Os movimentos dela cessou, aparentemente está perdendo a consciência. Meu Deus o que faço, não posso chegar de repente ou estaria colocando a vida dela em risco e se eu ficar aqui pensando de mais irei demorar no socorro e ela pode morrer asfixiada.
Voltei no banheiro procurando algo para derrubar aquele monstro.
— Não é possível que não tem nada de útil.
Olhei em volta, em cima da pia havia uma garrafa de Macallan estava cheia, o cara que esqueceu isso aqui nunca irá se perdoar por perder essa belezinha aqui.
Apanhei a garrafa e corri para socorrer a moça, me aproximei com cautela e golpeei o bastardo na cabeça, imediatamente ele largou a mulher no chão e saiu cambaleando.
Preocupado com ela, chequei os sinais vitais, fiquei aliviado ainda ha pulsação, um pouco lenta, mas presente, afastei o cabelo do seu rosto, a conheci, a dançarina que vi tempos antes.
Joaquim: Moça, você está bem? Acorda preciso tirar você daqui.
Ela não acordava, entrei em pânico, não importa o que venha acontecer daqui para frente, não posso deixá-la aqui, só foi fechar a boca, o carra já estava em cima de mim, me acertou precisamente com um chute no estômago, sentir meus órgãos internos sendo dilacerados com o golpe brutal do animal.
Homem: Então é o salvador da pátria? Levanta que eu ainda não acabei com você.
Joaquim: Você nem deveria estar na sociedade, um cara como você deveria estar apodrecendo na prisão, servindo de namoradinha de presidiário.
Mais uma vez ele veio em minha direção, mesmo com a dor corroendo no meu estômago, eu tinha que dar uma lição nesse cara. Não sou adepto a violência, não a pratico, mas em casos extremos como esse não posso deixar ele se safar dessa
Em questões físicas, ele tem o dobro do meu peso, tecnicamente os músculos exagerados o deixará mais lento, ele deu dois golpes seguidos, desviei dos dois e soltei um gancho de direita no queixo dele, o filho da mãe estremeceu, mas não caiu.
Eu não tinha tempo a perder, a moça precisava da minha ajuda, infelizmente tive que apelar para o meu bom senso questão de sobrevivência, me posicionei na frete dele e o golpeei no meio das pernas, foi fatal ele caiu na hora, desgraçado gemia de tanta dor.
Chamei os seguranças, em instantes entraram meia dúzia de homens e levaram o agressor embora.
Voltei para onde ela estava caída no chão, a peguei no colo deitando-a em um dos sofás que ficavam próximo aos corredores que davam acesso aos banheiros.
A respiração dela havia voltado ao normal, o que era ótimo, devido ao trauma que passou ela apagou, sinto um leve cheiro de bebida, voltei a chamá-la.
Joaquim: Moça? Está me ouvindo, será que dá para acordar, estou ficando preocupado, acorda se não serei forçado a levar você para o pronto-socorro.
Lentamente ela começou a recobrar a consciência, quando ela abriu os olhos e me viu, ela ficou assustada e rapidamente se afastou-se de mim.
— Fique longe de mim. Não se aproxime.
Mantive uma distância para ela se sentir segura.
— Quem é você?
Joaquim: Calma, você está segura agora, lembra de alguma coisa?
— Ai meu Deus, aquele maldito queria me matar estrangulada.
Eu queria abraçar ela, e falar que o perigo já passou.
Joaquim: Calma, tá tudo bem agora, graças a Deus cheguei a tempo de para aquele desgraçado.
Ela estava um pouco confusa, claramente não confia em mim, o que eu entendo, de supetão ela fica de pé e saiu me deixando para trás.
Não posso deixá-la sozinha, sai correndo atrás dela, ela estava indo em direção a saída do clube, percebendo que eu havia seguido ela parou bruscamente.
— Porque tá me seguindo cara. Você é um maniaco?
Joaquim: Não, por favor, não pense mal de mim, eu não sou um maniaco, só quero ter certeza de que você ficará bem.
— Você não precisa fazer isso, estou bem.
Joaquim: Você está acompanhada? Tem como voltar para casa?
— Não precisa se preocupar, lhe agradeço de mais por salvar a minha vida, pego um táxi e vou para casa.
Ela é mais difícil que eu pensei.
Joaquim: Tá, você vai recusar a minha carona, é claro, me deixa pelo menos esperar o táxi aqui para você não ficar sozinha, é tarde, pode ser perigoso.
— Ok, pode esperar comigo. Obrigado.
Com uma distância segura ficamos esperando o táxi, um silêncio ensurdecedor pairava sobre nos, nenhum falava uma palavra.
Dez longos minutos depois, infelizmente, o táxi chega, abrir a porta doo carro para ela, com um aceno de lado ela entra no táxi sem deixar nenhuma brecha ao meu favor.
Bati a porta do carro, ficamos nos encarando.
— Obrigado pela companhia, boa noite, se cuida.
Joaquim: Não fiz mais que a minha obrigação.
Mais uma vez ela acena, o vidro da porta sobe, o táxi se afasta até sumir totalmente da minha frente.
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Atualizado até capítulo 35
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