— Não me dê as costas. Olhe para mim. Acho que mereço no mínimo essa consideração, Dante.
Quando se virou para mim, emanava tensão. Ele não se aproximou, mas me encarava. Pela primeira vez, não fingiu que eu era invisível. Seus olhos azuis percorriam o meu corpo descoberto.
Meus mamilos endureceram por causa do ar gelado de seu escritório, mas não fechei o roupão de seda, apesar da urgência esmagadora de me cobrir devido ao frio olhar crítico de Dante. Seu olhar permaneceu um pouco mais de tempo no vértice das minhas coxas do que no resto do meu corpo, e fui preenchida por um pequeno rompante de esperança.
— Não sou sua esposa?
Suas sobrancelhas uniram-se.
— Claro que você é. — Havia algo em sua voz que não pude distinguir o que era.
— Então, tome o que é seu por direito, Dante. Faça-me sua!
Ele não se moveu, mas seus olhos deslizaram direto para meus mamilos eretos. Seu olhar era quase palpável, como se um fantasma tocasse minha pele nua.
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