o depoimento

August depois de alguns dias tenta ir novamente ao hospital, mas é barrado na entrada. ele volta a empresa e recebe uma intimação, ele também recebe uma ligação da mãe.

-oi Mãe

-o Nicolas fez o que?

-calma, eu vou dar um jeito nisso.

ele desliga e vai até para o escritório manda seu assistente chamar os melhores advogados da empresa.

ele liga para Luna.

- Luna eu preciso de sua ajuda, o Nicolas processou a mim e a mamãe.

-voce sabia.

-o que?

- é a mamãe

ele desliga e joga o celular longe. os advogados entram assustados e dizem

-senhor?

-ótimo - ele entrega a intimação.

- meu irmão está me processando e a minha mãe é provável que além dele e do hospital tenha uma garota que estará me acusando de compra-lá , estrupa-la e espanca-la, não sei se tem provas, arranjem um jeito de abafar o caso e não afetar a empresa, pode arranjar indenização, ah existe também dois bebês tente pegar a custódia, é só isso agora vão.

ao ouvir tudo os advogados arregalam os olhos e só respondem

- sim senhor.

e saem para tentar achar um jeito de cumprir os pedidos de August. já August foi trabalhar para relaxar um pouco.

enquanto isso no hospital ...

- Rebecah esses são os policiais Tereza e Afonso eu pesquisei bastante eles antes de chamar então eu sei que são completamente confiáveis.

os polícias o olham e dizem

-assim você faz parecer que nosso sistema policial é corrupto e falho.

ele põe a mão na cabeça e diz

- foi mal, mas é que ela teve uma experiência ruim com um dos policiais, e como meu irmão tem muita influência lá, por isso eu recusei vários policiais.

-o que ele tá falando é verdade antes dessa fuga que o dr. Nicolas me achou eu tinha fugido antes no carro do cara que me comprou do sequestrador embora eu ache que ele tenha me encomendado pela minha aparência, bem a primeira fuga foi no primeiro dia em que estava aqui e eu encontrei o policial Ricardo e pedi ajuda a ele, bem eu desmaiei e quando acordei tava amarrada foi apavorante.

-senhora pode me descrever o sequestro?

-claro. anh eu tinha conseguido uma promoção maravilhosa na Internet pra alugar um lugar por duas horas eu e minhas amigas iam jogar boliche, uma a única com namorado tinha levado ele também, estávamos felizes comemorando meu aniversário quando um homem disse que " essa aqui que se parece com a foto", e me pegou como se fosse um saco de batatas as garotas tentaram chamar a polícia mas por alguma razão os celulares estavam sem sinal, e os funcionários não faziam nada, eu tentei me soltar, o namorado da minha amiga tentou se aproximar de mim, mas os funcionários do lugar o impedira de chegar perto eu consegui me soltar mordendo o cara que tava me segurando mas ele me pegou de volta e colocou um pano em meu rosto com algum tipo de droga para que eu apagasse, eu vi quando chegamos perto de um carro grande preto e desmaiei, então acordei amarrada num avião tentei puxar as cordas e me desamarrar mas fui sedada novamente, quando acordei tava num quarto enorme presa a cama com grande de madeira, eu me esforcei muito e consegui quebrar as que tavam com as algemas, consegui fugir do quarto pela sacada da varanda, aí tava em outro quarto esperando o barulho se acalmar e então desci, encontrei a garagem e peguei um carro eu coloquei o endereço de casa no GPS mas eu não sei dirigir e tava assustada então quando cheguei ao hospital pensei que tava salva e encontrei o policial Ricardo pensei que só precisava contar o que aconteceu, eu pensei que naquela hora tudo ia ficar bem.- ela parou e começou a chorar, choro desesperado.

Nicolas se desesperou e a pegou no colo a alisando e tentando ser de algum consolo.

-não precisa continuar hoje, vem aqui. e tentou ajuda-la.

mas quando ele a colocou no colo ela foi se acalmando e disse.

-não, se tem uma coisa que aprendi com o acidente de carro dos meus pais é quanto antes colocar pra fora minha dor mais rápido eu posso melhorar.- ela enxuga suas lágrimas e diz- eu sei que agora eu tô segura aqui com você isso me basta. Senhores policiais como disse antes o que aconteceu depois que eu encontrei o policial Ricardo, é que acordei amarrada novamente, só que dessa vez era um quarto pequeno e a grade da cama era de ferro as algemas estavam mais arrochadas, quando August entrou no quarto bem, ele... ele -lágrimas caíram mas ela continuou ela parecia estar em transe ao contar- ele segurou um tipo de algemas com bastão que mantinham minhas pernas separadas, e me virou, ele... ele... eu tentei me proteger, eu tentei me encolher mas ele era mais forte, eu não consegui... sempre que eu resistia ele me batia até que eu desmaiei, mas quando acordei minhas feridas tinham sido tratadas e um dos meus braços estava com uma tala imobilizado e com soro, todos os dias isso se repetia, a primeira vez que eu vi quem fazia meus curativos eu tentei falar mas ele me sedou, depois ele me avisou que a surra que me daria se falasse ou se ao menos me mexesse na presença dela me mataria, com medo não falei nas outras vezes mas ainda sentia um pouco de esperança afinal ela perceberia não é, que as feridas não curavam e sempre apareciam mais, mas uma dia ela chamou ele de filho, ele chamou ela de mãe, então eu perdi as esperanças de fugir, eu desisti, até descobrir que tava grávida, eu pensei que se o bebê nascesse ali ele também iria passar pelo mesmo que eu tava passando, eu precisava salvar o bebê, então ele disse que iria me soltar pra fazer o aborto quando ele fez isso eu peguei a barra de ferro que prendia as minhas pernas e tentei acerta-lo, ele segurou me jogou no chão e começou a me chutar até que eu desmaiei, quando acordei a porta tava aberta eu não conseguia sentir minhas pernas mas ele não tava lá e eu precisava tentar fugir então eu me arrastei, me arrastei até achar meu herói -ela sorri em meio a lágrimas olhando Nicolas. - foi quando ele me salvou.

os policiais tomaram nota de tudo enquanto Nicolas a abraçava e consolava.

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