Era tudo o que Flávia precisava ouvir, agora sim ela podia se considerar livre, sem compromisso e sem remorso de viver a vida que ela quisesse, misteriosamente sentiu se aliviada como se estivesse carregando uma tonelada nas costas, inventou um casamento que foi um verdadeiro fracasso, inventou uma mulher que nunca existiu sugando todas suas energias investindo em algo que no fundo ela sabia que nunca ia dar certo. Ela mesma se deu conta da burrice que fez, se anulando por si própria sendo refém de sua estupidez em acreditar que aquele homem era perfeito, seu erro foi julgar ele pela aparência, sendo assim deixou seus sentimentos nobres se transformar em uma obsessão, e essa obsessão deixou cega para outras pessoas que o admiravam, e um deles Gabriel, hoje um homem maduro e rico igual a ela e acima de tudo apaixonado por ela, isso acontece com a maioria das mulheres quando ficam cegas para determinados homens que não valorizam, milhões de mulheres por esse mundo afora vivem reféns de desses relacionamentos tóxicos. Agora ela sendo a verdadeira Flávia, quem sabe faria a coisa certa. Gabriel estava de volta após ter tomado aquele banho, e veio na direção de Flávia, que estava cada vez mais encantada com o Charme de Gabriel. Ele sorridente diferente de outro que parecia nuvem negra em dia de chuva, sempre de mau humor, reclamando de tudo. Nada estava bom. Gabriel chamou ela para uma área que ficava do lado de fora da suíte presidencial. Trazendo aquele lanche divino deixando ela mais encantada, ela não se lembrava quando foi tão bem tratada. Estava sendo um dia especial para Flávia. Ele sentou perto de Flávia e começou puxar assunto.
— Então o que tem feito nesses 9 anos depois que terminou a sua faculdade?
— Nossa, já faz 9 anos que a gente não se vê?
— Sim, o tempo passa rápido.
— Bom, me casei, e tive a maior decepção da minha vida!
— Como assim? O que aconteceu?
— Não sei se vai se interessar pela minha história triste?
— É claro que eu vou, quero saber tudo, não me esconda nada, porque acho que a sua história não é diferente da minha, mas me conta o que aconteceu?
— Conheci um cara achando que era o homem mais perfeito que eu conheci na minha, mas foi tudo ilusão, casei por teimosia!
— Como assim?
— Não sei se você sabe, mas eu sou filha única e herdeira de um dos maiores patrimônios do Brasil.
— Eu sei disso, pula essa parte.
— Porque você não quer que eu fale sobre as minhas riquezas?
— Não me leva mal, mas eu tenho um trauma disso, mas continua relatando a sua vida?
— Bom, como eu estava dizendo, meu casamento foi um fracasso. Na verdade, eu escondi um segredo do meu ex-marido!
— Que segredo? Você pode me contar?
— É Claro, porque não, na verdade, eu criei uma personagem, porque quando conheci meu ex-marido ele era um dos homens mais interessantes que já vi na minha vida, coisa de adolescente que já começa a imaginar coisas, que é o seu homem perfeito, achando que é tudo maravilha, mas às vezes a gente faz cada coisa errada na vida, e as consequências podem ser dolorosa como foi meu caso, por exemplo, quando eu conheci ele pela primeira vez eu achava ele sedutor simpático, então eu queria que ele me amasse do jeito que eu era e não pelo que eu tinha e ser filha de um pai rico e poderoso, então para ele não saber que eu era filha de pai rico inventei o nome de Daniela e criei uma esposa perfeita para ele para agir do jeito que ele gostava, mas na verdade não era isso que ele queria!
— Como assim?
— Porque na verdade, em casa ele gostava fazer o tipo homem conservador, com regras, comportamentos e etiqueta e exigia de mim me comportar como uma mulher da alta sociedade, de andar bem comportada usando roupas que não chamasse a atenção do público, na verdade, ele me queria igual uma escrava doméstica que fizesse a vontade dele. Mas na vida particular dele, ele tinha uma vida dupla!
— Como assim vida dupla? — perguntou Gabriel curioso e espantado com o que está ouvindo da sua amiga e colega de faculdade.
— Eu descobri dias atrás que ele estava me traindo com a minha melhor amiga, e pior eles estavam há cinco anos juntos me traindo na maior cara de pau debaixo do meu nariz sem eu perceber. E mais ele gostava de frequentar boates e se envolver com garotas de programa. Ele era masoquista.
— Como assim masoquista? — perguntou Gabriel curioso.
— É isso mesmo que você está ouvindo, ele adorava fazer esse tipo de coisas, assim como gostar de apanhar, a amante dele usava uma roupa sensual e usava um chicote para bater nele, ele gostava.
— Meu Deus, você não pode estar falando a verdade?
— É isso mesmo que você ouviu meu amigo, então quando eu descobri essa face dele foi a maior decepção casada com um homem desse.
— Você amava ele?
— Na verdade, quem amava era Daniela, a mulher que eu inventei, eu não sei onde eu estava com a minha cabeça. Eu acho que era falta do que fazer, coisas de adolescentes.
— Você tem raiva dele?
— Eu nem sei se tenho raiva dele, acho que eu tenho raiva de mim mesma.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Marli Franroz Hofildmann
eu aqui pensando: que melhor amiga é essa que não sabe o verdadeiro nome da outra "amiga"? então você não era amiga dela, desculpa aí kkkk.
outra que é babado: um sujeito mora com você como se fosse marido por 07 anos, trabalha na mesma empresa e nunca desconfiou de nadinha? você nunca assinou nada, apresentou nenhum documento prele? ninguém conhece na cidade há não ser seu pai? não tem primos, tios, amigos de infância....?
2025-04-14
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Marli Franroz Hofildmann
Flávia, tome cuidado com um processo de falsidade..... ele pode usar isso contra você, faça as coisas direito mulher.
2025-04-14
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Carla Vitor Rito
completando e dava gritinhos estericos,autora acho q nunca nais esquecer dessa parte,kkkkk
2025-04-01
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