Capítulo 13 Continuação

Capítulo 13 

Continuação 

Meredith

-- Papai vamos andar pela praia e procurar conchinhas?

-- Está tarde filha e perderemos a mesa\, e teremos que ir embora.

-- Ah então vamos aqui mesmo. É que eu queria que a pro pegasse conchinhas comigo.

-- Depois nós vamos.

-- Amanhã você ainda vai estar aqui?

Ana me pergunta curiosa.

-- Vou sim.

-- Onde pra eu te achar.

-- Filha a pro veio descansar e se divertir.

-- Deixa ela. As dez horas vou estar aqui neste quiosque ok. Agora guarda a minha cadeira que vou ao banheiro.

-- Me leva pro\, também quero ir.

Ana se levanta e eu me levanto em seguida. Sinto uma tontura e sou obrigada a me sentar novamente.

-- O que foi?

Os três me perguntam preocupados.

-- Esqueci de me alimentar hoje. Ju pede uma vitamina de morango e um hamburguer pra mim\, por favor.

-- Pede pra mim também papai.

-- Mesmo sabendo que você não vai comer né srta. Ana.

Agora me levanto devagar e vamos ao banheiro.

-- Pro que legal encontrar a senhorita aqui\, alegrou a viagem.

-- Ah é\, não sabia que gostava tanto assim de mim.

-- Eu gosto de você pro eu não gosto da escola.

-- Isso vai mudar\, entra aqui e só sai quando eu chamar tá\, vai usando que também vou usar a privada. Você sabe fazer sem sentar Ana?

-- Não pro.

-- Então espera que vou forrar a privada pra você\, tá.

-- Tá.

Usamos o banheiro, lavamos as mãos e voltamos para a mesa. E cadê Jussara? A vejo dançando com um rapaz.

-- Ela que se levantou ou vieram chamá-la para dançar.

-- Assim que você saiu\, ela foi chamar o garçom e a chamaram para dançar. Eu fiz seu pedido.

-- Obrigada.

Nossos pedidos chegaram e são idênticos. Olho para Bruce e ele diz.

-- É o preferido dela.

-- O meu também.

-- Você tem esse cheiro pro\, cheiro de morango.

Fico vermelha de vergonha, e vejo Bruce abaixando a cabeça e sorrindo.

Ana continua comendo e eu também. Que delícia.

-- Acho que você não vai conseguir comer tudo isso Ana.

-- Ela não consegue\, mas não faz menor.

-- O papai come pro.

-- Eu não vou comer hoje não\, já comi.

Ana só comeu metade do lanche.

-- Srta. Meredith coma a outra metade antes que esfrie.

Eu não resisto e aceito.

-- Tem certeza que não quer?

Ele faz que sim com a cabeça.

Quando dou por mim estou ensinando Ana a contar, é mesmo um absurdo, mas ela não sabe contar.

A ensino contar quantos copos tem na mesa, depois pegamos os palitos de dentes e começamos a contar.

-- Muito bem Ana\, você foi muito bem hoje parabéns.

Ela fica extremamente feliz com o elogio.

-- Srta. está ficando tarde para essa mocinha preciso levá-la para casa.

-- Ah sim\, você pode esperar eu vou pagar a minha conta e já vou para o hotel\, ou ficará tarde para eu voltar sozinha.

-- Eu já paguei.

-- Não precisava\, obrigada.

Saímos do quiosque e Bruce vai em direção à praia.

-- Então tchau vou para o hotel.

-- Vamos até minha casa eu pego o carro e te levo. É que tenho uma casa aqui perto e viemos a pé pela praia estou descalço.

-- Oh não quero incomodar\, te dar esse trabalho todo\, o hotel nem é longe.

-- Eu não vou te deixar ir sozinha para o hotel\, já que minha filha te impediu de conhecer alguém\, e nós dois aproveitamos a sua companhia.

-- Imagina fiquei com vocês porque eu quis. Você viu como ela aprendeu a contar?

-- Eu vi. Obrigado!

Ana ia andando na nossa frente, correndo fomos para beira do mar onde a areia não é tão fofa e é mais fácil de andar.

-- Fora da escola ela é um doce de menina.

-- Acho que na escola ela percebe que não está junto com os amigos\, que não sabe tudo que os amiguinhos sabem.

-- Pode ser isso mesmo.

-- Pensei que você iria aproveitar mais a noite srta. Meredith.

-- Agora é chato ficar lá\, não venho mais com elas.

De longe vejo uma casa enorme e solitária a praia ficou bem mais baixa do que a rua. Subimos uma escada.

-- Aceita alguma coisa?

-- Não obrigada.

Limpamos os pés e entramos na casa.

-- Eu já volto só vou me calçar.

-- Senta pro.

Eu me sento, mas Bruce não demora.

-- Vamos filha levar a sua pro no hotel dela.

-- Vamos papai.

-- Obrigada.

Fico muito sem graça nem sei como vim parar aqui. Saber eu sei, mas é inacreditável. Gente, eu só queria passar o resto do fim de semana assistindo série e me entupindo de porcarias. Mas não estou na casa do homem e prestes a entrar no carro dele, a voz dele não sei de onde conheço, o olhar dele me deixa sem graça de tão penetrante, parece que ele me desafia.

Agora Ana conta tudo que vê.

Está contando os carros estacionados na rua.

Sorriu apesar de saber que é assim que acontece com os alunos, nunca vejo pois nunca estou no depois.

-- Parece que você criou uma monstrinha professora.

-- Não vejo a hora dela estar lendo as placas.

-- Eu também.

Em frente ao hotel nos despedimos.

-- Pro amanhã as dez estarei no quiosque.

-- Xiuu\, Ana. Srta. Meredith\, não queremos atrapalhar o seu passeio\, estaremos pela praia\, não se prenda a Ana.

-- Tudo bem\, deixa ela.

Me despeço e entro no hotel. Antes fico dando tchau para Ana. Ela dobra o pai dela. Ele faz tudo que ela quer, só não faz mais por não ficarem tanto tempo juntos, ele quem disse.

Já é tarde e pretendo aproveitar o dia, tomo um banho e durmo. Espero que as meninas não me acordem quando chegarem.

                Dia seguinte 

 Meri

Acordo e nada das meninas. Olho o celular para ver se tem mensagens.

No nosso grupo tem.

Rafa-- Não me espere.

Ju-- Nem a mim.

Eu-- Safadas.

Tomo banho e desço vou tomar café da manhã, já fiz uma bolsa com as coisas que vou levar para praia.

Quando estou saindo do hotel as meninas estão entrando.

-- Bonito né\, é para isso que me tiraram de casa?

-- Aí Meri desculpa\, mas tinha um pra você\, mas você veio embora.

Ju se explica.

-- Comigo as coisas não funcionam assim. Ju. Vocês vão dormir?

-- Não só vou tomar um banho e já vou pra praia. Pega um guarda sol pra nós.

-- Tá bom Rafa.

Vou para praia deixo as minhas coisas com mesmo rapaz que aluguei cadeiras e o guarda sol e vou dar um mergulho. Ah não parece brincadeira adivinha quem vem saindo da água só de sunga, como ele é forte, ontem não reparei.

-- Está me seguindo professora?

-- Não\, mas parece eu sei já que cheguei depois.

-- Estou brincando.

-- Vou dar um mergulho.

-- Vai lá professora.

Eu ando um pouco e olho para trás ele está me olhando. Aí que é isso gente.

Dou alguns mergulhos e saio do mar. E o home está no mesmo lugar.

-- Tão cedo professora.

-- Eu acordo cedo todo dia\, mas hoje estava ansiosa para aproveitar a praia.

-- Ana ainda dorme.

-- Vou ficar ali. Aponto para ele.

-- Pode mesmo levá-la até você.

-- Pode sim. Se eu soubesse que iria encontrá-la aqui teria trazido forminhas para fazermos letras com areia.

-- Ela tem. E tem de formas geométricas também.

-- Então traga\, que vamos brincar.

-- Tchau ela pode acordar\, e não conhece bem a empregada.

-- Tchau Sr. Bruce.

Eles tem as coisas, mas não sabem usar...

Continua

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