06

No banho Ana só consegue pensar nos sangue , na cena e seu estômago revira, ela sabe que foi o certo, mas mesmo assim tudo é bem complicado lidar com isso do mês o jeito , quando ela sai o André está sentado na cama e olha para ela.

Ana

— Pensei que já tinha ido.

André

— Eu poderia, mas tem algo te incomodando eu sei, usou o sexo para descontar sua frustrações, ao menos mereço saber o que está acontecendo.

Ana

— Foi um dia difícil como eu disse, e tem esse detetive.

André

—Um detetive? Mas que detetive? E o que ele quer ?

Ana

—Ele só está tentando encontrar algo contra a minha família, pelo que entendi ele parece ter algo contra o meu pai uma birra talvez.

André

— Bom, se ele está te incomodando sem provas podemos apresentar uma queixa de assédio.

Ana

— E de que isso adiantaria? Só acenderia a fagulha da curiosidade dele, o fazendo fuçar mais do que ele já está fazendo.

André

— Entendo o seu ponto de vista, mais como um detetive ele sabe que está fazendo uma abordagem ilegal se ele não apresenta nenhuma prova.

Ana

—Tudo bem, conversamos sobre isso outra hora estou cansada e prevejo que esse detetive vai ser uma pedra no meu sapato e vou contar com a sua ajuda para removê-lo.

André

— Pode contar com isso, sou o advogado da empresa mas sempre que precisar da minha ajuda sabe que vou estar aqui por você não é?

Ana

—Obrigada André, mas não me olha com esses olhos de cachorro abandonado, sabe que isso me irrita.

André

—Acho que você nunca vai mudar com esse seu jeito mandão e autoritário, porque é tão difícil aceitar que eu gosto de você Ana?

Ana

—Se vai começar com essa baboseira é melhor você ir embora, já tenho muita coisa para lidar André, não quero lidar com os seus sentimentos, guarde isso para você tudo bem?

André

— Ana ?

Ana

— Para André fui clara desde o início, não quero um relacionamento, você aceitou, não comece agora com esses papos loucos ou então paramos aqui.

André olha para ela , se levanta da cama e diz.

André

— Acho que tem razão é melhor eu ir.

Ele olha para ela novamente na intenção de ver em seus olhos que ela querer que ele fique, mas ele não vê, quando ele termina de se vestir e vai até a porta ele olha para ela que já vestiu uma camisola, Elle sorri de forma desanimada e então sai e Ana tranca a porta, se encosta nele e respira fundo ela não queria ficar sozinha hoje, mas também não queria dar falsas esperanças ao André.

Ela então vai para cama, já que precisa descansar, longe dali o detetive Eduardo estava trabalhando na sua investigação, no seu quadro de provas que mais parecia uma teia de aranha de tanta linha atravessada, no centro a foto de Sebastian e em volta varias outras fotos de crimes e desaparecimento incluindo o da Helena que ele tem uma foto da imagem de segurança dela sendo levada por um homem que foi encontrado depois entre os mortos em dois carros diferentes de alguns gangster que estavam nos limites da cidade. Ele tinha mais perguntas que respostas, mas ele sempre teve a certeza de que todos esses crimes estavam ligados ao Sebastian, até mesmo a foto da cena do crime de Virginia estava ali e ligada ao Sebastian que havia sido inocentado.

Eduardo

—Eu só preciso de uma prova contra você Sebastian Jones e então não terá como fugir.

Ele encara aquela bagunça toda que para ele é um caso solido, mas que não havia nenhuma prova se quer, ele sabe que sem uma prova tangível se aproximar da família Jones causaria mais problema que solução, mas ele precisava fazer isso.

Na manhã seguinte Todos acordam cedo para as suas rotinas de trabalho, hoje era o dia em que Ingrid almoçava com o Dylan e a Ana , o Heitor até ia a principio mais depois dos 19 parou, então virou uma rotina apenas para os três, era quando Ingrid enchia seus filhos de perguntas sobre relacionamento, casamento e por ai vai, eles combinam de se encontrar no restaurante de sempre ao meio dia, todos trabalham durante toda manhã e quando chega a hora do almoço eles se encontram no restaurante, Ingrid foi a primeira a chega o Sebastian a trouxe e depois vai busca-la. Ana chega logo depois ela beija e abraça sua mãe e com pouco chega o Dylan.

Ingrid

—Meus filhos parece que cada vejo que vejo vocês , estão diferentes.

Ana

—Mas não estamos mamãe relaxa, não perdeu nadinha.

Ingrid

—Desde que decidiram sair de casa, tudo parece tão vazio por la, a casa parece enorme só para mim e seu pai.

Dylan

—É sua casa dos sonhos, você a amava antes mesmo de nos ter mamãe.

Ana

—Isso é verdade, foi quando seu pai me deu ela de presente que percebi que estava ...

Dylan e Ana

—Completamente apaixonada por ele.

Ana

—Rsrs é nos sabemos disso.

Dylan

—Já nos contaram milhares de vezes.

Ingrid

—E mesmo assim me emociono toda vez que me lembro, seu pai foi a minha luz na escuridão.

Ana

—Nos sabemos mãe e sei que sabe que o papai te ama até hoje da mesma forma, eu nem sei como isso é possível.

Ingrid

—Vai entender quando se apaixonar minha filha.

Dylan

—Como você sabe que está apaixonado por alguém?

Ingrid

—Está interessado em alguém meu filho?

Dylan

—Não , é... não é isso eu só não entendo o conceito de se estar apaixonado, como vai saber que se realmente esta apaixonado ou só acha a pessoa bonita?

Ingrid

—Por que é diferente, estar apaixonado faz você ver o mundo de outra forma, quando você esta apaixonado a pessoas que quer ela quase brilha quando você olha para ela, seu coração dispara quando seus olhos se encontram , sente sua mão suar sem estar com calor e seu coração se aquece toda vez que estão juntos, quando essa pessoa sorri é como se o sol brilhasse até a noite.

Ana

—Tudo isso parece muito lindo, mas tudo isso é só um instinto é como um feromônio para atrair a outra espécie e se reproduzir.

Ingrid

—Querida você é muito cética quando se trata de sentimentos .

Ana

—Não é ceticismo mamãe paixão amor, tudo isso se trata de hormônios , quando se cérebro nota que você reparou em alguém mais de uma vez ele começa a liberar Ocitocina e vasopressina a mistura desses dois hormônios te da aquela sensação de apego emocional e te precisamos de um nome para isso, ai colocaram como paixão , amor , mas é só uma atração e nosso instinto de reprodução, preservar a espécie em si.

Ingrid

—Eu desisto de você menina você ainda consegue ser mais teimosa que seu pai, quero ver se vai continuar pensando assim quando achar a pessoa certa.

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