Capítulo 6

No segundo dia de estar naquele calabouço frio, sujo e escuro, Max apareceu com um olhar pior do que tinha no dia do incidente. Seu olhar transmitia puro ódio.

- Você matou meu filho - disse ele com raiva. Luna encheu-se de medo.

- Não\, Max\, não fui eu. Ela caiu sozinha da escada\, eu não toquei nela - ela tentava explicar\, mas ele só riu.

- haha você realmente acha que eu acreditaria em algo que você diz?

- Max\, por favor. De verdade\, não fui eu - ela disse enquanto chorava.

- Tirem ela daqui! - ele disse aos guardas enquanto se afastava sem dizer mais nada.

Luna foi agarrada pelos braços com força e levada para fora, eles não se importavam se a estavam machucando. Eles a levaram para um pátio onde alguns guardas e damas estavam esperando por ela, todos a olhavam com ódio. Alguns nobres estavam presentes, em seus olhos havia indiferença, pois na verdade eles não gostavam nem dela nem de Carolina, ambas eram um obstáculo para cada um deles em seus planos de obter poder querendo se relacionar com a realeza. Eles a arrastaram para uma árvore e a amarraram com cordas que por estarem tão apertadas machucaram seus pulsos. Foi lá que ela percebeu o que iam fazer com ela.

- Pelo crime de matar meu filho não nascido e atentar contra a concubina Carolina\, você será punida com 50 chicotadas.

Ao ouvir as palavras de Max, Luna ficou histérica.

- Não! Não! Max\, por favor! Eu não fiz nada - ela gritava.

- Cala a boca! Agradeça a Carolina por não ter te matado pelo que você fez! - gritou\, embora na verdade não a matasse porque se o fizesse poderia afetar seus planos se o pai de Luna ficasse bravo com ele.

Embora ela pedisse piedade e dissesse que não tinha sido com Max, pouco importou e ele deu o sinal.

Um soldado se aproximou e rasgou o vestido por trás enquanto outro com um chicote se colocou na frente de sua espalda para começar com as chicotadas.

Quando eles terminaram, Luna já estava completamente inconsciente, com as costas rasgadas e ensanguentadas. Quando Max se virou e saiu, eles a desamarraram e a levaram para o quarto para descansar. Por mais que Max quisesse matá-la pelo que fez, não podia por causa de quem era seu pai, então apenas a puniu dessa maneira. Mas seu ódio por ela era tanto que estava seriamente pensando em mandar um assassino matá-la sem deixar provas que o incriminem.

Quando Luna acordou, estava completamente dolorida, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Porque ainda o amava. Por mais que negasse, o amava. Então, não querendo mais viver daquela forma, levantou-se de sua cama com grande dificuldade e foi buscar algo que havia pedido comprar anteriormente. Um veneno muito poderoso que não fazia sofrer, apenas relaxava e depois você parava de respirar enquanto dormia. Fez um chá com isso e o tomou. Então, foi para sua cama e se deitou. Enquanto adormecia, pensava: "espero que paguem por tudo o que me fizeram, espero que sofram...". E assim, a bela Lua morreu, dando oportunidade para Ana renascer em seu corpo.