Dominik

A moça que eu acabei de salvar de ser mais uma vitima de estupro me seguia em silêncio e mantinha a cabeça baixa e não havia falado nada.Mesmo após ter jurado há mim mesmo que nunca iria olhar pra nenhuma mulher do mesmo jeito que eu havia olhado para minha falecida esposa , não podia deixar de reparar o quanto essa moça era bonita,seu corpo pequeno e muito magro ,os longos cabelos castanhos que caiam em ondas ate sua cintura ,e os olhos…peculiares por serem multicoloridos,tudo isso a tornava tão unica……tão extremamente interessante …

— Droga.-me repreendi mentalmente.-Ela é uma testemunha o meu único dever é protegê-la,nada mais. Além do mais eu atraio morte por onde eu passo,e certamente ela já tinha alguém ela era jovem,bonita…” Pare com isso, Dominik.-me soco mentalmente.O meu trabalho e protegê-la, embora não consiga parar de reparar o quanto ela é bela.

Ao chegarmos à Central de Polícia, eu a apresento ao meu chefe, Johnson. Ele olha para ela com compaixão e entender.

"Desculpe pelo que você passou", disse ele gentilmente. "Nós vamos fazer tudo para protegê-la e garantir que os responsáveis sejam punidos."

Ela assente, ainda em silêncio.

Johnson olha para mim. "Dominik, você é o responsável pela segurança dela e do garoto.Certifique-se de que eles estejam protegidos a todo custo."

Eu assino. "Sim, senhor."

Enquanto Johnson começa a fazer perguntas a ela, eu não consigo deixar de observá-la. Sua beleza e vulnerabilidade me tocam de uma maneira que não esperava.

De repente, ela levanta os olhos e nossos olhares se encontram. Por um momento, parece que o tempo para.

Ela desvia o olhar, se encolhendo mas eu posso ver suas bochechas coradas.

Eu sinto um arrepio ao ver suas bochechas coradas. É como se o tempo tivesse parado novamente. Eu me repreendo mentalmente, lembrando que meu dever é protegê-la, não sentir atração por ela.

Johnson continua fazendo perguntas, mas eu mal ouço. Estou focado em ela, observando cada movimento, cada expressão.

Ela responde às perguntas de Johnson com voz baixa, mas firme. Sua coragem me impressiona.

Quando Johnson termina, eu me levanto. "Ela precisa de atendimento médico,''digo.

Ela assente, ainda evitando meu olhar.

Enquanto saímos da Central de Polícia, eu sinto uma sensação estranha. É como se eu estivesse protegendo não apenas sua segurança, mas também seu coração.

Ao chegarmos ao carro, eu abro a porta para ela. "Vamos", digo suavemente.

Ela entra, olhando para mim com gratidão.

Eu fecho a porta e respira fundo. Preciso manter a compostura.

No caminho para o hospital, ela quebra o silêncio. "Obrigada, Dominik."

Eu olho-lhe, sorrio levemente. "Não há de quê."

Chegando no hospital, somos recebidos pela recepcionista que assim que enxerga a moça a cumprimenta a sorrir.

"-Sally você se atrasou, isso é muito estranho."_em seguida ela olha para mim com um olhar que eu reconhecia pois eu já estava acostumado a receber esse tipo de olhares de todas as mulheres e de alguns homens inclusive."-Quem é esse?

Sally começa a tossir então para quebrar o constrangimento da moça e de mim mesmo puxo o meu distintivo e mostra para garota me apresentando.

"Sou o detetive Dominik, da delegacia de polícia", digo, mostrando meu distintivo. "Estou aqui para garantir a segurança de Sally,e ela precisa de atendimento médico."

A recepcionista olha para mim com surpresa, depois para Sally, que ainda está tossindo.

"Desculpe, detetive", diz ela. "Não sabia que Sally estava envolvida em algo... sério."

Sally se recupera da tosse e olha para mim com gratidão.

"Vamos, Sally", diz a recepcionista. "O Dr. Lee está esperando por você."

Ao ouvir o nome, Sally sorri fracamente.

"Dr. Lee?" pergunto.

"Sim, ele é o especialista em trauma", explica a recepcionista.

Nós seguimos para a sala de exames. Ao entrar, vejo o Dr. Lee, um homem atraente e confiante,com aproximadamente vinte e seis anos, asiático baixinho, magro e com os cabelos negros,seguidos de um óculos elegante.

"Sally!" exclama ele, correndo para abraçá-la.

Observo a cena, sentindo um desconforto inesperado.

"Dr. Lee", digo, tentando chamar sua atenção.

Ele se vira para mim, com um olhar de curiosidade.

"Detetive Dominik", apresento-me. "Estou aqui para garantir a segurança de Sally."

O Dr. Lee olha para Sally, depois para mim, com uma mistura de preocupação e possessividade.

"Entendo", diz ele. "Vou cuidar dela."

Sinto um arrepio de ciúme, surpreso com minha própria reação.

Deixo um guarda cuidando de Sally e saio da sala de exames para ligar para outros agentes. "Preciso que vocês comprem roupas para a moça e o garoto", digo. "Algo confortável e prático."

"Sim, senhor", responde o agente. "Vamos cuidar disso."

Em seguida, vou buscar o garoto. Ao chegar ao quarto, vejo que ele está dormindo. Sinto um aperto no coração ao ver sua pequena figura frágil.

"Como ele está?", pergunto à enfermeira.

"Está estável", responde ela. "Mas precisa de descanso."

Assinto. "Vou levá-lo para um local seguro assim que possível."

A enfermeira concorda. "É melhor para ele."

Eu olho para o garoto, sentindo uma responsabilidade pesada. Preciso protegê-lo e ela também.

O garoto acorda, olhando em volta confuso.

"Onde estou?", pergunta ele, com voz fraca.

"Está no hospital", explico. "Você está seguro agora."

Ajudando-o a se levantar, o apoio enquanto ele caminha.

"Vamos, vamos buscar uma pessoa", digo.