Sinto meu lobo se enraivecer quando ela me peita dessa forma, mas confesso que isso me deixa apenas mais louco para tomá-la inteiramente para mim. Quando Mia apareceu na delegacia eu havia decido tornar aquele momento um prazeroso jogo de caça, mas ela se retirou do plano quando me bateu e agora a pouco no sótão também, quando me encarou novamente.
Entrar em detalhes sobre quantas mulheres eu já tive ou como sou a fundo, não me cabe neste momento. Tudo que necessito é tê-la apenas para mim, a cada instante sem essa união que o Encantamento de Companheiros pede meu lobo fica mais fraco e eu perco, aos poucos, minha autoridade na alcateia.
Mas é melhor partirmos do princípio: o Encantamento de Companheiros é um ritual do livro sagrado dos lobos, ele uni os companheiros escolhidos pela deusa por toda a eternidade, o acasalamento na próxima lua cheia é a última parte do ritual que Mia começou sem saber.
A vidente da minha aldeia previu a dezessete anos que a guardiã do livro sagrado carregaria a companheira escolhida pela lua para mim, mas até então o livro estava sumido. Na primeira vez que vi a Mia no estacionamento de entrada da Universidade, meu lobo vociferou dentro mim e soube naquele instante que ela era minha companheira.
A dois anos eu estava finalizando uma das obras da minha alcatéia, Erica sendo minha Beta estava cuidando da decoração das novas casas que estavamos construindo e acalmando os lobos recem chegados. Quando fui fazer um pronunciamento minha amante, Becky, estava agarrada as minhas costas e foi no mesmo instante que ela subiu em cima de mim que meu coração palpitou, e uma energia adocicada e puramente misturada com gotas de mel se banhou em minhas narinas. Eu soube naquele momento que minha companheira havia chegado na cidade de MoonWolf, então joguei Becky no chão me soltando dela. A alcatéia não entendeu, porquê ela sempre aparecia em público se esfregando em mim, e eu odiava isso.
Num belo dia eu estava de saco cheia dela, o mesmo perfume que havia sentido parecia se revelar apenas para mim. Backy me pegou de surpresa no meu escritório na delegacia fazendo uma cena ridícula de ciúmes misturada com facetas de abandono, então eu a chutei de lá banindo-a da minha Alcatéia Alpina, o nome é pela floresta que rodeia a cidade. Depois disso, o tempo passou e o perfume da Mia ficava cada vez mais forte e eu parecia ficar louco! Incontrolável! de desejo por encontrá-la e torná-la apenas minha.
Ontem a raiva era tanta em minha mente, pela incapacidade de me manter focado por estar longe dela... nada estava dando certo, nenhuma das minhas decisões faziam sentido em meio ao foco que a realidade me exigia então, saí para espairecer em forma de lobo e foi aí que eu a vi. Me sinto incapaz de ficar longe dela, meu lobo deseja devorá-la o mais intensamente possível, mas sei que hoje não é o momento.
A deuza pediu naquele encantamento, que para Mia não pareceu claro, que conssumassemos nossa união na noite de acasalamento, que acontece em toda lua cheia. O periodo a qual todos os lobos, principalmente os que ainda não tiveram sua primeira transformação, são consumidos pelo desejo sexual mais animal que existe em cada um dos lobos.
Eu sinto a loba de Mia, ela se libertara em sua maturidade no dia da Lua Cheia, em nosso acasalamento perante a Deusa na próxima sexta-feira. Mia e sua loba, apesar de ainda não terem se conectado a fundo e ainda estarem neste processo, me aceitaram. Sei que devo esperar até este dia, mas nada impede que eu faça com ela meus jogos pessoais, coisas que guardei apenas para vivenciar com minha companheira.
Quando a joguei na cama, Mia gemeu meu nome e isso me deixou louco. As palavras de desrespeito ameaçam sair mas eu as empedi sussurrando em seu ouvido esquerdo:
-Você vai aprender, a respeitar minha autoridade como seu Alfa.
Ela se debateu com as mãos amarradas atrás de suas costas. Ela gritava meu nome enquanto eu sugava seus seios com todo o desejo aprisionado dentro de mim nesses dois anos em que tive apenas o prazer, de sentir seu cheiro no ar alimentando minha fome. Minha mão esquerda apertava seu mamilo e a outra passeava pelo seu corpo, o cheiro de seu quase orgasmos me iluminava, e eu disse em meio aos sons maravilhosos que ela fazia:
-Você tem sorte de estar no periodo de sangue.
Isso a fez se contorcer e se soltar da amarra em um puxão. Ela permitiu se libertar analizando meu corpo com suas mãos, com os olhos fechados seus lindos e delicados lábios soltaram outro gemido no ar enquanto eu a domava segurando suas mãos acima da cabeça. Não aguentei e me apertei em sua parte íntima, ainda com o shorts e a beijei. Mas foi neste momento que a senti ficar com raiva. Agora que ela me aceitou no ritual, estamos ligados a tudo que o outro sente de forma mais intensa, e quando pensei que ela estava gostando do que eu fazia com ela, do que eu sabia que ela sentia quando eu a tocava, ela tomou os arreios me jogando contra a parede do seu quarto com força.
Atravessei a parede do seu quarto, inclusive à do quarto de sua mãe seguida da janela. Meu corpo simplesmente voou para fora e eu terminei minha transformação no ar, polsando com segurança no chão. Quando olhei para o estrago lá estava ela com os seios a amostra, e eu sentia um orgulho em meio ao susto repentino florindo nela. Isso me deu ainda mais voltade de devorá-la.
Corri com minha velocidade de lobo, atravessei todos os comodos da casa. Ela havia fugido para seu quarto, mas entrei pelo arrombo na parede que ela parecia ter esquecido, me transformando e deixando meu corpo nu totalmente disposto para ela. Ela congelou ao ver isso, tentou se afastar mas eu agarrei seu pescoço com apenas uma mão e a fiz me encarar. Ela finalmente se manifestou e disse, com a vós mais forte e doce:
-Não tenho medo de você Eytril.
Isso me espantou a certo modo, pois eu não sentia mais o medo dela quando me olhava e isso tornava tudo ainda mais prazeroso. Um caminho a qual quero percorrer com ela ao meu lado, sem medo.
- Não quero que sinta medo, minha Luna.
Eu a soltei e caricei seu rosto com as mãos, ficamos bem próximos um do outro e ela pareceu baixar a guarda. A beijei com delicadeza e continuei:
-Sinto sua presença na cidade desde que chegou aqui.
Ela me olhou com curiosidade, só então pareceu perceber que estava sem blusa e me soltou de seu abraço em minha cintura cobrindo seus seios com as mãos. Se virou para o guarda roupa e colocou uma blusa cinza solta, retirou o shorts e ficou apenas de roupa íntima.
-Não tem nada aí que eu não tenha visto.
Eu disse recostando na parede que sua cama ficava. Ela me olhou mais calma e eu sentia muita dúvida vinda dela e então, ela mesma me perguntou:
-Porquê não sinto medo de você? Eu te vi apenas três vezes mas sinto que te conheço faz tempo...
Ela deitou na cama se encolhendo, eu permaneci onde estava e disse:
-Porque você estava destinada a mim, é minha companheira Mia. Assim como sua bisa avó, sua avó e sua mãe também, você é uma loba.
Ela me olhou e disse:
-Você pode me mostrar tudo?
Eu me aproximei e deitei ao seu lado, isso pareceu reconfortá-la. Ela se aconchegou em meu corpo, farejou meu cheiro e eu disse:
-Eu vou te mostrar tudo Mia, você é minha Luna.
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Atualizado até capítulo 65
Comments
Nazareth Pinho
kkkk deve ser
2023-10-18
3
Claudia
caraca!!! como vai ser a casa destruída por eles??? queissoooooo autora?? surtou?? eu hein....como que faz? magia? abracadabra e pronto tá direitinho!?!?!?
2023-09-13
1
Kim Rodrigues
Quando dormia com a mulher não tinha problema né, depois trata ela como lixo como se você tivesse sido o santo
2023-02-06
0