Capítulo 10

É uma mistura de sentimentos confundindo a cabeça do Augusto

Me controlei o máximo possível quando ajudei a Andressa no banho porque apesar de ter dado a luz há poucas horas tem um corpo extremamente lindo e me dou conta da beleza dessa mulher. Eu a ajudei com o banho e logo em seguida fui tomar o meu porque dormirei aqui no hospital pois me sinto responsável por ela. Não tenho ideia do que me espera daqui para frente, mas não posso deixar-la voltar para o movimento dos sem terra. Assim que terminei o banho, me vesti e sai do banheiro e já avisto uma enfermeira e a Andressa segurando uma bandeja.

Augusto - Algum problema?

Enfermeira - Ah não senhor, eu vim trazer o lanche que o senhor pediu ao doutor e aproveitar para tirar o acesso ao soro.

Augusto - Tudo bem, ela não vai mais precisar tomar soro?

Enfermeira - Acredito que não, mas mesmo assim eu vou tirar só do acesso ao soro e se por caso precisar o coloco novamente.

Augusto - Sem problemas.

Andressa - Posso ir até o incubadora amamentar o meu filho?

Enfermeira - Acredito que agora que está sem o acesso ao soro pode sim, mas eu vou perguntar ao doutor.

Augusto - Não existe a possibilidade de trazê-lo aqui?

Enfermeira - Eu vou perguntar ao doutor, deseja algo mais senhor?

Augusto - Não, obrigado.

- Enfermeira sai do quarto nos deixando lá quando volto a me sentar a poltrona olhando para a Andressa que começa a comer o lanche então aproveito para mexer no meu celular. Não demora muito e ela acaba de comer e como tem um móvel perto a cama ela coloca a bandeja lá.

Andressa - Porque não pediu algo para você também?

Augusto - Não estou com fome, acho que deveria descansar um pouco já que o soro acabou.

Andressa - Acho que farei isso, pode me acordar quando a enfermeira voltar, eu preciso amamentar o meu filho.

- Ele somente me olha e concorda balançando a cabeça positivamente e seguindo o seu conselho resolvo dormir um pouco até porque não fiz isso desde que cheguei a esse hospital e por incrível que pareça pego no sono rapidamente. Não tenho ideia de quanto tempo dormir só sei que ao despertar me deparei com o Augusto mexendo no celular e percebo que é um homem sério ao mesmo tempo que cuidadoso.

- Assim que percebe que estou olhando guarda o celular e se aproxima de mim.

Augusto - Está tudo bem? Dormiu bastante, para quem precisa dormir, foi bom.

Andressa - Bastante, quanto tempo?

Augusto - Mais ou menos duas hora.

- Nesse momento alguém bate a porta e é a enfermeira com o Arthur nos braços e acredito que veio mamar.

Enfermeira - Com licença, o doutor autorizou que eu o trouxesse para mamar.

Andressa - Oi amor

- O meu filho é entregue a mim e rapidamente eu o coloco no peito e ele logo o pega sugando com força quando ela me responde.

Enfermeira - O doutor virar falar com a senhora, parece que o neném poderá ficar aqui no quarto com os pais.

Andressa - Ele poderá ficar aqui comigo? (choro)

Augusto - O doutor falou?

Enfermeira - O doutor falou que ele está bem apesar do peso um pouco abaixo do recomendado ele pode ficar aqui onde será acompanhado.

Andressa - Obrigada enfermeira.

Enfermeira - Por nada, eu recomendo que coloque roupas quentinhas nele devido o ar condicionado.

Andressa - Sim, mas...

Augusto - Não se preocupe, vou pedi para a minha mãe trazer as roupas dele.

Enfermeira - Que bom, o seu filho é muito lindo senhor, modéstia parte ele era o bebê mais bonito da incubadora.

Augusto - Obrigado.

Enfermeira - Por nada, com licença.

Augusto - Tem toda

- A enfermeira sai do quarto nos deixando lá com o menino que já se alimenta nos belos peitos da mãe.

Augusto - Ele precisa de roupas, fraldas e outras coisas.

Andressa - Eu não tinha muita coisa, mas como não sabia o sexo algumas coisas eu consegui comprar, não sei se a Mirna mandou todas as coisas que eu tenho.

Augusto - O Edmilson trouxe umas coisas, mas não se preocupe que isso será resolvido.

- Falo isso no momento em que o Arthur para de mamar porque pegou no sono então.

Andressa - Ele mamou rápido e estava com sono.

Augusto - Deixa eu colocá-lo para arrotar por favor.

- A Andressa concorda e logo me entrega o Arthur que precisa arrotar. Coloco o menino em meu peito e fecho os olhos ao sentir o cheirinho dele que fica quietinho e como eu fazia com a minha Rebeca passo a minha mão em suas costas

Andressa - Ele é bem calminho e parece que gostou dos seus braços.

Augusto - Ele está dormindo, nem se deu conta que está nos meus braços.

- Ela sorrir no momento em que o Arthur arrota e bem alto para o tamanho do bebê e até sorrio com isso.

Andressa - Foi alto não foi?

Augusto - Bem potente.

Andressa - Só um pouco barulhento.

Augusto - Você está sentindo? E eu acho que ele fez cocô porque o cheiro aqui não está nada agradável.

Andressa - Eu preciso trocá-lo, a enfermeira trouxe fraudas.

Augusto - Preciso que a minha mãe mande mais e roupas para ele também.

- Coloco o menino do bercinho que veio com ele e como a Andressa não está mais no soro consegue trocar a fralda. Aproveito que faz isso e mando uma mensagem para minha mãe para que traga as coisas do menino e após enviar volto a olhar a Andressa cuidar do bebê que é quieto e apenas coloca os dedinhos na boca.

Augusto - Mandei mensagem para a minha mãe, ela irá trazer fraldas e roupas para ele.

Andressa - Estamos dando muito trabalho a vocês, eu não sei como agradecer por tudo que tem feito por nós até aqui.

Augusto - Já falei para não se preocupar com isso.

- Falo firme para que entenda que não quero que me agradeça, somente aceite o que faço por ela quando o Arthur volta a chorar, mesmo depois de trocado e ela volta a colocá-lo no peito...

Continua...

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