Nani ouviu dizer que Nana estava gravemente doente, mas não tinha o mínimo interesse em voltar para casa para visitar a irmã. Já havia muita mágoa no coração de Nani por causa da língua afiada da flor da aldeia, mesmo quando estavam brincando alegremente, Nana ainda frequentemente a insultava. Como se não houvesse oportunidade de perder para insultar os outros, foi isso que deixou Nani tão chateada, até mesmo se poderia dizer que a odiava. Agora, ela recebeu a notícia de que Nana estava doente, ela também não sabia ao certo qual era a doença, porque Nani não tinha nenhum interesse em saber dos assuntos da garota que tanto a magoara.
Talvez se ela tivesse sido insultada apenas uma ou duas vezes, Nani não estaria tão zangada com Nana, mas os insultos eram constantes, então esta menina não tinha mais desculpas. A tia Las também a aconselhou a ir para casa primeiro para ver como Nana estava, porque a tia Las tinha visto o quão grave era a doença da flor da aldeia. Mas a menina permaneceu firme em não voltar para casa, a tia não queria que a relação entre irmãs se separasse para sempre, até agora ela e a mãe Asih nunca tinham brigado a ponto de não se falarem. Mas a tia também sabia que não podia forçar totalmente Nani, porque Nani era a vítima da boca rude de Nana.
"O que vou fazer em casa, tia?" Nani ainda estava ocupada passando roupa.
"Só olha, querida! Nós, como irmãs, não devemos ser inimigas por muito tempo." Aconselhou a tia.
"Foi ela quem começou a ser minha inimiga primeiro." Nani não quis levantar a cabeça.
"Deixe as pessoas serem más conosco, querida. Mas o importante é que sejamos sempre boas, Deus nunca dorme." A tia persuadiu com dificuldade.
"Ah, sei lá! Não quero ir para casa." Disse Nani irritada.
"Sua mãe também está com pena, ela deve estar magoada ao ver que seus filhos não se dão bem." A tia começou a mencionar o nome da mãe Asih para que Nani mudasse de ideia.
Nani ficou em silêncio porque, de fato, sua mãe devia estar muito triste ao ver o relacionamento ruim entre suas duas filhas, gostando ou não, ela finalmente mudou de ideia e decidiu ir para casa no final da tarde, mesmo que fosse apenas para ver sua irmã que estava doente, a consideração pelos sentimentos de sua mãe foi o que fez Nani querer voltar para casa.
Se ela não estivesse pensando em sua mãe gentil e chorona, Nani certamente não iria querer voltar para casa. Não importava o que Nana estivesse doente, talvez fosse a retribuição de Deus porque a boca de Nana gostava muito de insultar as pessoas, todas as coisas ruins certamente receberiam uma retribuição ruim também.
"Volte para casa com a tia mais tarde, à noite." A tia Las disse suavemente.
"Mas posso ficar com a tia de novo, certo?" Nani temia ser expulsa.
"Claro, a tia gosta de ter você aqui." A tia Las acenou com a cabeça.
"A tia não vai querer mais me acolher." Nani disse enquanto dobrava as roupas.
"Por que não? É bom ter você aqui, a tia só fica deitada e não precisa trabalhar." Respondeu a tia.
Nani riu porque, de fato, desde que ela estava lá, a tia nunca a deixou fazer nenhum trabalho. Nani fazia todas as tarefas domésticas, desde cozinhar a limpar a casa. Porque também tinha pena de ver a tia já velha ainda tendo que trabalhar, seu filho era só o Dani porque o marido da tia havia morrido quando Dani tinha três anos, e ela também não se casou novamente. Seu amor havia acabado para o marido, não havia mais amor restante.
"Voltando da sua casa, vamos parar na casa da chefe da associação de moradores, sim." Convidou a tia.
"Vá você, tia, eu tenho vergonha." Nani recusou.
"Vergonha de quem? Você também é humana, a chefe da associação também é humana." Resmungou a tia Las.
Nani estava com vergonha porque a chefe da associação tinha um filho solteiro que tinha quase a mesma idade que ela, sua vergonha era sobre sua aparência feia.
...****************...
A mãe Asih abraçou sua filha mais nova que acabava de chegar, ela estava com tanta saudade de Nani, que na verdade não voltava para casa desde a semana passada. Parecia que a mágoa de Nani era muito profunda, então ela estava muito relutante em voltar para casa.
"Venha cá, filha do papai." O pai Irwin também abraçou sua filha.
Eles se abraçaram para aliviar a saudade, como se esta separação fosse muito distante e não se vissem há muito tempo. No entanto, era apenas a uma curta distância, mas a saída de Nani, cujo status era de fuga, foi o que deixou os pais muito tristes.
"Do que ela está doente, mãe?" Nani perguntou suavemente porque ouviu um gemidos vindos do quarto de Nana.
"Parece que é câncer de mama*, mas ela não quer ir ao médico." Respondeu a mãe Asih baixinho.
"O quê? Por que não? O câncer precisa ser operado." Nani ficou chocada.
"Sua irmã tem certeza de que não é câncer, porque desde ontem o médico também disse que não é câncer." Explicou o pai Irwin.
"Está inchado, mãe?" Nani estava um pouco arrepiada ao ouvir o gemido.
"Não está só inchado! Agora o seio* da sua irmã está apodrecendo e tem um buraco." Respondeu a mãe Asih.
Nani cobriu a boca, incrédula com o que acabara de ouvir, perguntando-se como era possível que em apenas uma semana já estivesse apodrecendo e com um buraco.
"Então por que ela está apenas em casa? É melhor encontrar um remédio logo." Nani entrou em pânico.
"Nana quer ser tratada por um curandeiro, porque ela acredita que é bruxaria." Respondeu o pai Irwin, olhando para o rosto de sua filha.
"Bruxaria?!"
A mãe Asih balançou a cabeça porque tinha certeza de que sua filha mais nova não faria isso, era apenas uma suspeita infundada de Nana sobre sua irmã. Vendo a reação de surpresa de Nani agora, esta garota não poderia ser tão cruel com Nana a ponto de machucá-la tão severamente. A tia Las também balançou a cabeça, porque os mais velhos sabiam o que a mãe Asih e o pai Irwin estavam suspeitando.
"Bruxaria não é para nos fazer gostar de alguém?" Nani perguntou com os olhos inocentes.
"Isso é uma poção do amor, querida." A tia Las quase riu disso.
"Não vamos mais falar sobre isso, não é certo que seja bruxaria também." A mãe Asih encerrou a conversa.
"Mas o papai também suspeita que seja bruxaria, mãe! Porque o médico também disse que Nana não tem nenhuma doença." O pai Irwin começou a ficar inseguro.
"Na verdade, é bom procurar um curandeiro que seja realmente confiável, não um charlatão." Sugeriu a tia.
O pai Irwin acenou com a cabeça em concordância porque, de fato, a doença de Nana era um pouco estranha, o médico disse que não havia nada de errado com o corpo de Nana, mas, na realidade, ela estava sofrendo tanto.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 128
Comments