flor Negra

Enquanto a noite caía na academia, todos estavam se preparando para ir para os seus aposentos. A nossa querida diretora estava na sala dela, organizando uma papelada e planejando os eventos desse ano. Porém, uma surpresa apareceu: uma neblina negra surgiu no meio da sua sala. A diretora não ficou nem um pouco surpresa. A neblina falou em um tom de comando:

— Vamos parar de brincadeira! Apareça de uma vez!

E da neblina negra surgiu aquele mascarado novamente, demonstrando sua máscara assustadora e seu belo estilo de roupa.

— Olá, diretora! Finalmente nos conhecemos. Sou Noar.

— Sim, sim, eu sei. O que traz um ser como você ao meu escritório?

— diz a diretora, com um olhar frio e sério para o rapaz.

— Para que tanta frieza? Eu vim apenas me atualizar, já que os estudos finalmente vão começar e, logo, chegará a cerimônia do Coração de Cristal, não é mesmo?

— Jason, o mascarado, sorri através da máscara.

— Entendi, então você veio aqui apenas para saber disso.

— Ué, é bom saber das coisas diretamente, ainda mais agora, não é mesmo?

O mascarado se aproxima rapidamente da diretora, surpreendendo-a. No instante seguinte, ele agarra a cabeça dela, e uma névoa negra toma conta do local. Como se fosse um estalar de dedos, no lugar da diretora havia uma máscara com uma expressão triste, idêntica ao rosto e cabelo da diretora. O mascarado apenas sorriu ao ver aquela máscara e aguardou com a mão no bolso.

— Finalmente, o festival do Coração de Cristal logo irá chegar, e essa escola será destruída com ele!

— diz o mascarado, dando uma gargalhada horripilante que causa arrepios em qualquer um que a ouvisse.

Enquanto isso, em outro local, nossa pequena Félix estava andando pelos corredores dos dormitórios enquanto conversava com Monte.

— Então, aquela esgrima que você estava fazendo mais cedo, você mesmo que inventou?

— Ah, não! É uma tradição de família. Eu aprendi quando era pequeno e, praticamente, vou ensinar os meus filhos!

— diz Monte, com um pouco de vergonha.

— Ela é muito linda e parece uma forma muito prática, já que serve tanto para defesa como para ataque. Mas você não acha que deixa aberturas muito clássicas para atingir as suas áreas vitais?

— Esse é o propósito! Deixar essas áreas abertas para que o inimigo pense que pode atacá-las. No momento em que ele for, posso atingi-lo com um dos ataques pessoais dessa esgrima.

Félix parou um pouco, ficou pensando e sorriu enquanto dizia, alegre:

— Então, por que não fazemos um duelo?

— Eu com a lâmina de gelo? Jamais! Eu não tenho capacidade para isso!

— Monte fala nervoso e tremendo, pois sabia que, se lutasse com ele, morreria em apenas um ataque.

— Ah, vamos! Eu prometo pegar leve e posso usar um dos itens ou feitiços para limitar os meus poderes!

— Félix faz uma carinha fofa e pedinte, pois sempre quis aprender mais sobre lutas.

Monte, segurando-se para resistir, finalmente cede e fala para ele que algum dia eles vão lutar. Eles voltam a caminhar até o dormitório, chegando em um prédio gigantesco e belo. Mas antes de entrar, Monte sente uma energia diferente no ar e olha para trás, mas não percebe nada de diferente. Ele pensa consigo mesmo que não deveria ser nada de importante. Mas logo ali perto, uma formiga com um olho observa na direção dele

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