Aproveitei este momento de tranquilidade para pegar a chave do sótão na caveta de escrivaninha no quarto da minha mãe. É certo que a Universidade vai ligar para ela, mas conhecendo-a bem, ela só vai atender a qualquer ligação somente depois do seu expediente e como ela trabalha em periodo integral, isso me da tempo suficiente para vasculhar o sótão e encontrar alguma resposta sobre tudo isso.
logo quando abri a portinha do sótão já haviam nos degrais algumas pilhas de livros, a escada de madeira era coberta por carpete vermelho, e sendo minha mãe quem é, o lugar estava impecável na limpesa. Descendo, encontrei uma pequena mesinha de madeira iluminada apenas por uma lamparina, quando acendi meus olhos foram atraídos por um grande livro cujo a capa era toda coberta de pelos pretos e cedosos ao toque. Ao abrir na primeira página, uma nuvem de poeira se chocou contra meu nariz me fazendo ficar congestionada e toda vez que isso acontece a ponta do meu naris fica vermelho e coçando, meus olhos lacrimejam e eu fico com falta de ar.
Tentei ignorar cada um desses sintomas lendo o primeiro capítulo do livro, o nome era 'Lua' e dizia:
"A cidade de MoonWolf se ilumina por inteira durente a lua cheia. A deusa que habita a Lua flange seus filhos permitindo que a luxúria se banhe em suas peles cobertas de pelos. Os lobos sacodem os montes, os uivos fazem tremer a terra e o perfume da intocável se torna tóxico para seu companheiro. Clame por ele! Clame pelo seu nome e se banhem nas gotas de suor um do outro... perante a luz da lua."
Estas letras estavam disposta como se fossem uma espécie de encanto e sem perceber, eu havia às pronunciado em vós alta. As caixas arrumadas e empilhadas nas paredes da esquerda e direita do sótão despencaram quando um vento adentrou de supetão pela pequena porta, arrancando as folhas do livro. As páginas ganharam vida e dançavam a minha volta como um tufão, meus cabelos ficaram em pé. O vento era tão forte que fazia meu coração palpitar e meus olhos se fecharem perante minha alma que parecia se quebrar em pedaços e unir-se com as folhas.
Meus joelhos sederam quando uma explosão de sons unidos atravessou meus ouvidos causando uma dor quase indescritível na minha cabeça. Meus olhos ficaram pouco turvos, olhei para minhas mãos com a pouca visão que ainda me restava quando senti um liquido quente se derramar sobre elas. As letras sairam das páginas e brilharam com um fosco dourado, quando pensei que ia desmaiar, meu coração se acalmou e senti minha 'marca' arder.
Nesse instante tudo ao meu redor ficou sem gravidade, meu corpo flutuou, as letras brilharam mais e pude reconhecer a silhueta de Eytril na porta. Assim que ele colocou seu pé no primeiro degrau, meu nome saiu de seus lábios em letras e se uniram com as do livro. Uma doce e delicada vós ecou:
"Companheiros pela vida e escolhidos pela Lua. A deusa beberá com o deus da Luxúria na noite sagrada. Unam-se perante os deuses. A escolhida deve libertar o selvagem aprisionado. O sim deve ser dito para evitar a morte."
A vós parecia ter se silenciado, mas logo tornou a repetir:
"O Sim deve ser dito. O sim deve ser dito. O Sim deve ser dito..."
Olhei para Eytril, seus olhos estavam mais claros e brilhavam. Seus cabelos se remechiam e dançavam na gravidade, por um instante me esqueci completamente das minhas dúvidas. Ele me olhava com intensidade e seus pensamentos me atigiram:
"-Eu a aceito como minha Luna."
Quando ele disse isso minha visão voltou ao normal. Eytril continuava me olhando e parecia estremamente calmo, como se solbesse o que estava acontecendo, então, algo dentro de mim se ajeitou feito uma fera e eu proferi as seguintes palavras por pensamento até Eytril:
"-Eu o aceito como meu Alfa."
Eu mal fazia ideia do que era esse encantamento, sabia algumas coisas apenas pelas lendas que minha família possui e que nesse momento, eram todas verdadeiras; a começar pela tapeçaria no meu quarto.
Após aceitá-lo, a marca no meu pescoço ardeu mais do que o comum e todas as coisas a nosso redor voltaram ao normal, como se nada tivesse acontecido. Eytril me pegou em seus braços e me colocou sentada na mesa assim que seus pés tocaram o chão, ele tentou me beijar mas eu desviei o rosto. Senti a aura dele ficar novamente escurecida, mas de alguma forma isso não me assustava mais e me senti mais forte fisicamente para afastar a mão dele do meu rosto, que havia agarrado com força me fazendo olhar para ele quando desviei de seu beijo.
Eytril:
-Porquê ainda foge de mim?
Ele disse ao colocar uma de suas mãos em minha coxa e a outra na minha nuca. Sua voz estava rouca num tom sensual, ele desviou seu olhar para minha 'marca', aproximou seus lábios e a lambeu. Seu contato com minha pele me fez eletrificar e acabei liberando um gemido no ar. Ele riu entre lábios ainda mordendo com força cada canto do meu pescoço deixando seus rastros, eu automaticamente arfei minhas costas, mas! puxei seu cabelo para trás e o fiz me encarar:
-Eu serei sua apenas na lua cheia Eytril.
Ele ficou enraivecido, retirou minhas mãos de seu cabelo e as amarrou com uma flanela que estava dobrada cuidadosamente em cima da mesa, como se nada do que houve antes tivesse acontecido. Eytril não disse nada, apenas me jogou por cima de seu ombro e me carregou invadindo a casa farejando tudo comigo se debatendo em seu colo até chegar em meu quarto. Quando subimos as escadas ele parou em frente a minha porta, farejou mais e disse:
Eytril:
-Imagino que este deva ser o seu quarto.
"Como se ele não soubesse", pensei. Ele afirmou o que disse chutando a porta e me jogando em cima da minha cama. Sem rodeios, ele retirou minha mini bata e rasgou minha blusa branca. Parte de seu corpo estava coberto com a pelugem preta de seu corpo, pois não havia muito tempo que ele tinha sumido na floresta Alpina quando pedi tempo a ele; logo depois eu fui pro sótão e tudo aconteceu.
Eytril afastou minhas pernas e subiu em cima de mim, o shorts do conjuntinho era a única coisa que eu ainda usava, até meu sutiã estava aos pedaços no chão, então ele apertou sua parte íntima em mim me fazendo gemer o nome dele e girar a cabeça para a esquerda, isso o fez aproximar-se bem lentamente do meu ouvido direito e dizer:
-Você vai aprender, a respeitar minha autoridade como seu Alfa.
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Atualizado até capítulo 65
Comments
Claudia
eu tô meio perdida... tô entendendo mais nada, aliás... acho que desde o início não entendi muito bem não ... ela não era loba, mas a avó se tornou... a mãe não é e não disse nada pra guria.... daí do nada o lobão lá entra e marca ela e ela fica meio rebelde... e vai na delegacia, fazer o que mesmo? não entendi... ela caiu e o policial ajudou ela e o lobão não gostou... daí ela entra no sótão e parece que conjura um feitiço... e o lobão fica se boas e ela tbm aceita e depois fica rebelde .... isso tá muito louco. ..
2023-09-13
7
Gracianny Lopes
eita descreveu minha alergia ksks
2023-03-20
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Silvia Araújo
como assim ,por não explica para ela
2022-12-26
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