Capítulo 10

Carolina estava irritada, dava para perceber isso, se olhando bem em seus olhos, havia uma grande fúria neles. Ela não conseguia acreditar que a estúpida, que não seria imperatriz, havia dito essas palavras.

Parecia que Luna havia mudado muito depois das chibatadas que havia recebido.

Só de lembrar das chibatadas fazia seu coração pular de alegria. Podia fechar os olhos e imaginá-la, amarrada com as mãos na árvore, chorando e suplicando ao soldado que rasgava suas costas.

Embora ela não devesse estar lá, pois precisava descansar, escapou de seu quarto sem ser vista e foi ver o espetáculo. Não podia perder aquilo.

Foi muito difícil fazer com que Luna recebesse aquele castigo. Ela sofreu um hematoma nas costas e outros nos joelhos. Embora, no início, o que Carolina visava era a morte de Luna pela suposta morte do bebê, as chicotadas não eram má ideia. Carolina daria um jeito para que ela morresse de outra maneira.

E se vocês se perguntam por que "suposta morte", é porque nunca houve um bebê. Tudo foi parte de um plano que ela havia criado com a ajuda de sua criada e do médico para que Luna fosse condenada à morte.

Sua criada, Rosa, deveria ir ao quarto de Luna e dizer a ela para descer e buscar seu café da manhã, para que se encontrassem Carolina nas escadas e, bem na hora que Max passaria para ir ao seu estúdio, Carolina fingiria que Luna a derrubou. Depois, o médico teria que dizer que ela havia perdido o bebê.

O plano deu certo, apesar da maldita não ter morrido. Agora, o que a desconcerta é a atitude de Luna. Quem ela pensa que é? Algo precisa ser feito para que ela volte a seu lugar! Não perdoaria essa forma de se dirigir a ela.

-Querido... O que você acha que está acontecendo com a princesa? Ela agiu de forma estranha, não acha?

Perguntou como se nada tivesse acontecido.

-Não sei. Mas eu vou descobrir.

Disse ainda desorientado. Luna foi embora e ele nem mesmo conseguiu fazê-la se calar. Ela simplesmente partiu, sem deixá-lo responder.

Essa versão de Luna não lhe agradava. Ele preferia a versão anterior, da esposa tímida e passiva que jamais se defendia dele. Ela apenas aceitava o castigo sempre que cometia um erro.

Enquanto pensava nisso, Carolina se aproximou ainda mais dele, com a boca perto de seu ouvido.

-Querido, por que não vamos para o meu quarto para esquecermos desse momento ruim?

Perguntou com uma voz sedutora. Essa era a melhor maneira para tê-lo comendo na palma da sua mão.

A ideia agradou a Max, mas algo parecia estranho.

-Mas você não pode - disse a ela.

Carolina, confusa, perguntou:

-O quê? Por que não?

Ela estava confusa.

-Porque você acabou de perder o bebê.

Ele disse enquanto a olhava fixamente e um pouco triste, já que era algo recente e não queria que sua amada se sentisse mal.

Carolina quase se bateu por ter se esquecido de algo tão importante.

-Sim, você tem razão. Não podemos, desculpe, mas temos que esperar um tempo para fazê-lo de novo e que seja seguro.

Fingindo tristeza, ela disse:

- Me perdoa\, amor. Eu não estava pensando direito quando falei aquilo.

- Não se preocupe\, não aconteceu nada. Melhor você vir aqui e me dar um beijo.

Ela se aproximou e deu um pequeno beijo, mas Max agora queria mais, então ele aprofundou-o um pouco.

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Comments

yza

yza

Só pensa com a cabeça de baixo

2023-05-13

17

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