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Detetive Eduardo

— É melhor ir para casa senhorita Jones, é perigoso andar sozinha por aí tão tarde.

Ana

— Deve ser mesmo, já que não estamos seguros nem mesmo em uma delegacia, cercados de pessoas que juraram servir e proteger.

Ela está prestes a virar as costas quando Eduardo segura o braço dela com força demais e acaba puxando ela contra ele o corpo de Ana bate contra o dele e seus rostos ficam muito próximos e eles ficam assim por alguns segundos, mas que para os dois parece uma eternidade. Quando Ana se dar conta ela o empurra e o afasta dizendo.

Ana

— O que pensa que está fazendo?

Eduardo

— Com toda certeza nada do que está imaginando.

Ana balança a cabeça e simplesmente não sai andando dali ela pretende pegar um táxi mais a frente , ela então pega o seu celular e está prestes a ligar para André, mas então ela vê a hora e já é bem tarde , mesmo que ela soubesse que se ligasse ele iria até ela na mesma hora, mas levando em conta que ele precisa está em uma reunião amanhã cedo ela resolve não ligar, ela então liga pedindo um táxi que pega ela uns dez minutos depois , ela chega em casa tranca tudo e vai tentar dormir, mesmo que seja bem difícil depois de um longo tempo ela finalmente consegue .

Na manhã seguinte Ana acorda determinada a fazer alguma coisa para descobrir quem está atrás da sua família e para se sentir mais útil e mais forte, ela se arruma para ir ao trabalho, e resolve tudo que precisa pela manhã, e quando chegar a hora do almoço ela vai para um compromisso que ela pediu para sua secretária marcar, quando ela chega no estande de tiro ela ainda está meio perdida mas um professor se aproxima para auxiliá-la.

Professor

— Boa tarde você deve ser a aluna que se matriculou em cima da hora hoje não é mesmo?

Ana

— Você se aproximou de mim sabendo que sou a nova aluna então por que fazer uma pergunta da qual você já sabe a resposta?

Professor

—Me desculpa foi um pouco idiota, mas é só para poder puxar assunto e quebrar o clima de tensão que fica quando os novos alunos chegam.

Ana

—Eu entendo , mas não estou aqui para fazer amizade e nem para que quebre nenhum clima vim aqui para que me ensine a tirar então eu espero que faça apenas o seu trabalho.

Professor

— Tudo bem é uma daquelas apressadinhas e mandonas né bom vamos até a sua cabine.

Ana

—Eu não sou apressadinho só que o meu tempo é curto então podemos começar?

Professor

— Claro , coloque os abafadores e aqui está sua arma ela já está carregada e engatilhada , você só precisa apontar no alvo e atirar quando terminar aperte este botão, e o alvo será trago até você e assim vai saber quantos acertou.

Ana

— Se eu nunca atirei como vou acertar o alvo?

Professor

— Você precisa tirar para que eu veja a técnica que usa e saber como melhorar mesmo que nunca tenha tirado na vida você vai ter uma postura que se adequa a você o seu pé de apoio e até mesmo seu olho dominante.

Ana escuta atentamente tudo o que o professor está falando mas em sua cabeça parece tudo complicado demais, ela coloca os abafadores e o professor explica como segurar a arma e quando ela puxa o gatilho o coice assusta um pouco então ela para de atirar.

Professor

—Você precisa ficar atenta o coice sempre virá após o tiro então não se assuste e não perca a concentração você precisa focar apenas no alvo respire se concentre e tente de novo.

Então ela faz novamente como ele explicou e finalmente começa a aparecer um pouco mais fácil do que ela imaginou, nas suas primeiras tentativas ela só conseguiu acertar e de raspão mas ela pede para tentar novamente ele modifica um pouco a posição em que elas se firma e diga para ela focar apenas em um ponto, e quando ela faz finalmente acerta e Ana fica muito feliz com isso. o seu horário termina e ela pede para ele remarcar no mesmo horário amanhã, ela quer aperfeiçoar sua Mira e depois que ela estiver com prática consegui um posse de arma não seria tão difícil assim.

Ana volta para empresa eu trabalho o resto do dia, não muito longe dali Sebastião evitou encontrar com Ingrid durante todo o dia para deixar ela ter o seu momento e dar tempo dela pensar nas coisas e decidir se o perdoa ou não!

Ingrid passou parte da manhã no quarto que não queria encontrar com o Sebastian e sim porque ela queria pensar em quem poderia estar tentando fazer mal a sua família já que agora ela sabe que sua irmã está morta e Henrique não teria culhão para planejar isso sozinho mas ela queria ter certeza absoluta sobre isso então no final do dia ela procura por ser baixa porque estava no seu escritório alguns papéis.

Ingrid

— Toc toc Oi boa tarde Sebastian será que podemos conversar?

Sebastian

—Oi é claro princesa sobre o que aconteceu ontem?

Ingrid

— Na verdade não, olha, eu sei que eu fiquei bastante chateada, eu sei tudo que a minha irmã fez, e sei que ela merecia ser punida eu só não queria que vocês se envolvessem em nada disso sujar as mãos, sabe quanto problema isso pode causar? Agora deixando isso de lado por enquanto eu quero que a gente foque em descobrir quem está querendo fazer mal a nossa família, acho que agora isso é o mais importante.

Sebastian

—Eu concordo vou fazer como está dizendo agora, mas não se preocupe já estamos investigando eu e o Jonatas.

Ingrid

— Eu não vim aqui para ouvir você falando que é para ficar de fora disso Sebastian, são meus filhos também, é a nossa família e eu quero ajudar no que for possível.

Sebastian sorri ao notar que mesmo com os anos a teimosia de Ingrid continua a mesma a determinação que ela tinha quando decidiu se casar com ele ainda estava ali como se o tempo não tivesse passado.

Sebastian

— Muito bem , senta vou te colocar a par do que estamos investigando.

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