Capítulo 06

Tentar entender o que está acontecendo não levará a lugar algum Augusto

A Andressa parece uma mulher sofrida ao mesmo tempo que é forte porque teve um parto incrível e vê-la amamentar o filho fez com que eu a admirasse por ser quem é porque mesmo diante das dificuldades é uma mãe maravilhosa. Preciso fazer com que tenha confiança em mim porque jamais a deixarei sozinha pois me sinto na obrigação com ela e filhos até porque com a desocupação das minhas terras ela não terá mais ninguém além de mim. O meu celular tocou e logo precisei sair para atender o meu pai.

📲 Augusto - Pode falar pai.

📱Alaor - O Lúcio acabou de me falar que as nossas terras já foram desocupadas pelos sem terra e que você levou uma das mulheres prestes a dá a luz para o hospital.

📲 Augusto - Sim pai, não deu tempo de chegar ao hospital e o bebê nasceu no meu carro, pelas minhas mãos, mas já estamos aqui no hospital.

📱Alaor - É o quê, o filho da sem terra nasceu no seu carro e você fez o parto?

📲 Augusto - O nome dela é Andressa pai, e é isso mesmo que ouviu, o filho dela veio ao mundo pelas minhas mãos.

📱Alaor - E o que fará com essa mulher Augusto, o marido dela não está aí com ela?

📲 Augusto - Ela não tem marido pai, ele foi assassinado quando ela estava grávida e...

📱Alaor - Eu e a sua mãe estamos indo pra ir, conheço muito bem o meu filho e se não me engano teremos surpresas ao chegar aí.

📲 Augusto - Pai não...

- O meu pai simplesmente desliga o celular na minha cara, sem ao menos dá tempo de falar algo quando olho pelo vidro e vejo a Andressa chorando ao vê o filho sendo colocado na incubadora e rapidamente entro novamente na sala.

Augusto - Não vão leva-lo para a incubadora privada?

Enfermeira - Vamos sim senhor, a enfermeira de lá virá busca-lo.

Andressa - Porque o meu bebê precisa ficar aí se ele está bem?

Enfermeira - Senhora, o seu bebê nasceu prematuro e precisa ficar por um tempo aqui até pegar o peso necessário.

Augusto - Nós vamos falar com o médico não se preocupe, mas se ele tiver que ficar aqui para o bem dele que fique.

- Ela não fala nada somente concorda triste e empurrando a sua cadeira de roda saímos da incubadora a caminho do quarto onde somos levados pela enfermeira.

Enfermeira - O doutor passou a sua dieta senhora eu vou buscar tá bom já já ele virar falar com a senhora.

Andressa - Tudo bem obrigada.

- A enfermeira sai e o Augusto me ajudar a deitar na cama, o quarto é bem confortável diferente do que eu estava e tem até TV algo que eu não tenho acesso a um bom tempo.

Andressa - Obrigada e a Sofia?

Augusto - Não se preocupe ela está lá fora com Fred ela vai ficar bem tá bom.

- Nesse momento o médico bate à porta e entra no quarto.

Médico - Como se sente senhora?

Andressa - Me sinto bem doutor, quanto tempo eu vou ficar aqui e porque o meu bebê precisa ficar na incubadora?

Médico - O seu bebê nasceu de trinta e sete semanas e precisa está com dois kilos e quinhentos gramas para receber alta, a senhora está com anemia por esse motivo também precisará ficar aqui até que esteja sem por cento.

Augusto - Essa anemia é grave doutor?

Médico - Toda anemia é grave se não for tratada e é por isso que a sua esposa ficar aqui mais alguns dias, não se preocupe ela será bem tratada e poderá ficar como acompanhante.

Augusto - É isso que eu espero doutor obrigado.

- Falo isso no exato momento em que a enfermeira entra com a bandeja já que a Andressa precisa comer.

Médico - A senhora precisa se alimentar antes de começar o tratamento com a medicação, vou atender outras pacientes e já volto para administrar o medicamento tudo bem.

Andressa - Tudo bem doutor obrigada.

- O médico e a enfermeira saem do quarto e como eu preciso comer começa a fazer e por incrível que pareça eu estava com fome até que o Augusto pergunta.

Augusto - A comida não está ruim?

Andressa - Não para quem vive há muito tempo em acampamentos.

Augusto - Parece sem gosto e sem tempero.

Andressa - É sério, não está tão ruim assim porque você não prova um pouco.

Augusto - Não obrigado, quem precisa comer aqui é você.

- Ela somente me olha e continua comendo a comida que de fato parece horrível e apenas observo sentado a poltrona quando alguns minutos depois o meu celular toca e como sei que é o meu pai falo.

Augusto - Eu preciso sair para atender uma ligação vai ficar bem?

Andressa - Vou ficar sim Augusto já falei que não precisa ficar preso a mim.

Augusto - Eu não estou preso, não demoro tá bom termina de comer essa comida horrorosa.

- Ela sorrir e pela primeira vez beijo a sua testa e saio do quarto para atender a ligação do meu pai e logo o faço. Ele e a minha mãe acabaram de chegar ao hospital e logo são trazidos por uma enfermeira.

Olivia - O seu pai me contou o que aconteceu, que loucura é essa Augusto?

Augusto - Não é loucura nenhuma mãe, eu não podia deixar aquela mulher dá a luz no acampamento de sem terra.

Alaor - E onde estão ela e a criança?

Augusto - O menino está na incubadora porque nasceu de parto prematuro e ela está nesse quarto comendo um pouco.

Olivia - Podemos ver o menino enquanto ela come? Depois voltaremos para vê-la.

Augusto - Claro mãe, eu vou pedir para a enfermeira fazer companhia a Andressa no quarto e nós vamos vê o bebê na incubadora tá.

- Por sorte tem uma enfermeira próximo e após pedir para que olhe a Andressa levo os meus pais até o Arthur...

Continua...

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