GUERREIRO DA PAIXÃO

GUERREIRO DA PAIXÃO

CAPÍTULO 1

TERRAS ALTAS...ESCÓCIA

💥 MEADOS DE 1450💥

Lorde Cameron, senhor de DUNHILL , deixa bem claro ao seu irmão caçula sir ERIC Cameron, que não admitia uma negativa.

Ele iria com seus homens até o Clã Macgary, pois precisavam de ajuda com pequenos ataques a propriedade, onde aldeões eram roubados e alguns tiveram suas cabanas incendiadas.

ERIC fica pesaroso em deixar a fortaleza apenas para resolver pequenos ataques.

Ele era um guerreiro havia lutado grandes batalhas. Além de achar perca de tempo, ainda tinha as delícias que as mulheres faziam questão de lhe oferecer. Cada noite sua cama era aquecida por uma moça diferente querendo agrada-lo.

- Você irmão, sairá antes do amanhecer. Leve ao menos dez de seus homens , não sabemos o que poderá encontrar longo do caminho nesses 4 dias de viagem. - ordenou com sua voz de trovão ,que não admitia desobediência.

- Apenas acho desnecessário tirar guerreiros de DUNHILL para intermediar contendas insignificantes de aliados. - reclama ERIC com sua voz não menos potente, mas ainda assim ,respeitosa para com o irmão.

- Deixa de ficar com esses pensamentos. Prepare tudo para sua partida amanhã, depois deite-se com pelo menos duas mulheres bem dispostas a lhe conceder " favores".

- Gostaria de saber o que minha pequena cunhada Mery pensaria se te ouvisse agora irmão. - fala ERIC com zombaria.

- O que devo saber, senhor meu marido ? - pergunta lady Mary, que pelo jeito ouviu toda a conversa .

- Minha querida... acho que devemos dar uma volta pela fortaleza. - Connor fala com voz cautelosa com sua esposa.

Connor Cameron podia ser senhor de DUNHILL ,mas tinha lady Mary como senhora do seu coração.

ERIC sempre invejara o irmão por ter conseguido desposar uma mulher tão bela e astuta. Lady Mary comandava a vida em DUNHILL com mãos firmes e coração bondoso. Era amada e respeitada por todos. Mas ele, aos 25 anos ,preferia desfrutar da sua liberdade ao invés de ser acorrentado a uma só mulher.

AVERY MAC ALPIN não pensa duas vezes. Seu plano foi estudado e essa seria sua única chance.

Seu pai,o ferreiro Donald Mac Alpin havia deixado claro que não teria mais tolerância com suas atitudes que não correspondiam com o comportamento adequado à uma moça. Ele a casaria com o primeiro que aparecesse e pedisse sua mão, pois não estava disposto a criar bastardos. O cuidador de porcos era uma boa opção, era viúvo e tinha sua própria cabana.

Mas o pai não entendia sua alma livre e afinal o cuidador de porcos além de velho, cheirava a estrume de porco.

Desde que sua mãe faleceu, seu pai perdeu a paciência com a filha que aos 20 anos já estava fora da idade de arrumar um bom casamento. Velha como estava, só o guardador de porcos iria quere-la .

Seu plano era simples, usaria as roupas do primo Lino , fingindo ser um escudeiro aprendiz, seguindo assim com os guerreiros.

Sua tia era do clã MAC GARY , jamais recusaria ajuda a filha única de sua falecida irmã. Certamente ela não compactuaria com seu pai nessa idéia ridícula de casamento.

O dia nem bem amanhece e o pátio já está agitado com guerreiros se despedindo de esposas ou amantes.

AVERY observa a cena meio escondida para não ser reconhecida e fica chocada ao ver Sir ERIC de perto pela primeira vez .Ele era imponente, forte e com os cabelos ao vento dava um ar de fera indomada .A incomodava seu jeito arrogante e ficou vermelha ao ver duas mulheres penduradas nele se despedindo e se esfregando nele na frente de todos. Ele beijou as duas enquanto apalpava seus traseiros.

Os portões foram abertos e os guerreiros saíram imponentes em seus cavalos de guerra.

Injusto ! Como os subordinados não tinham sua montaria ? Ela cuidava, mas não podia montar. Revoltante.

AVERY já estava acostumada com a vida dura, mas vendo o conforto dos homens, ficou irada e ia pelo caminho chutando os pedregulhos e praguejando.

Sir ERIC achou estranho aquele rapazinho. Aquele aprendiz de escudeiro caminhava de forma estranha. Chegou a diminuir a marcha para observar.

Dava pra notar que era um menino ainda, sem músculos, com certeza não aguentaria empunhar uma espada .Notou que ele carregava apenas uma adaga na cintura.

Mas sir ERIC notou outra coisa, o andar dele era leve e suas ancas mexiam de um lado pro outro quando andava, numa dança sensual.

Balançando a cabeça ,tentou dispersar esses pensamentos. Estava ficando louco olhando o rapazinho com interesse?

Pura loucura, jamais teve tal desejo. Sabia de muitos homens que tinham essa preferência, mas ele nunca teve tal desejo. Gostava de mulheres carnudas onde ele podia se esbaldar .

Instigou seu cavalo para ir a frente. Ficaria longe desse menino.

AVERY tentava acompanhar os passos do primo Lino, mas seus pés doíam, aliás, o sol já estava a pino e pelo ronco da sua barriga, era hora do almoço.

- Primo, quando paramos pra descansar? Não aguento mais. -pergunta com voz cansada.

- Shhh ! Não combinamos que você falaria o mínimo ? Se te descobrirem, nem sei o que fariam com você. - fala Lino nervoso.

- Mas quando ?

- Quando pararmos pra comer. - fala o menino sem paciência.

- Tenho muita fome...

Então o primo, um rapaz que começava a criar músculos e a se desenvolver, mesmo sendo mais novo, se achava responsável pela prima. É não podia deixar que ela se envolvesse em encrencas. Enfiou a mão em sua algibeira, que carregava consigo, tirando um pedaço de pão dormido.

- Pegue. Coma devagar para enganar a barriga.

AVERY comia devagar e resolveu guardar metade pra outro eventual ataque de fome. Enquanto caminhava, ia admirando a paisagem. Aqui ,ali ,entre as árvores aparecia as urzes ,flores vistas por toda as terras altas.

Sentia-se livre ! Seu pai não a deixava sair da fortaleza e ela sentia-se sufocada,presa dentro das muralhas de DUNHILL, apesar de gostar de viver lá.

Mas a ameaça de seu pai de casa-la a força, fez com que fugisse. O cuidador de porcos era velho, faltava-lhe dentes e cabelo ,seu cheiro era igual ao chiqueiro de porcos.

Por isso fugiu .Não queria casar, nunca ! Só de pensar o que o marido fazia com a esposa tinha vontade de vomitar.

Certa vez ela viu um comerciante que estava de passagem na fortaleza, no estábulo com uma das cozinheiras. Não conseguia apagar da mente a imagem da sua barriga saliente e mole se chocando contra o traseiro da mulher e ela por sua vez fazia barulhos horríveis, parecia a beira da morte.

Aquela cena foi chocante para uma menina , na época com 13 anos. Só de imaginar o cuidador de porcos chocando contra ela,queria morrer. Fugiu de casa por conta disso e por seu pai viver falando que ela era um estorvo dentro de casa.

💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥

OI AMADINHAS. 🥰

APÓS terminar meu primeiro romance, o SEM SAÍDA, resolvi tentar esse que se passa em outra época.

Espero que gostem.

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Comments

Débora

Débora

começando mais uma história festa autora.

2024-11-08

1

Débora

Débora

ficou traumatizado/Chuckle//Grin/

2024-11-08

0

Débora

Débora

/Grin//Grin//Grin//Grin//Grin//Grin//Grin//Grin//Grin//Grin/

2024-11-08

0

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