Luna, completamente enfurecida com a empregada, caminhou até tê-la em sua frente.
Com uma cara fria, desprovida de alguma expressão, disse-lhe...
-Melhor você ir buscar meu café da manhã agora mesmo, se não quiser que eu corte sua língua por ser tão arrogante comigo. Ou é que você ainda não percebeu que eu sou uma princesa e você uma simples empregada.
Enquanto soltava suas palavras, a empregada havia perdido a cor em sua expressão. Ela não podia acreditar que a princesa Luna, na verdade, tivesse essa personalidade. Sempre que alguém lhe falava mal, ela apenas abaixava o olhar, mas agora não só não olhava mais para o chão com timidez, mas também respondia com voz alta e segura.
-Per..., perdoe, princesa - a empregada já tremia de medo pelo olhar tão assustador de Luna.
-Vou trazer seu café da manhã imediatamente. - ela saiu correndo apressada por trazê-lo, não iria mais tentar faltar com respeito.
Assim que Luna a viu sair, começou a rir, a empregada quase se urinou, ha ha ha. Embora ela tenha se irritado com a falta de educação da empregada ao entrar sem bater na porta, ao passar da conversa ela queria rir. A garota, muito assustada, fazia algumas caretas, o que causou sua vontade de rir. Mas felizmente seu rosto não se distorceu e ela manteve sua postura firme enquanto a enfrentava.
Em pouco tempo, a mesma empregada chegou com o café da manhã. Esse era um verdadeiro café da manhã, não como os que Luna já estava acostumada a comer desde que se casou com Max. Havia chá, torradas com diferentes geleias e frutas cortadas em um prato. Uma verdadeira iguaria.
A empregada deixou a bandeja na mesa que estava em um canto perto da janela e saiu como se sua vida dependesse disso. Ha ha ha. Essas reações eram tão engraçadas para a nova Luna.
Hoje era um dia lindo, havia sol e uma brisa suave.
Depois de terminar o café da manhã, Luna queria sair e explorar esse novo mundo, então se arrumou um pouco e se calçou. Pronta, saiu pela porta e desceu as escadas, caminhando até chegar a um belo jardim. Era o jardim onde Carolina inventou a primeira vez que a tinha insultado para que seu marido a repreendesse.
No caminho para lá, encontrou vários empregados e guardas que não podiam acreditar na audácia daquela mulher. Ousando sair do quarto depois de ter matado o filho não nascido do príncipe e caminhar por ali como se nada tivesse acontecido.
Ao longe, pôde ver uma loja e nelai distinguiu duas pessoas sentadas em uma pequena mesa.
(a loja, parecida com isso. Também poderia ser chamada de quiosque, tenda ou barraca para eventos)
Eles estavam bem grudados enquanto seguravam as mãos e sorriam, até olharem para onde Luna estava. Os sorrisos desapareceram de repente e mostraram apenas expressões de nojo e raiva.
Sim, o casal era formado pelo idiota, mais conhecido como o príncipe herdeiro Max, e a raposa venenosa da concubina Carolina. Ambos destilaram uma enorme vontade de matar Luna, embora também tenham ficado surpresos em vê-la parada e com um sorriso nos lábios, quando se supõe que, depois daquela punição, ela deveria estar de cama por semanas, rogando para que suas feridas não se infectem.
Luna decidiu ignorá-los e deixá-los com vontade de dizer algo a ela, mas o estúpido, pensando que ela ia fugir porque tinha medo deles, a chamou.
- Luna! Para onde você está indo? Venha aqui e mostre respeito a mim e a Carolina\, insolente!
O grito dele incomodou Luna. O pobre idiota acredita que ainda está falando com a velha Luna que aguentava todos os seus maus tratos. Pobre imbecil, o que o espera.
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Atualizado até capítulo 73
Comments
Anonymous
Agora a cobra vai fumar
2025-02-07
0
Ezanira Rodrigues
Iludido.Vocês contam ou eu conto?
2025-03-09
1
Luzia
É agora que eu quero ver kkkkk
2025-01-16
2