capítulo 11

#PONTO DE VISTA ADRIANA#

Caminhei devagar pelo corredor, não quis parecer desesperada, abri a porta e dei espaço para ela passar.

Carla analisou o quarto por alguns momento o quarto, mais não tinha muito o que se ver, havia uma cama no centro do quarto, uma estante com alguns livros e fotos, o guarda-roupa e uma comoda.

Ficamos frente a frente, nos olhando por volta de cinco minutos, até que eu tomei a iniciativa, me aproximei um pouco, coloquei minha mão esquerda em sua cintura, e a direita posicionei ela em suas costas, em busca do zíper do vestido, desci ele lentamente, em seguida, coloquei as duas mãos em seus ombros e abaixei as alças de seu vestido, e o tirei de seus braços .

O vestido preto dela, desceu sem muito esforço, revelando uma lingerie da mesma cor, Carla estava seminua, e visão era melhor do que eu havia imaginando, eu não tirava os olhos dela, ao contrário, ela em nenhum momento olhou em meus olhos, achei que era uma coisa momentânea, e logo ela se soltaria.

Coloquei a mão debaixo de seu queixo, o levantei e lhe dei outro beijo calmo, enquanto abria o feixo do sutiã, em pouco tempo, Carla estava praticamente despida, com exceção da calcinha fina que ela usava.

Nós deitamos não cama, fiquei por cima dela, notei que ela estava tremendo, olhei em seu rosto e deu outro beijo nela, depois me levantei e tirei minha roupa, recebendo uma análise prescisa de seus olhos, corei um pouco, daí ela sorriu, acho que de vergonha, quando ela focou na minha perna.

Voltei a deitar sobre ela, beijei seu pescoço com delicadeza, e fui descendo, com forme ela suspirava, sabia que apesar de tudo ela estava gostando.

Seu cheiro, sua pele eram incomparaveis, ou era eu que estava inebriada por que finalmente era ela.

Eu nunca fui bruta com nem uma mulher, e não seria com a Carla, a mulher que eu mais desejava, que eu começaria.

Fui descendo até seus seios, antes olhei para o seu rosto, ela mantinha os olhos fechados, e estava tremendo um pouco.

#PONTO DE VISTA CARLA#

Apesar de odiar aquela situação, eu resolvi seguir com essa tortura, não que eu não estivesse gostando, a Adriana me surpreendeu, estava sendo paciente, parecia ter medo de me machucar.

Fiquei realmente nervosa, fazia tempo que não me envolvia com uma mulher, mais ela estava sendo carinhosa, seus toques e beijos eram delicados, se fosse em outra ocasião, poderia pensar em sair novamente com ela.

Ela chupou meus seios, e deu pequenas mordidas, quase indolores, depois foi descendo pelo meu abdômen, até minha intimidade, ficou encarando ela por alguns segundos e disse.

ADRIANA - Me avisa se quiser que eu pare.

Fiquei em silêncio, até sentir sua língua tocar lentamente meu clitóris, e depois começar a se mover, era acostumada com isso, então não me encomodou, e logo comecei a gemer, não tardou muito para que eu gozasse.

Minha respiração estava descompensada, meu peito subia e descia rápido, Adriana se levantou acendeu a luz, depois sentou na cama ao meu lado, pegou um copo e uma jarra de água que estava do lado do abajur, ela serviu a água, e me deu o copo, me sentei, peguei o copo da mão dela e ela disse.

ADRIANA- Descanse um pouco, ainda é cedo.

Bebi a água, e fiquei olhando para Adriana, ela parecia nervosa, realmente tinha ficado curiosa com esse outro lado dela, diferente do que eu achava.

CARLA- E você?

ADRIANA- Como?

CARLA- Falei sobre mim no jantar, e você não disse nada.

ADRIANA- Não tem muito o que dizer.

CARLA - Vou ficar um tempo por aqui, pelo menos quero conversar.

ADRIANA- Bom, tenho 28 anos, pais divorciados, não tenho muito contato com a minha mãe, não tenho irmãos, como você, eu gosto de arte, frequento galerias, teatro, gosto de biologia, física, astronomia...

CARLA- Astronomia?- Perguntei surpresa.

ADRIANA- Eu gosto do espaço, sempre que posso vou ao planetário.

CARLA- Já deve ter viajando bastante.

ADRIANA- Sim, adoro viajar, conhecer lugares, culturas, culinária local, e você?

CARLA- Só aqui no país, eu competia em rodeios quando era mais nova.- Ela me olhava fixamente parecia interessada.- Eu até que era boa.

ADRIANA- Por que parou.

CARLA -A vida, as vezes tem outros planos.

ADRIANA- Também gosto se andar a cavalo, mais não pude competir.

CARLA- Por causa da perna?

ADRIANA - Sim.- Ficamos em silêncio por alguns segundos, depois ela me olhou e perguntou.- Já quer continuar?

CARLA- Pode ser.

Adriana apagou a luz novamente, e voltou para a cama, deitou em cima e me beijou, sem malícia, foi só um beijo, mais eu sentia algo diferente, não sei o que era.

Um tempo depois, ela me beijou mais agressivamente, afastou um pouco mais minha perna, olhou em meus olhos e começou a massagear o meu ponto G.

Adriana estava me deixando maluca, enquanto beijava meu pescoço, estocava os dedos bem devagar, acho que com medo de me machucar, minha vontade era de mandar ela aumentar a velocidade, mais tive vergonha de pensar nisso.

Minutos depois e algumas brincadeiras em cima daquela cama, chegamos ao ápice juntas, permanecemos abraçada, até que normalizamos nossa respirações, Adriana saiu de dentro de mim, e foi em direção ao banheiro, sem falar nada.

Algum tempo ela voltou, me.pegou nos colo e me levou para a banheira para que eu pudesse relaxar, ela já tinha dado uma enxaguada, então me deixou sozinha.

Fiquei algum tempo ali, pensando no que eu havia prometido a mim mesma, que eu não iria gostar dessa noite, mais foi justo o contrário, eu não podia sentir nada pela Adriana, não era certo, então resolvi que foi só um momento, amanhã eu voltaria odiar ela.

Sai da banheira, peguei um roupão que estava pendurado, coloquei e voltei para o quarto, encontrei Adriana, já vestida, dormido em um canto da cama, eu queria ir embora, mais seria difícil encontrar um taxi essa hora, então deitei do lado oposto ao dela de costas, mais logo ela rolou, e me abraçou carinhosamente, depois de lutar um pouco, me rendi e dormi em seus braços.

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