o resultado

Era evidente que Rebecah estava abaixo do peso, a diferença entre o dia que chegou era de deixar qualquer um desnorteado, seus braços estavam finos e seus ossos como costelas e clavícula estavam bem evidentes, seu rosto também se via com clareza de que estava abaixo do peso.

além de a maior parte de sua alimentação ser endovenosa, o pouco que comia ela colocava para fora, sempre que se lembrava, via ou era tocada por August.

August embora não se importasse com ela, ele precisava mandar a mãe dele fazer exames nela pra que ela não desconfiasse dele.

ela chegaria logo então ele foi para deixar o recado com Rebecah.

-oi querida? minha mãe vai vir aqui fazer exames você lembra das regras não lembra?

ela só respira e balança a cabeça .ele percebe que ela esta se segurando para não vomitar.

-pode vomitar.

ela vira a cabeça de lado e vomita na beirada da cama. ele limpa e a mãe chega.

-trouxe tudo? estou realmente muito preocupado com ela mãe, faça todos os exames que você puder fazer nela preciso descobrir o que ela tem por favor.

-claro filho.

depois de cerca de 15 minutos ela recolheu tudo que precisava para os exames.

-volto assim que os exames ficarem prontos.

dois dias depois ela volta com os resultados.

-filho ela tá grávida.

-de quanto tempo?

- não consegui detectar ainda

- certo eu vou falar para ela, vê se ela quer abortar ou não tá bom?!

ele entra sorri e diz.

-vc tá grávida, eu vou fazer seu aborto, que é o que minha mãe vai achar que é o que você quer. eu não quero filhos, já basta o que tenho.

ela pensou "grávida? mesmo que esse bebê seja dele, o bebê não tem culpa, e se ele sobreviver mesmo ele fazendo o procedimento de aborto o bebê vai ser torturado também, eu tenho que sair daqui,preciso salvar esse bebê de sofrer o mesmo destino que eu, preciso sair daqui."

ela se senta e vai para tala que imobiliza seu braços com o soro e remove tudo, ele se aproxima para para-la mas ela pega o bastão com amarás que ele usa nas pernas dela e vai pra cima dele, porém ela tá muito fraca e sua tentativa nem chega perto de ter sucesso ele pega o bastão a empurra no chão e começa a chutar ela. depois de alguns minutos, cerca de 40, ela estava completamente ensanguentada e não tinha consciência, ele tentou sentir o pulso mas estava fraco ele não conseguiu sentir.

ligou pra mãe e disse.

-mãe eu contei e iniciei o aborto mas ela ficou com sono e adormeceu. acho que só acorda amanhã .

-não, não precisa vir, ela precisa descansar, amanhã ela estará melhor, eu tô confiante nisso.

ele vai embora e dessa vez nem se dá ao trabalho de fechar as portas ou limpar ela.

depois de duas horas ela acorda, ela não sente as pernas e está com muito frio. ela vê a porta aberta, esteve nevando e a neve já havia começado a entrar na cabana, ela começa a se arrastar, puxando o seu corpo pelo chão usando apenas os braços e uma força que ela não sabia que tinha mais. ela chegou a parte de fora não tinha ninguém, só arvores cobertos de neve e um chão de neve que parecia firme e então ela continuou se arrastando o frio parecia furar seus pulmões, e queimar sua pele mas dessa vez ela tava tendo uma chance de fugir, esse bebê talvez seja ele, ele sobreviveu a tudo até agora ele quem tá me salvando, parecia que fazia muito tempo que estava se arrastando, ela tava quase perdendo a consciência de novo quando bate em alguma coisa e vê um sapato masculino.

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