CHEIRO DE ALFAZEMA

Teslam acordou cedo e foi para a sua academia, ele mantinha uma em casa e outra na matilha, e todos gostavam muito.

Ele não conseguiu dormir direito, o acesso de raiva que ele teve na noite anterior com a empregada o deixou culpado e não entendeu o motivo.

Aliás, a raiva estava dentro dele ainda, como um veneno correndo nas suas veias.

Ele nunca foi um homem que perdesse a calma e o equilíbrio sem motivo.

Por isso o que houve estava o perturbando.

Terminou os seus exercícios e foi cuidar da sua higiene pessoal e se trocar para ir à empresa.

Na mesa do café estava os seus pais e Ayla.

A pequena Ayla provara que falou sério quando disse que não falaria com ninguém até que a tratássemos diferente.

_ Bom dia! Cumprimentou.

_ Bom dia! Respondeu os seus pais.

Ayla nem levantou a cabeça, continuando a tomar o seu café.

Logo ela levantou e saiu não se despedindo. Ela ia para a escola.

A sua mãe suspirou:

_ Já fazem duas semanas que ela não fala conosco.

_ Vai passar. Disse o seu pai, mas a afirmação não era tão segura como nos primeiros dias.

_ Não, não vai. Ayla é determinada. E está a lutar por aquilo que ela deseja. E o que ela quer está no direito dela.

_ Querida! Está dizendo que devemos deixar de protege-la?

_ Estou a afirmar que a minha filha é mais importante que os seus receios.

A minha mãe saiu da mesa.

Ela estava do lado da Ayla em algumas situações, pois realmente entendia que a filha tinha o direito de ter amigos, passear e viver uma como uma adolescente.

_ Agora, mais essa sua mãe contra mim. Disse o meu pai frustrado.

Eu não respondi, esse era um assunto que eles teriam que resolver.

Nem eu como alfa tinha autoridade para controlar os sentimentos de Ayla.

meu pai mudou de assunto:

_ Como está a empresa? E você meu filho, como está?

_ A empresa está excelente. Fechamos um contrato de segurança pessoal do filho do dona da Digsom. Ele assumiu no lugar do pai.

_ Fico feliz eles são os melhores no seu ramo.

Teslam concordou. Ele se levantou e disse:

_ Vou a cozinha resolver algo.

Ele chegou a cozinha e todos os funcionários o cumprimentou, ele disse:

_ Ontem a noite, uma de vocês foi até a biblioteca me chamar quem foi?

Uma mocinha com os olhos assustados respondeu:

_ Fui eu senhor. Sua voz era fraca.

_ Vim para pedir perdão! Eu não sei o que houve. E seja o que foi. Não foi certo o que eu fiz. Tenham um bom dia !

Ele falou e saiu.

Quando retornou o seu pai perguntou e ele contou o ocorrido.

_ Deve ser excesso de trabalho filho.

_ Não sei, e não justifica minha atitude.

Seu pai concordou e ele foi para o trabalho.

O seu motorista e segurança já estava esperando, assim como um outro carro com mais 4 seguranças.

No ramo que trabalhava era normal ter inimigos.

No caminho para o trabalho, Teslan sentiu que não estava sozinho no carro.

Ele sorriu, não era a primeira vez que sentia isso.

Primeiro vinha a sensação de paz, de segurança e as vezes o cheiro de alfazema.

Não importava o quanto ele estivesse cansado ou nervoso essa sensação sempre lhe fazia bem.

Se ele acreditasse em fantasma, diria que um o acompanhava.

A presença também era sempre muito rápida, hoje porém ela ficou.

Teslan, deixou de lado o celular e olhava a paisagem pela janela, sentiu quando o carro passou pela barreira de proteção invisível que existia em volta da sua alcatéia.

Ele voltou a responder os e-mails mas quando estava próximo da cidade, voltou a olhar para fora, bem quando passavam pelas placas da cidade.

" Bem vindo a Silvesterin"

A cidade não era uma metrópole, mas era promissora, organizada, e com uma boa administração.

Havia empresas, comércio, boas escolas, faculdades, segurança, clubes, postos médicos, hospitais e todo o necessário para que pudessem viver em paz.

Teslan era um dos muitos empresários que gostavam de ajudar para manter a cidade boa de se morar.

Ele chegou a empresa e pegou o elevador exclusivo que levava direto ao quinto andar.

_ Bom dia! Cumprimentando sua secretária.

_ Bom dia senhor!

_ Entre na minha sala para passar minha agenda.

_ Sim Senhor! Disse entrando.

_ Tem reunião com os Digsom as 10h, e a tarde visita ao centro de treinamento.

_ Está certo, o Dilan chegou?

_ Ainda não!

_ Certo, obrigada Janete.

A secretaria saiu.

Janete era uma lobisomem da sua alcatéia, era casada, discreta e eficiente.

Dilan era seu Beta, e o segundo em comando na empresa. Ele era seu amigo de infância.

Na noite anterior ele estava treinando os novos recrutas em ações noturnas, por isso não tinha chegado.

Uma hora depois ele bate e abre a porta. A sua cara cansada dizia que a noite não tinha sido tranquila.

_ Noite difícil? Perguntei.

_ Muito. Respondeu.

Janete entrou com duas xícaras de café.

_ Eu quem pediu. Disse Deslan

_ Ok.

Ela saiu.

_ Preciso me preocupar? Perguntou Teslan.

_ Não necessariamente, mas teremos que fazer outros treinamentos noturnos, o de ontem foi um fiasco.

_ Se os novos recrutas não forem bons, para a segurança, podemos dispensa-los.

_ Eles são bons, mas a turma se dividiu em dois grupos e daí você já sabe quando isso acontece.

_ Falarei com eles hoje a tarde.

_ Isso seria muito bom.

Os recrutas eram os novos lobisomens que tiveram sua primeira transformação aos 16 anos.

Sua alcatéia era uma das mais fértil que ainda existiam,

Quando a primeira transformação acontecia, eles iniciavam, se assim desejassem, o treinamento para serem seguranças da alcatéia ou na empresa. Nas duas funções a remuneração era a mesma.

E tanto os homens como as mulheres podiam participar.

Para aqueles que não desejavam ser da segurança, eram orientados sobre outras funções, porém todos deveriam participar de treinamento de defesa pessoal. Isso era uma exigência de Teslan.

Ele estava no seu escritório quando Calissa entrou, ela trabalhava no escritório geral da empresa, e portanto tinha acesso a toda a empresa, uma vez que levava e buscava documentos.

_ Bom dia! Tudo bem Teslan? Ela perguntou.

Teslan mais uma vez teve o sentimentos de nao querer ficar perto dela, mas não conseguir manda-la embora.

_ Bom dia! O que precisa? Disse frio.

Calissa se aproximou, Teslan sentiu o perfume doce.

_ Eu trouxe algo para assinar.

Ele pegou os documentos e leu:

_ Vamos almoçar juntos hoje? Ela perguntou.

Ele escutou a pergunta, e olhou para dizer não.

_ Tenho reunião, vou almoçar tarde.

_ Não tem problema, eu te espero.

Ela saiu da sala, não deu tempo dele negar.

_ Droga!

Teslan voltou a trabalhar.

No almoço, ele encontrou Calissa na recepção, saíram juntos para almoçar.

Quando ele retornou estava irritado, bravo.

Deslan entrou na sala:

_ Que merd@! Será que não sabe esperar para eu te autorizar a entrar.

Deslan olhou para ele surpreso

_ Vim te chamar para irmos ao centro.

_ Ok, vamos ver os incompetentes!

" O que será que houve?" pensou Deslan.

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Comments

Maria Helena Macedo e Silva

Maria Helena Macedo e Silva

o lobisomem del. é bem fraco para um alfa, geralmente são alfas porque tem o poder de proteger e si proteger, esse tem empresa de segurança e ainda consegue ser presa fácil para os inimigos🤦‍♂️

2025-04-02

2

Nélida Cardoso

Nélida Cardoso

ele tem que dar um não pras coisas que ela faz como estar sempre na sua sala é se convidando pras coisas que ele não quer

2025-02-13

0

Maria de Fátima Espírito Santo Silva

Maria de Fátima Espírito Santo Silva

guando ele vai perceber que as coisas só acontecem quando ela está perto.

2025-02-03

4

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