Ao ponto ápice de luz da Lua Cheia, sentia o vento nos meus pelos, a terra em minhas patas e meus batimentos cardíacos se misturando com cada gota de suor. Eytril estava nos perseguindo, e a cada minuto que eu passava correndo sentia meu corpo mudar.
Estava transformada em lobo, mas minha pele suava, minhas curvaturas explodiam com a simples cadência do perfume que o corpo de Eytril exala e minha parte intima transmitia o perfume que a noite sagrada dos lobos nos concedia. Eu o queria, meu corpo o desejava mais que qualquer coisa, mas Myr continuava correndo.
A cada árvore que nós passavamos, a cada ventania nós duas escutavamos os sons proibidos dos outros lobos aos uivos, mechidos pela Lua, pela Deusa e o deus da Luxúria que bebiam cada suor transbordado na noite brilhante pela magia da lua. Myr estava desesperada, minhas pernas estavam cansadas e a todo momento nós escutavamos aquela voz, rouca, que dominava cada pedacinhos do meu corpo:
Bayster(Eytril):
-Estou mais perto do que imagina, minha doce presa preciosa..
Eu queria parar ali mesmo e me entregar completamente a ele. Deitar meu corpo desnudo na grama aquecida pelos lobos em toda floresta, seria uma longa noite, mas Mur por alguma razão continuava correndo. Até que a insanidade que nunca achei ter, me tomou. Fechei meus olhos enquando a sentia disparar pela floresta:
Myr:
-Ainda não...
Então senti minhas curvaturas incharem, um liquido começou a escorrer, humidecer os pelos deixando um longo e viciante rastro pela grama. Parecia estar quebrada, era insano a forma sentia as mãos de Eytril em mim, podia sentir seus lábios dançando meu corpo, nossos corações já aos pulos, até não aguentar mais:
Bayster(Eytril):
-Pare.
No mesmo instante meu corpo em forma de lobo parou. Parecia uma tragédia de tão pecaminoso e impuro o controle que a voz dele causava em minha mente e em meu corpo, tentamos nos mover, ou melhor, Myr tentou mas nem ela estava mais sob controle de si mesma:
Bayster(Eytril):
-Me espere.
Nada, Myr e eu viamos apenas o mais puro e insano desejo. Senti minha pele começar a queimar, minha respiração almentava o ritmo a casa segundo até a luz da lua atingir meu corpo. Meus pelos pareciam queimar, e eu, simplesmente, pude apenas me deitar na forma humana completamente desnuda e olhat fixamente para a Lua Cheia.
Eu esvutava as patas de Eytril correrem desesperadamente pela floresta e a cada passo, seu coração e sua mente me diziam apenas uma coisa:
Bayster(Eytril):
-Perseguida? Não. Apenas dominada.
Observei meu corpo iliminado pela lua, seu brilho revelava uma pele banhada pelo calor mais profundo, parecia que meu corpo era o próprio tártaro de Ades. Minha respiração, meus seios e tudo em mim parecia mudar da forma de sempre, para uma mais exposta e sensual dança de movimentos. Minhas mãos aplanavam minhas curvaturas, e cada parte interna até eu não conseguir me segurar mais e soltar um uivo de prazer que ecoou por toda nossa floresta Alpina.
Eu clamava por Eytril, e quando pensei que ia chegar ao ápice...ele interveio. Tão rápido quanto o próprio raio mestre de zeus, ele chegou a passos largos, desnudo. Retirou minhas mãos de mim e as prendeu com uma raiz de árvore que ele mesmo arrancou do chão com sua própria força.
No mesmo instante a árvore caiu ao nosso lado, o brilho da lua podia nos cobrir completamente e isso nos fez perder totalmente a consciência humana, restando apenas o desejo mais pecavel e impróprio. Eytril colocou meus braços presos a cima da minha cabeça, se apertou em cima de mim, isso me fez arquear as costas e gritar para todos ouvirem, que o Alfa havia me dominado:
Mia(Myr):
-Eytril...
Mas ele não disse nada. Senti um leve e demorado farejar decer pela minha pele, Eytril aos preazeres que o sabor de minhas curvaturas causavam em seus lábios. Me libertei da raiz e segurei os cabelos dele fazendo circulos em movimentos cinturais, isso o fez ficar louco a ponto de subir de encontro com meus lábios e vociferar um beijo. Mas nós o conhecemos muito bem, ele simplesmente me virou segurando minhas mãos nas costas, senti cada parte de corpo enrrigecido me tomar por inteira.
Nós não diziamos nada, apenas a loucura dos desejos mais profundos eram ecorados por toda a floresta.
As dores que meu corpo parecia querer controlar, não eram nada comparada ao prazer que ele me causava. Seu pesado corpo em cima de mim afastava minhas pernas, até que aos pulos que faziamos e os sons que embalavam a floresta, finalmente se uniram. Chegamos ao ápice juntos, Eytril se deitou me puxando para cima de seu largo peitoral:
Eytril:
-Você pertence a mim agora.
Mas ele me mordeu, de novo, só que desta vez no ombro direito e claro que eu soltei um gemido no ar. Mas ele rapidamente lambeu a ferida a cicatrizando e disse:
Eytril:
-E agora,
Ele disse se sentando, minhas pernas o entrelaçaram e eu o cortei dizendo:
-Você não deve ficar me marcando assim, vou ficar cheia de cicatrizes.
Eytril riu e disse:
-Não apenas posso, como farei outra vez.
E então ele segurou meu cabelo e repousou meu corpo no chão, colocou suas mãos em minhas coxas e mordeu, de novo!! Minha cintura do lado esquerdo, mas esta cicatrizou sozinha e eu senti meus olhos coçarem. Eu os apertei me soltando dos braços de Eytril que logo subiu e acariciou meu rosto, afastou meu cabelo da minha face com carinho e disse:
Eytril:
-Deixe-me ver seus olhos.
Abaixei minhas mãos e continuou:
-Você é uma completa Luna agora.
Eu não entendi a principal mas ligo disse:
-Não acredito, as mordidas...minhas marcas eram para isso?
Mas ele ficou sério e disse:
Eytril:
-Te marquei por quê você é minha. Mas quando nos unimos por completo agora pouco, seus olhos estão como os meus. Um preto e outro azul.
Ele deitou de lado e me aconchegou em seus braços. Escutados passos na floresta e Eytril apenas disse após soltar um rosnado:
Eytril:
-Pare aí. Se seus olhos, ousarem cair sobre a pele da minha Luna, juro que arrancarei sua cabeça.
Eu não via nada, as largas costas dele tapavam completamente minha visão. Quando soltei meu braço em seu corpo, percebi quem estava ali. Eu o sentia agaixado em reverência atrás de Eytril.
Ben:
-Grande Alfa! Me perdoe pelo infortúnio, mas Erica me pediu para trazer seus mantos romanos. Todos já estão no banquete no grande salão.
Eytril:
-Acho que minha Luna-
Mas meu corpo se agitou, uma fome gigantesca me consumiu e eu disse:
-Eu estou com fome, Eytril eu quero comer..
O doce que minha voz emitia fazia minha boca salivar. Eytril beijou minha testa e disse:
-Volte e avise que já estamos indo.
Ben nos deixou sem dizer mais nada. Eu sorri olhando para seus olhos:
-Eu te amo, lobinho.
Ele segurou com suas mãos enormes meu pequeno e rosto e disse:
Eytril:
-E eu sempre a amei, minha Luna.
E então ele me beijou, um beijo apaixonado e longo. Quando nos vertimos com os mantos romanos da cor branca, e enquanto eu caminhava, sentia que algo dentro de mim estava mudando.
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Boa noite gente!! Só passando pra avisar que vou postar os capítulos a cada dois dias, pq eu comecei a trabalhar esta semana e ainda tenho que dar conta da faculdade. Então estou escrevendo com calma ta bom?! Não se preocupem que amanhã tem capítulo novo😘
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Atualizado até capítulo 65
Comments
Cida Cardoso
está maravilhoso quero mais muito mais
2023-10-18
3
Vânia Vieira
Autora maravilha, seu poder em construir com palavras cenários, sentimentos e sensações é fantástico. Tem erros ortográficos (almentado é com u: aumentado), mas isto é insignificante diante da qualidade da narrativa. Parabéns 👏👏👏
2023-03-22
1
Silvia Araújo
verdade,viciante
2022-12-27
1