CAPÍTULO 15

Sir ERIC e os seus homens percorreram por todo o entorno das terras pertencentes ao Clã Macgary, mas não cobriram por inteiro a propriedade, pois era extensa.

Cavalgaram a manhã toda e não viram nada de suspeito. Apenas alguns aldeões que já sabiam do motivo da presença daqueles guerreiros ali e acenavam felizes e confiantes.

Aqui e ali, algumas ovelhas pastavam sob o olhar cuidadoso de crianças pastoras que demonstravam a alegria de observar os guerreiros com alguns gritos.

Eric via ali ,uma comunidade feliz e preocupada em manter a paz local, confiavam neles para isso. Mas notou que os homens dali não faziam rondas ou tinham o costume de treinarem as suas espadas. Eram um povo fraco e indefeso.

----Essa fortaleza só não foi invadida por pura sorte ! ---conclui ERIC.

Lok concorda com o guerreiro :

---- Certamente. Eles são um povo que não cuidam da segurança, não treinam, não melhoram as muralhas...

---- Vamos voltar e ver o que o jovem Lino tem para contar-nos .

Com um assobio típico dos guerreiros de DUNHILL, ERIC chama os seus homens e retornam para a fortaleza na hora do almoço. Seguem num trote lento e compassado para analisarem as falhas da fortaleza.

Quando estavam próximos ao portão, duas mulheres chama a atenção do guerreiro. Elas caminhavam entre a vegetação baixa em direção a uma cabana próxima. Eric olha com curiosidade as duas figuras. A mais nova ele não podia observar o rosto, mas aquela forma de andar não lhe era estranha.

A moça tinha longos cabelos unidos numa grande trança que aí invés de ser adornada por fitas como as outras mulheres normalmente usavam, ela tinha flores de urzes amarelas nos cabelos. Mas o que prendeu o seu olhar foi o mover daquelas ancas, como se estivesse numa dança sensual. Ele ficou hipnotizado pelo movimento... até levar um cascudo na cabeça.

Vai quebrar o pescoço homem. Um guerreiro presta atenção na montaria, não em ancas arredondadas. ---Lok o repreende.

ERIC estranhou. A dias sem ter interesse nas mulheres que lhe ofereciam favores, e agora uma que nem o rosto viu, chama-lhe a atenção ao ponto de se distrair em cima do seu cavalo. Arqueando as sobrancelhas, fica pensativo e dá mais uma olhada naquelas" ancas dançarinas ".

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AVERY gostaria de ter o dom de desaparecer. Quando viu aqueles guerreiros chegando, logo viu Sir ERIC que se destacava entre os demais. Um frio na sua barriga seguido da sensação de fome. Era assim que ela se sentia ao vê -lo : fraca e faminta.

Sentiu corar apenas em lembrar da forma que aquele corpo forte se moldava ao seu. Era insano, mas ela adoraria ser beijada novamente.

---- Calma menina. Ele não lhe reconhecerá ainda...

---- Não sei o que está falando Tale...

---- Não seja boba,a velha Tale aqui sabe até dos seus pensamentos que te deixam corada.

AVERY se calou. Não duvidava do poder mágico da velha, e isso a envergonhava mais ainda, pois os seus pensamentos para com Sir ERIC não eram nada puros...

Ao chegarem na cabana,Liv veio correndo lamber os pés da sua dona,que o pegou no colo e encheu-lhe de beijinhos.

---- Pode ficar com o seu amigo. Vou preparar a nossa refeição. AVERY nem questionou, sentou-se num tronco sob uma árvore e ficou a acariciar o cãozinho, mas com os seus pensamentos naquele grande guerreiro que povoava os seus pensamentos.

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Ao chegar no grande salão para a refeição, ERIC descobriu que novamente a senhora estava acamada. Ele só esteve na presença semana primeira noite, quando ela confiou a segurança do seu povo a ele.

A tarde foi com os seus homens até o pátio de treino, precisavam manter a boa forma e a destreza com as espadas.. No meio do treino notou que os homens locais não estavam treinando. Tomou então a iniciativa de treina-los. Separou os que nunca haviam lutadores que tinham certa experiência e colocou todos para aperfeiçoar não apenas os golpes, mas também a esquiva.

Todos, inclusive os garotos treinaram, os menores com as suas espadas de madeira, tinham que estarem preparados para serem guerreiros e defenderem a sua gente.

ERIC deixou Lok no comando e seguiu até o tanque para se refrescar. Não entendia o porquê de um povo não saber lutar.

Em DUNHILL isso treinos se iniciavam na infância. As mulheres tinham as suas próprias adagas e sabiam como usa-las , outras sabiam usar arco e flecha.

Enquanto estava ali, encostado no poço e olhando a movimentação, Lino se aproxima disfarçadamente.

--- Sir ... sobre minha prima fugitiva, a única descoberta é que ela passou a noite na fortaleza na companhia de um cãozinho, mas depois evaporou.

---- Ninguém evapora garoto. E o outro assunto?

---- Sobre isso ,ainda nada de relevante .

---- Procure alguma informação sobre o senhor manco que se esgueira pelo salão. Tome cuidado, temo que ele saiba mais do que demonstra. E creio ser perigoso.

Dizendo isso, foi para seus aposentos para pensar em certa moça de ancas arredondadas e chamativas.

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OLÁ AMADINHAS...

OBRIGADO POR ME ACOMPANHAREM E DESCULPEM PELA DEMORA...

TENTAREI MELHORAR MEU TEMPO.

bjs.

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