No dia seguinte, cedo pela manhã, as criadas foram acordar Luna, prepararam a água para um banho e quando ela saiu, o café da manhã já estava servido em seu quarto.
Luna ficou na biblioteca por algumas horas a mais. Depois, um carruagem parou nas portas do palácio. Dele desceu uma mulher refinada e muito bem vestida. Ela usava um vestido longo e elegante de cor verde esmeralda, que combinava muito bem com ela.
Ela deu ordem para seu assistente descer tudo enquanto se aproximava do guarda que estava na porta.
-Bom dia, jovem.
-Bom dia, senhora. O que a senhora deseja?
-Eu vim ver a princesa para uma prova de vestuário.
-A princesa não pode recebê-la.
-Desculpe, mas foi ela mesma quem me chamou.
-Já disse que ela não pode recebê-la.
-Olhe aqui, rapazinho, me disseram que se não me deixassem passar, eu deveria dizer para essa pessoa que ela mesma lidaria com você.
-Senhora, volte atrás.
-Recue, soldado.
Luna apareceu pelas portas atrás do soldado. Quando ela percebeu que havia chegado a hora em que a costureira que a criada havia contratado viria, ela se aproximou das portas. Justo quando chegou, viu o guarda expulsar a mulher sem nem mesmo perguntar se ela queria vê-la.
-Ela tem minha permissão para entrar.
-Hahaha. Isso não importa, você não tem permissão para visitas.
-Como você se atreve a falar assim com a princesa. Que falta de educação é essa?
A modista estranhou ao ler a carta que a criada da princesa tinha enviado no dia anterior. Nela, indicavam que, se não a deixassem passar, que dissesse ao guarda que teria um problema com a princesa. Agora, ao ver como ele tratou Luna, ficou furiosa, percebendo que não era muito amada ali.
— Cale a boca, senhora, e não se meta. Isso é uma ordem da concubina Carolina.
— Pouco me importa qual foi a ordem que essa raposa te deu.
Disse Luna, levantando a voz.
— Se você não agir agora para deixar a modista passar, eu mesma a correrei daqui, e não será bonito. Isso é uma certeza!
— Já disse que você não tem…
Cansada das tolices que o guarda falava, Luna acabou dando um soco fechado na cara dele. O soldado não viu isso chegar e ficou inconsciente no chão.
Os outros guardas, junto com a modista e seus ajudantes, ficaram assombrados, de boca aberta.
Sacudindo as mãos como se estivesse se livrando de sujeira, Luna disse, olhando para a modista:
— Desculpe-me meus modos, sou a princesa Luna. É um prazer tê-la aqui no palácio. Por favor, passe.
— O prazer é meu, alteza. Eu me apresento, sou Azucena Conte, dona e modista de uma pequena casa de moda na cidade.
Luna guiou a modista ao quarto dela, e os guardas não se colocaram no caminho, pois não queriam receber também um soco na cara.
Logo atrás delas, vinham os ajudantes de Azucena, carregando grandes malas e caixas onde traziam roupas que poderiam agradar a Luna.
Já sentadas e com uma xícara de chá na mão, Luna foi contando seus gostos para roupas. Não queria nada extravagante, preferia vestidos simples. Sapatos confortáveis e discretos. Também pediu roupas que pudesse usar durante os treinamentos de esgrima, calças, camisas e sapatos parecidos com os que os homens usavam.
A costureira ficou surpresa com os gostos e os pedidos da princesa e ficou encantada com ela.
Depois de tudo terminado, Azucena se retirou prometendo mandar tudo que Luna solicitou o mais rápido possível.
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Atualizado até capítulo 73
Comments
Gislene Ramos
as mulheres deveriam entender, homens não gostam de mulheres boa,infantil demais, tudo tem que ser dosado.
2024-10-18
4
preta nascimento
ansiosa kkkkk
2024-05-29
2
Nehinha Marins
estou nervosa 😓
2023-10-25
3