_Sofia! Sofia Trent!

Estava desconsertada com o que tinha acontecido e demorei um pouco para voltar a manter a calma, me sentei e vi um copo de água na minha frente olhei para o garçom que me deu um sorriso simpático.

Mas de repente tudo ficou estranho olhei para o lado e o homem já não estava sentado e a minha surpresa foi enorme quando vi um outro homem arrastando-o para longe de mim jogando ele de um lado para o outro enquanto ele tentava revidar, o sangue que saiu da sua boca voou longe e o homem o chutou quando ele enfim caiu no chão.

_Não! -Gritei desesperada correndo para amparar o homem que acabara de me ajudar.

O homem que o agredia se virou para mim e me olhou com sangue nos olhos parando de imediato com aquela sessão de chutes.

_Algum problema moça? Por acaso a estou aborrecendo dando a esse verme o que ele merece? Ele precisa aprender a não se meter nos assuntos que não dizem respeito a ele, e fazer o que deve ser feito.

Terminou ele me dando um olhar fulminante como se eu não fosse nada, apenas uma mosca o irritando. Então se virou para o homem estirado no chão que tentava se levantar.

_Me desculpa, mais não posso te deixar machucar esse pobre homem.

A gargalhada que ele soltou aumentou ainda mais a minha fúria.

_E você vai fazer o que piralha? Vai chorar até eu me afogar nas suas lágrimas de coitadinha. Não tenho pena de mocinhas frágeis como você. Não seja ridícula ou vou ter que estragar esse rostinho lindo te ensinando boas maneiras.

_Talvez eu é quem deva te ensinar a não sair agredindo as pessoas desse jeito e nem subestimá-las, mais algumas lições são difíceis de ensinar e algumas pessoas só aprendem fazendo ou no seu caso apanhando.

_Já que é assim vamos ver do que você e capaz.

Disse o homem vindo em minha direção com os punhos serrados. E em um minuto tentando me acertar um soco .

No instante que ele veio para cima de mim tentando me acertar me esquivei com uma velocidade incrível e fiz isso quando ele continuou tentando me acertar, tentando manter distância o máximo possível já que eu sabia que não agüentaria levar um soco daquele cara, ele era três vezes mais forte do que eu e se me acertasse me derrubaria fácil, então decidi usar a inteligência não a força, deixei que ele se cansasse o suficiente tentando me acerta para que eu revidasse. Quando consegui finalmente

acerta lo a surpresa o feriu mais do que o soco. Ele caiu colocando a mão onde eu acabará de acertar e seus olhos correram pelo salão olhando a reação das outras pessoas que nos observavam sem acreditar que eu tinha acabado de fazer aquilo, foi como jogar lenha na fogueira o homem estava fora de si, furioso vindo com tudo para cima de mim então peguei uma cadeira e arremessei em cima dele, ele caiu com a cabeça sangrando.

_Sua vadia, como ousa me acertar.

_Você é muito mais forte que eu estou em desvantagem tive que equilibrara a luta, por acaso está começando a ficar com medo. Se você concordar em me deixar sair daqui com meu novo amigo eu não te bato mais.

_Acha que eu estou brincando vou acabar com você e depois vou continuar o que comecei com o Eric, não constumo perder.

_Então esse e o nome dele obrigado pela informação!

Digo com ar deboxado para o homem que tentava se levantar do chão.

_Isso não vai demorar muito só um soco e você já era docinho.

_Tem toda razão vai acabar logo.

Digo já dando um chute bem na cara dele e antes que ele pudesse reagir começo a socá-lo várias vezes, meus braços não se cansavam de bater e a cada golpe eu sentia mais raiva então quando ele caiu para trás e não se levantou achei que tinha matado o homem fiquei horrorizada com o modo que todos me olhavam assustados ele era bem maior e mais forte que eu e mesmo assim lá estava ele jogado no chão incosciente e eu estava em pé com os braços tremulos e punhos ensanguentados.

Me virei e vi Eric em pé me olhando com uma expressão confuza no rosto e um minuto depois ele deu um passo em minha direção esticando o braço como se quisesse me tocar. Foi ai que senti alguém puxando minha trança com força para trás e a última coisa que ouvi foi uma rizada assustadora no meu ouvido .

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Comments

Kellyla Nunes

Kellyla Nunes

Que história mais louca.

2024-01-28

1

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