A família de Davin voltou para casa decepcionada porque o pedido de casamento tinha falhado redondamente. O pai de Davin já não queria voltar lá, mas o filho teimou e insistiu em pedir Nana em casamento novamente. Ao chegar em casa, Davin ficou pensativo por causa do seu grande amor por Nana. Ele morava na cidade e voltou para sua cidade natal, onde ficou encantado com a beleza de Nana, que era tentadora para qualquer homem. Infelizmente, a moça parecia estar a brincar com ele. Nana inicialmente se aproximou de Davin, mas depois do pedido de casamento, ela se afastou e recusou terminantemente na frente de seus pais.
Este era o quinto homem que tinha seu amor rejeitado por Nana. Ninguém sabia o que ela realmente procurava. Davin também estava confuso, pois eles já tinham passado uma noite juntos e Nana já não era mais virgem. Mas por que ela se recusava a se casar com o homem que a tinha desonrado? Davin não conseguia entender a rejeição de Nana. Duas vezes ele a pediu em casamento e duas vezes foi rejeitado. É claro que ele estava magoado. Seus pais o aconselharam a escolher outra moça ou voltar para a cidade, onde havia muitas opções.
“Já te disse, meu filho. É melhor procurar outra. Nana é uma moça arrogante porque se acha bonita”, aconselhou Dona Yuni.
“Mas eu a amo sinceramente, mãe”, Davin insistiu.
“Ela não dá valor ao seu amor. Não se rebaixe”, disse Dona Yuni, irritada.
Davin ficou em silêncio, perdido em pensamentos. Seu coração estava partido por ser constantemente rejeitado pela moça que amava. Mas ele não podia forçar Nana a amá-lo. O que ela tanto queria a ponto de rejeitar os pedidos de casamento de tantos homens?
“Ora, ora... Pensando na vida?”, Lupi apareceu, surpreendendo o amigo.
“Você me assustou!”, exclamou Davin.
“Você devia estar sofrendo por causa da Nana, não é?”, Lupi sentou-se ao lado de Davin.
“Você já passou por isso, sabe como é”, disse Davin, desanimado.
“Mas nós aceitamos a situação. Não fomos os únicos a ser rejeitados por aquela moça arrogante”, comentou Lupi, com sarcasmo.
Seis homens já tinham sido rejeitados por Nana, e todos eram muito bem-sucedidos. Ninguém sabia o que ela procurava. Em termos de beleza, todos que a tinham cortejado eram bonitos, embora Davin fosse o mais bonito de todos. Ele também era bastante calmo, apesar de sua família ser um pouco assustadora.
“Você não pensa em recorrer a um feiticeiro?”, perguntou Lupi, olhando para Davin.
“Do que você está falando?”, Davin ficou irritado ao ouvir falar de feitiçaria.
“Ouvi dizer que seu avô é um feiticeiro. Seria fácil se vingar”, provocou Lupi.
“Que ridículo! De que adianta rezar e adorar a Deus se vou acabar recorrendo a um feiticeiro?”, Davin era um homem religioso.
Lupi assentiu, compreendendo. Seu amigo era muito sensível quando se tratava de feitiçaria. O avô de Davin era um feiticeiro famoso que podia fazer qualquer coisa com suas vítimas. Mas Davin não tinha nenhum interesse nisso. Embora estivesse magoado com a rejeição de Nana, ele nunca pensaria em recorrer a algo tão baixo.
“Tudo bem. Vou pescar um pouco”, despediu-se Lupi, que adorava pescar.
“Só não vá pescar aquela viúva gostosa”, brincou Davin.
“Quem sabe? Se não posso ter uma virgem, posso me contentar com uma viúva”, riu Lupi.
“O quê? Você só a usa para satisfazer seus desejos!”, repreendeu Davin.
“Ela quer, e eu pago por isso”, respondeu Lupi, indiferente.
“Isso é pecado!”, exclamou Davin.
Lupi riu e ligou a moto. Ele estava indo para o rio pescar, enquanto Davin foi fazer suas abluções para acalmar o coração. Ele não conseguia parar de pensar na dor da rejeição de Nana.
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Nana bebia um suco para substituir o jantar. Ela não sentia nenhuma culpa por ter humilhado Nani daquela maneira. Ela não se importava com os sentimentos das pessoas que considerava insignificantes. Dona Asih estava cansada de lidar com a filha mais velha. A arrogância de Nana fazia com que as pessoas não gostassem dela. Só a beleza a salvava de ser considerada uma pessoa arrogante e esnobe.
“Tão diligente em varrer o chão... Você realmente nasceu para ser uma empregada”, provocou Nana.
Praaaak.
O cabo da vassoura atingiu a testa de Nana. Nani não aguentava mais. Elas começaram a discutir novamente. Nana jogou o suco que estava bebendo no rosto da irmã. Uma grande confusão tomou conta daquela casa relativamente grande.
“Controle-se! Com essa sua aparência, você ainda ousa me enfrentar?”, gritou Nana.
“Mesmo sendo feia, eu tenho sentimentos! Cuidado com o que diz!”, Nani estava furiosa.
“Aparência? É um fato que você é muito feia, com essa pele escura e suja!”, insultou Nana.
Sreeet.
Nani puxou o cabelo comprido e bonito da irmã, fazendo Nana gritar de dor. Nana revidou, puxando o cabelo da irmã, que tinha acabado de fazer um alisamento. Ela achava engraçado ver que Nani continuava com o cabelo crespo mesmo depois de ir ao salão de beleza, pois sua pele era naturalmente escura.
“Me larga, sua negra!”, gritou Nana, sentindo dor.
“Você precisa aprender uma lição para deixar de ser arrogante!”, Nani era mais forte que a irmã.
Nana foi derrotada e empurrada contra a parede. Ela gritou de dor ao sentir sua testa latejar. Irritada com a beleza da irmã, Nani pegou um pedaço do copo de suco quebrado e cortou a testa de Nana.
“Meu Deus, Nana!”, Dani entrou em pânico e tentou separá-las.
Nesse momento, o Sr. Irwin saiu, atraído pela gritaria. Ele estava furioso e virou a mesa de vidro, que se espatifou no chão. Nani e Nana se calaram, sentindo dor. A testa de Nana estava sangrando muito por causa do corte.
“Cuide dos ferimentos de Nana”, ordenou o Sr. Irwin a Dani.
“Sim, senhor”, Dani levou Nana dali.
Só restou Nani, que estava de cabeça baixa, com medo de ser repreendida pelo pai. Lágrimas brotaram de seus olhos. Ela achava injusto que só ela fosse castigada.
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Atualizado até capítulo 128
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