festival (1/?)

A conversa dos professores se aprofunda rapidamente, pois o assunto é muito sério. Após a pesquisa sobre a flor negra, os resultados não foram muito bons e, é claro, que aquela flor é perigosa. Todos os dois concordavam em fazer buscas por todo o local da academia para certificar-se de que essa flor não estivesse crescendo em outro local e avisar as autoridades dos outros reinos para ficarem de olho nisso, ainda mais que o grande festival está por vir e eles não querem complicações sobre isso.

Um tempo se passa e o grande festival finalmente começa. Foi construída uma arena de lutas gigantesca, ao lado, mais ao norte da cidade, apenas para comemorar esse grande evento.

— Olá a todos! Sejam bem-vindos ao que se passa no quarto festival da escola dos quatro reinos. Espero que todos vocês estejam preparados para os grandes lutadores que lutarão nessa arena, pois de um lado temos os mais fortes e do outro temos os mais fracos. Quem será o grande campeão desse mês e levará a taça e o coração de cristal?

O apresentador faz a sua anunciação e todo o público vai à loucura, é uma verdadeira comemoração. Mas logo o apresentador começa a falar:

— Que bom! Pai, é a primeira luta de hoje. Temos dois participantes: do lado norte, aquele que brilha e traz a luz para todo o nosso país, o grande e mais poderoso, conhecido como Lâmina da Luz, Arte, o príncipe do verão.

Após essa experiência, fala isso, um brilho enorme cai do céu e atinge a terra da arena, que se torna um clarão, e o príncipe do verão aparece com todo o seu glamour.

— E do lado sul, temos aquele que traz a tempestade, uma lâmina que parte o céu e congela tudo onde passa: Félix, o príncipe do inverno.

Com essas palavras, um grande cristal de gelo aparece no meio da arena e se parte em pedaços, revelando Félix, de uma aparência agradável e um grande sorriso.

— Eita! Que as coisas vão começar a esquentar, minha gente! Quem está preparado para essa luta entre dois príncipes? Vamos ver quem vai ser o mais forte!

A plateia vai à loucura, a animação sobe cada vez mais enquanto os dois participantes se encaram.

— Sempre sonhei que iríamos lutar, Félix, mas nunca pensei que você ia nesse festival.

— Posso dizer o mesmo, Arte, pois finalmente sei o que você é, príncipe da luz.

— Hahaha! Ah, por favor, não me faça rir! Sinceramente, espero que acabe empatado, gostaria de ver o seu braço.

E a conversa é interrompida pelo juiz, que pergunta se os dois competidores estão preparados para essa luta de sangue e dor. Os dois apenas sorriem enquanto se posicionam para a batalha. O juiz levanta a mão e, finalmente, ele a fecha, dando início à batalha.

No instante em que o juiz fecha a mão, Arte consolida sua capacidade de velocidade e voa em direção a Félix como um relâmpago, preparando-se para um belo soco. Quando o soco atinge, Arte dá aquele sorriso, pensando que a luta acabaria em um golpe só. Mas, assim que olha perfeitamente para o local onde estava Félix, em vez dele, estava um pilar de gelo e Félix estava logo acima dele, se preparando para atacar. No momento seguinte, ele balança o braço, jogando espinhos de gelo na direção de Arte. Este não demorou muito para notar e se afastar para trás.

Recuperando o fôlego dessa escapada, Arte envolve as mãos uma com a outra e prepara um ataque chamado bola de fogo, onde ele conjura um taco de beisebol feito de fogo e ativa a bola de fogo na direção de seu inimigo. Mas, sério, isso foi rápido! Félix dá cambalhotas e se afasta ainda mais, cortando a distância até um ponto seguro, onde foi capaz de colocar a mão no chão, levantando um muro de gelo para protegê-lo das bolas de fogo.

— Se você continuar desse jeito, não vai ser divertido — falou Arte, provocando Félix a se aproximar e tentar um ataque de curta distância.

Mas, pena que ele se deixou levar. Pensou rapidamente em um plano estratégico para atingir Félix sem se preocupar muito. Enquanto isso, bolas de fogo ainda eram jogadas na direção da parede, que derretia. Félix se preparava com um arco de gelo, apontando para a direção onde o gelo estava derretendo, graças às bolas de fogo. No momento em que um buraco se forma, a flecha é disparada com uma velocidade incrível, raspando um pouco da bochecha de Arte, que não notou o objeto vindo em sua direção.

— Nossa! Isso me impressionou! Se você quer brincar com arcos, vamos brincar direito!

Félix pula para o céu, fazendo dois arcos de fogo em suas mãos que abandonam a variação de Félix.

— Espero que essas habilidades de gelo não se disfarçam tão facilmente!

Félix viu aquela arma poderosa apontada para ele e pensou rapidamente. Se lembrou daquela habilidade que tinha lido no livro e se concentrou, fechando os olhos. Arte, vendo isso, já imaginou que ele havia desistido, pois sabia que aquele golpe era muito poderoso para ser desviado ou bloqueado facilmente. Com um sorriso no rosto, ele ativa duas espécies de fogo rápidas e poderosas, bastante para cortar o vento. Mas, antes que atingisse o rosto de Félix, as flechas de fogo cristalizaram e se transformaram em gelo instantaneamente, caindo em frente a Félix.

— O que? O que você fez? — Arte ficou muito surpreso.

Assim, Arte desceu ao chão, surpreso que o ataque dele não o tivesse atingido. Félix invoca uma corrente de gelo que aparece e enrola em volta de Arte, prendendo seu corpo.

— Mas que m**** é essa?!

Félix se aproxima com um sorriso no rosto e cria uma espada de gelo em sua mão, pronta para ir ao pescoço de Arte.

— É, parece que eu venci, não é mesmo? Sabia, Arte, às vezes você precisa de uns truquezinhos a mais para ganhar uma luta.

E a vitória de Félix foi reconhecida. O juiz começou a anunciação do vencedor, mas, assim que começou a falar, o céu se escureceu e relâmpagos negros começaram a cair na Terra. Aquela figura marcada surgiu no céu.

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