Faz uma semana que Nana sente uma dor terrível nos seios. Ela já foi ao hospital quatro vezes para fazer exames, inclusive trocando de hospital, mas os resultados são sempre os mesmos: ela não tem absolutamente nada. Esta manhã, Nana acordou com bastante dificuldade devido à dor nos dois seios, o que dificultava seus movimentos. A Sra. Asih frequentemente ajudava a filha apenas para entrar no banheiro. O peso de Nana começou a diminuir porque ela não conseguia mais dormir à noite, sempre chorando e reclamando da dor intensa. No início, os remédios aliviavam um pouco, mas agora nada mais amenizava a dor.
Apesar da dor, Nana ainda se esforçava para cuidar da aparência e tomava banho até quatro vezes ao dia, pois o odor do corpo a incomodava muito. O que ela temia que acontecesse com Pak Irwin também acontecesse com ela: o destino das belezas da aldeia raramente era bom. Sempre havia infortúnios, especialmente para Nana, que era muito arrogante e esnobe. Podia haver quem se ofendesse com suas palavras. Não era só Nani quem Nana costumava insultar; outras garotas também não escapavam de suas palavras cruéis, especialmente aquelas que ela considerava feias.
"Ai, que dor!", gemeu Nana ao abrir o curativo.
Ela se assustou ao ver que o curativo estava cheio de sangue. Olhou no espelho para ver os seios doloridos e, cuidadosamente, pressionou o local de onde o sangue havia saído. Ficou chocada e com dor. Seus seios estavam apodrecendo como frutas podres, e seus dedos afundaram na carne em decomposição. O sangue escorreu pelo seu corpo, e Nana entrou em histeria, incrédula com o que estava acontecendo.
"Nanaaaa! O que foi?", gritou a Sra. Asih de fora do banheiro.
"Mãããee! O que há de errado comigo, mãe?", gritou Nana, com dor e medo.
"O que foi, minha filha?!", a Sra. Asih abriu a porta do banheiro e paralisou.
Ela ficou chocada e apavorada ao ver os seios da filha apodrecendo e sangrando, com a carne se desfazendo como se estivesse podre por dentro. Nana gritou e chorou, pois era tudo o que conseguia fazer. Estava com medo e sentia muita dor, sem saber que doença a estava afligindo. Se fosse câncer de mama, não estaria tão grave em tão pouco tempo. Só tinha se passado uma semana, e os seios de Nana já estavam se decompondo.
"Meu Deus, minha filha, maridooo!", gritou a Sra. Asih, chamando o marido para levar Nana de volta ao hospital.
Para onde mais eles poderiam levá-la? Só um médico poderia curá-la.
"Deus tenha piedade! Meu Deus!", Pak Irwin engasgou ao ver o estado de Nana.
Havia sangue por todo o chão do banheiro, vindo dos seios de Nana, que tinham um buraco do tamanho de uma bola de gude. Era uma visão horrível.
"Cuidado, mãe. Deixe-me levá-la para o quarto", Pak Irwin carregou a filha para fora do banheiro.
O choro da mãe ecoava pela casa. Ela estava em choque com o estado da filha. Vestiram Nana com uma saia, pois ela estava nua, prestes a tomar banho. Cobriram a parte superior do corpo com um tecido para esconder a visão terrível.
"Vamos levá-la ao hospital e pedir ao médico para remover tudo, para que a doença não se espalhe", decidiu Pak Irwin.
"Nãããoooo! Eu não quero ficar sem seios!", gritou Nana, histérica.
"Você está nesse estado, Nana! Não há como salvá-los. É melhor removê-los", disse a Sra. Asih.
"Não! Eu não quero!", Nana continuava teimosa.
Os pais não conseguiam tomar uma decisão porque a própria Nana, mesmo sofrendo, preferia não fazer a cirurgia. Ela só queria ser tratada com medicamentos, sem ter que passar por uma operação, apesar da dor insuportável.
"Ai, como dói", Nana gemeu quando a dor voltou.
"Tome seu remédio, Nana. Até quando você vai continuar suportando essa dor?", a Sra. Asih lhe deu um comprimido.
"A senhora quer que eu morra?!", Nana respondeu rispidamente.
"Escute o que eu estou dizendo! Vamos fazer a cirurgia antes que seus seios apodreçam ainda mais!", insistiu a Sra. Asih.
Crash!
Nana jogou o copo d'água vazio no chão. Ela se recusava a fazer uma mastectomia. Acreditava que iria melhorar apenas com os medicamentos. Afinal, ela mesma ouviu o médico dizer que não tinha câncer de mama.
"Prefiro procurar um curandeiro do que ir ao médico! Já gastamos tanto dinheiro indo ao hospital, e não adiantou nada! Agora a senhora quer que eu faça uma cirurgia?", esbravejou Nana.
"Que curandeiro, Nana? Este tipo de doença não é para curandeiro!", repreendeu a Sra. Asih.
"A senhora é que não acredita em curandeiros! Pode ser coisa da Nani, que deve ter me jogado um feitiço!", acusou Nana.
A Sra. Asih cerrou os dentes, irritada porque Nana ainda culpava a irmã. Nana chorou, lamentando seu terrível destino. Ela estava passando por uma provação muito difícil, mas não precisava reclamar tanto.
O problema era que Nana era acostumada a ter uma vida fácil. Ao contrário de Nani, que sempre enfrentou dificuldades por causa da sua aparência e pele escura, Nana, que era bonita, zombava da irmã sem piedade.
"Ugh, como dói", Nana gemeu de dor novamente.
Ela pegou o espelho para ver o estado de decomposição dos seus seios. Eles estavam abertos, como se tivessem um buraco, e pareciam estar prestes a cair. Era uma dor terrível. Nana fez uma careta e pegou uma gaze para limpar os ferimentos.
O sangue escorria dos ferimentos. O cheiro era fétido, como carne podre infestada de larvas. Nana temia que as feridas atraíssem insetos que se alimentariam da sua carne. Ela não conseguia suportar a ideia de ter larvas em seus seios em decomposição. No fundo, tinha certeza de que Nani havia lançado um feitiço sobre ela.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 128
Comments