uma conversa agradável

Com o passar de uma semana, a academia organizou uma excursão para manter os alunos longe. No entanto, por conta do incidente, muitas coisas foram quebradas e, com tudo que aconteceu, a confiança no Reino Neutro foi abalada. Muitos estavam em dúvida sobre o que iria acontecer com o Reino Neutro. Enquanto isso, em um prédio bem perto da academia, quatro conselheiros, cada um de um dos quatro reinos, estavam discutindo.

- Conselheiro do Reino do Outono (1)

- Conselheiro do Reino da Primavera (2)

- Conselheiro do Reino do Verão (3)

- Conselheiro do Reino do Inverno (4)

Qualquer discussão aumentava e eles começavam a pensar: o que será que eles vão fazer agora?

3 - Finalmente, depois de anos, parece que o Reino Unido está em uma crise terrível.

2 - E lá vem você de novo, Verão, como sempre, com a mesma ideia de tentar tomar o Reino Neutro para você.

3 - Fazer o quê? Com a quebra da confiança, muitas pessoas vão se voltar contra o Reino Neutro. O que você acha que vai acontecer?

2 - O que vai acontecer não é da nossa conta; é mais o conselho do Reino Neutro que vai decidir o que vai acontecer.

3 - Deixe de ser bobo! Eu sei muito bem que você também quer um pedaço do Reino Neutro.

1 - Já chega, vocês dois! Temos mais outras coisas para discutir do que isso.

4 - ……

3 - E lá vamos nós, o chato.

A discussão continuou por horas e acabou sem um resultado adequado, pois a única coisa que eles podiam fazer agora era esperar a decisão do conselho do Reino Neutro.

Enquanto isso, a carruagem mágica que levava todos os alunos estava indo em direção ao Reino do Outono. Félix, que estava de pé na metade do caminho conversando com alguns professores sobre assuntos importantes, decidiu finalmente se sentar, pois já estava próximo do local. Ele se sentou em uma das cadeiras perto de um certo rapaz de cabelos pretos e olhos vermelhos.

O rapaz não tinha anotado a presença de Félix, mas, assim que notou, se virou impressionado.

- Príncipe Félix??

Félix ficou espantado um pouco pela pergunta súbita, mas viu que o rapaz era seu pai.

- Ah, olá.

- Desculpe ter que me apresentar. Eu sou Void.

- É um prazer conhecê-lo, Void. Calma, você não é o que costuma lutar com meu amigo um monte?

- Ah sim, uma pena que a luta foi cancelada.

- É uma pena mesmo. Gostaria de ver meu amigo em ação em uma luta, mas com certeza haverá outras oportunidades.

- Com toda certeza! Mas me diga, o que o príncipe está fazendo sentado ao meu lado?

- Ah, sabe, aquela é de princesa... estava no saco.

- Sério? Achei que vocês se achavam por ter dinheiro.

- Que mentira! Nem todo príncipe é assim.

- Não é bom saber disso.

- Mas então, tio, o que você está achando dessa excursão?

- Sinceramente, um porre. Além disso, não entendo isso, prefiro ficar na capital.

- Ah, vamos! Deve ter alguma coisa interessante que você vai gostar no Reino do Outono.

- Não sei, mas assim espero, pelo menos encontrar um segredo interessante.

- Segredo, você diz? Hum…

- O que foi? Está pensando em alguma coisa?

- Não, é que fiquei sabendo que tem uma relíquia escondida no Reino do Outono.

- “Uma relíquia?”

- É, dizem que é uma máscara chamada de máscara da escuridão, mas isso é apenas uma lenda.

- Uma mais querida…

- É, mas ninguém sabe se é real ou não. Vai que algum de nós, sei lá, a ache! – Félix falou com um sorriso no rosto.

- É, com certeza! Talvez nós a achemos. Fiquei sabendo que no Reino do Outono tem uma masmorra antiga abaixo do castelo, mas ninguém sabe se é real ou não.

- Se for real, com certeza vou perguntar para o ort; ele com certeza deve saber de alguma coisa.

- Se for fazer isso mesmo, estou muito disponível para ser um companheiro nessa aventura.

- Você é muito bem-vindo!

Com os dois sorrindo, um verdadeiro laço de amizade começou. Mas, enquanto isso, no castelo do Outono, a rainha se preparava para receber seus convidados. Claro que ela não poderia se mostrar, mas preparou um pequeno discurso para todos os alunos. Enquanto escrevia, um dos servos apareceu, pois foi chamado por ela. A rainha, por sua vez, se levantou e foi até esse ser. O servo se tornou cinzas e a aparência da rainha melhorou um pouco, pois ela havia descoberto que, para minimizar a maldição, bastava consumir um pouco de energia do corpo de outras pessoas.

Em outro local, em uma sala médica no Reino Neutro, o príncipe do Verão estava se recuperando tranquilamente, mas algo começou a perturbá-lo. Seu corpo começou a se contorcer e aquelas asas negras se tornaram brancas. Como um passe de mágica, seus olhos tomaram conta da sala onde ele estava e, no instante seguinte, o príncipe havia sido teleportado. Ele estava agora em um local escuro, ajoelhado de frente a um homem de capa longa e preta, cobrindo seu rosto por inteiro.

- Pequena criança que foi absorvida pela escuridão, venha aqui! Libertarei suas asas e trarei a luz.

O homem levantou o braço, revelando um sino, e o tocou, fazendo-o soar. Energia dourada foi levada diretamente para o pescoço do príncipe do Verão, e marcas em forma de triângulo apareceram no seu pescoço, como se fosse uma coleira.

...**Fim de capítulo**...

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