BEM VINDO A SILVESTERIN

Luara ajudava a sua mãe nos afazeres de casa.

A sua casa era de tamanho médio, com um lindo jardim na frente.

Era no fundo, porém, que a magia acontecia.

Tinha uma área coberta com uma mesa e cadeiras de madeira, também tinham espreguiçadeiras.

Existia um riacho de águas limpas que corria perto da casa.

A sua irmã cristal tinha com os seus poderes, aberto um pequeno lago, e feito uma cachoeira com pedras.

Era o lugar ideal para nadar.

Centenas de flores, plantas, musgos e folhagem cresciam por tudo lugar.

Três grandes árvores formaram um triângulo e faziam uma grande sombra.

Em baixo dessa sobra tinha poltronas e uma mesa, que serviam para relaxar, conversar, comer, celebrar.

Do lado esquerdo havia uma estufa de vidro, era lá que a sua irmã Flora cultivava as suas plantas e fazia as suas poções.

O chão era de terra e pedras, havia armários de pedra com porta de madeiras, dez bancadas de madeira, sustentavam dezenas de vasos pequenos e médios com plantas de diferentes tamanhos, cores e formas.

Vasos grandes ficavam no chão e junto as paredes de vidro, haviam jardim na horizontal.

No fundo, outra bancada de madeira impecavelmente limpa com um verdadeiro laboratório de química montado.

E encostado na parede uma estante tinha, dezenas de frascos e potes com diversos produtos para coisas variadas.

O lugar era uma explosão de cores e aromas.

No lado direto da casa existia a horta. Outra beleza muito bem cuidada.

Dentro a casa tinha três quartos com banheiros.

Um era do pai e mãe de Luara.

Outro, era das visitas

E por último o das meninas.

Era um quarto enorme, onde os espaços de cada um eram perfeitamente observados.

Luara tinha a cama perto da grande janela. Atrás desta, a parede era pintada inspirada na pintura de Van Gogh "A noite estrelada" contudo ela acrescentou uma lua brilhante.

A cama do meio era de Flora, e de ambos os lados sempre tinham um vaso de flores frescas que perfumavam o quarto.

Pintado atrás da sua cama estava os jardins de Monet.

E por fim havia a cama de Cristal, atrás da sua cama a parede era incrustada de pedras que brilham a noite, e de dia um rio parece fluir entre elas.

A sala era simples com um grande sofá e alguns itens de decoração.

A cozinha era branca, equipada com o que a modernidade pode oferecer, porém, com toques da personalidade marcante, da sua mãe.

Era um estilo casa encantada.

Ele terminou de ajeitar a sala e estava na cozinha picando legumes, quando uma nova visão chegou, muito mais intensa que muitas outras.

Primeiro veio o sentimento de raiva, depois o da frustração.

A cena era dele novamente estar na biblioteca, bebendo, e foi a bebida descer por sua garganta que o seu coração foi tomado pela raiva e a sua mente o acusa-lo de ser tolo, paciente demais, justo demais, que ele nunca fazia nada que era da sua vontade.

A batida da porta foi ouvida e veio a explosão da raiva através de um grito.

E por fim a pergunta na mente: "o que aconteceu comigo?"

Luara caio no chão sem forças, a sua mãe veio ajudá-la, gritando por socorro, logo Cristal surgiu e juntas conseguiram levanta-la:

_ Senta ela na cadeira filha, e pegue um copo de água. Disse a sua mãe.

_ Não, por favor Cristal, busque o meu diário, eu preciso que me ajude a escrever.

Cristal foi pegar o diário e a mãe a água.

As suas mãos tremiam, portanto, ela narrou e a irmã escreveu.

Depois que tinha aliviado a tensão nas palavras, Luara tomou a água fresca, clareando a sua mente e revelando novas informações.

_ Mamãe! Eu sei a cor dos seus olhos. São de um verde brilhante.

_ As visões ficam mais intensa, creio que chega o momento que precisará ir avisá-lo sobre o perigo que corre.

_ O que farei quando isso acontecer? Disse Luara.

E continuou.

_ Como posso chegar num desconhecido e simplesmente falar: Está arriscando, e eu sei porque tenho visões com você desde a minha adolescência.

_ Fora que eu invadi, algumas situações bem íntima dele. Eu tenho muito medo.

_ Medo dele machucar-te? Perguntou a sua mãe.

_ Não, medo de não conseguir salva-lo.

_ Filha, a sua missão não é essa literalmente, a sua missão é avisar. O que ele fará com a informação não depende de você.

_ Mãe! E se ele não for uma pessoa digna de ser salva? Perguntou Luara.

_ Julgo isso impossível. Os nossos poderes estão a serviço do bem, e se o seu fez uma ligação com ele, é porque ele é bom. Explicou a sua mãe.

_ Irmã, já pensou ser ele o seu companheiro destinado? Falou Cristal.

_ Sim, mas eu nunca senti ele dessa forma, e tirei isso dos meus pensamentos.

_ O tempo dirá. Disse a sua mãe -- Mas, para mim, está claro que o tempo de procura-lo está chegando. Eu sugiro, meu amor, que se concentre nos olhos que viu, e tente descobrir mais.

_ Sim, mamãe. Irei fazer desta forma. Luara já estava pronta para fechar os olhos e se concentrar.

_ Não agora, faça isso quando estiver recuperada, e de dia. Quem sabe se ele estiver em outro ambiente conseguirá ver além dele. Ver o local. Pois, agora precisa saber em qual cidade procurar.

Luara compreendeu o que a sua mãe disse. Estava melhor e continuou o que fazia antes, agora com a ajuda da sua irmã.

_ Estou a imaginar pequenos lobinhos e lobinhas de olhos verdes e azuis, um mais lindo que o outro. Disse Cristal, brincando com a irmã..

_ E eu achando que a romântica era a Flora. Disse Luara.

_ Eu tenho coração, sabia! Disse Cristal fugindo ofensa.

_ E imaginação também..Respondeu Luara.

Cristal soprou um pouco de farinha sobre ela.

As duas começaram uma pequena guerra que foi logo contida por Dona Aurora.

NA MANHÃ SEGUINTE

Luara despertou derrepente, estava agitada, olhou no celular eram 5h da manhã.

Ela sabia que sua agitação era por causa dele, ela queria desvendar quem ele era e poder ajudar, e tirar da sua presença o mal.

Ela desceu até a cozinha, e pegou da geladeira um suco gelado.

Abriu a porta e se sentou na espreguiçadeira, olhando o nascer do sol.

Ela tomou o suco devagar, deixando ele acalmar o calor daquela noite de verão.

Quando sentiu que a paz a sua volta era absorvida por sua mente e coração, ela fechou os olhos e libertou sua alma.

Primeiro viu ele fazendo exercícios, sentiu que embora controlada a raiva ainda estava lá e que ele não gostava daquilo.

Depois, sua mente apagou e voltou a vê-lo em seu carro, dirigindo, a estrada parecia ser um caminho de florestas, havia muitas árvores altas.

Ele passou por uma barreira invisível, e na sua frente, uma estrada pavimentada surgiu.

Luara observava em volta, buscava guardar os detalhes, até que uma placa surgiu nitidamente a sua frente: BEM VINDO A SILVESTERIN (nome fictício).

Luara abriu os olhos.

Sabia onde tinha que buscar.

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Comments

Rosaria TagoYokota

Rosaria TagoYokota

luara agira sabe pir onde comecar a pricurar o dono de suas visoes

2025-04-05

1

Joelma Oliveira

Joelma Oliveira

minina! quw tô chocada! a calissa é mesmo a que foi sequestrada, ela conseguindo se conectar c ele... correndo ler mais 😆

2025-03-23

2

Marcia Camargo

Marcia Camargo

amando cada capítulo

2025-04-14

0

Ver todos

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