capítulo 09

Luna;

- Não penso, apenas deixo a emoção fluir. - Corro para os braços dele e começo a chorar.

- Ele fica imóvel por alguns segundos, mas depois me conforta com seu abraço.

- Luna! - Sua voz escoar abafado.

- Meu olhos estão tão molhados que não conseguia ver sua expressão.

- Ele passa delicadamente suas mãos gélidas, em meu rosto. - O toque me dá calafrios, no entanto, está sensação vai passando. Fecho meus olhos, e depois abro percebendo que eu estava toda derretida por ele. - Logo ele me ajuda a deitar na cama.

- O que fazia no meu hotel?

,- Estava trabalhando, senhor.- falo

- Luna! Eu dei dinheiro suficiente para se manter por um tempo e começar uma vida longe daquele lugar. - Falou nervoso.

- Baixo minha cabeça, como uma criança que leva uma bronca.

- Onde mora?- pergunta

- Algumas quadras daqui.

- Diga-me cadê o dinheiro que te dei?

- Eu vim para está cidade, e aluguei um apartamento e contratei um ...- parei de falar. - Estava com vergonha.

- Um o quê?

- Um detetive para te encontrar. - Falo rápido.- Viro de lado morrendo de vergonha.

- Por que fez isso?

- Olho para ele e falo;

Quer mesmo saber a resposta?

- Agora sinto ele fica constrangido.

- Tem alguém morando com você? - Fala mudando de assunto.

- Não! Sou sozinha, esqueceu.

- Luna, você continua uma pentelha sabia. - Falou com sorriso largo.

- Acho que terei que cuidar de você. - Falou um pouco confuso com as palavras que disse.

- Olho profundamente.- Cuidar de mim?

- Sim! Além de minha funcionária, eu a conheço, não posso deixa-la neste estado.

- Meu olhar se entristece. - claro.- Falo

- Amanhã estará de alta e venho buscá-la.

- Onde vai me levar?- Pergunto.

- Pensei em levar para o hotel, no entanto iria dar muito falatório, eu particularmente não gosto. Você irá para minha casa.

- Eu não acreditava no que estava ouvindo, ele iria cuidar de mim na casa dele.

- Dou um largo sorriso e o abraço,sinto que fica sem reação, não ligo, apenas falo:

Ok!

- Ele sair, eu fico imensamente feliz. Nem acreditava, depois de alguns minutos feliz por saber que ele cuidaria de mim, vem em minha mente. - Um homem lindo como ele não deve ser solteiro. Será que me ver como uma criança e vai me levar para casa dele com sua esposa e filhos. - Aquilo era como balde de água fria. - Respira Luna , não sofra antes do tempo.

- Tento pegar copo de água e cai.- droga!

- O médico entra.

- Senhorita Luna, como está?

- bem doutor. - deixe-me ajudá-la.

- Ele pega o copo do chão, pega outro e coloca um canudo e me dá água na boca. - Fico pouco com vergonha.

- Senta-se, vim apenas para saber se está bem.

- Sim! Doutor, obrigada

- Logo chega enfermeira.- Doutor Salvatore! - A enfermeira o olha com surpresa.

- Ele fica sem jeito e diz:

Vim apenas ver a paciente, tenha ótima noite senhorita Luna.

- A enfermeira dá um sorriso e chega próximo de mim e fala:

Ele nunca vem ver os pacientes aqui. E outro medico. - Fala piscando para mim

- Não entendi. - Dou sorriso sem entender

- Ela me ajeita na cama.

- Qualquer coisa a campainha aqui, estou à disposição para ajudá-la e pelo que vejo o senhor Salvatore também.

- Engraçadinha. - falo a meio a risos

- No dia seguinte, Liana vem me ver cedo.

- Soube que senhor Montane esteve aqui. - Fala com olhar curioso.

- Sim! - Nesse momento nós duas gritamos igual crianças.

- E como foi?

- Pouco estranho, e ao mesmo tempo mágico.

- Ele disse que vai cuidar de mim, e que vai me levar para sua casa.

- Como é que é? - Liana fica de boca aberta.

- Isso mesmo.

- Garota de sorte. -Fala me dando tapa.

- Aí! Isso doeu. - Nesse momento ela me pediu desculpa, lembrando que eu estava dolorida.

- Peço que Liana va em meu apartamento e pegue algumas coisas pessoais e deixe no hotel.

- Ela logo vai embora.

- Olho para o pequeno espelho que havia no banheiro e vejo que estava horrível, pior que não conseguia fazer nada. Aperto a campainha e vem a mesma enfermeira de ontem. Peço a ela que me ajude a vestir e pentear meus cabelos.

- Ela se senta próximo de mim após me ajudar, vesti a roupa e começa a pentear minhas mechas.

- Você é muito bonita.

- Você acha? - Você é muito querida. - falo.

- Não, menina, realmente você tem beleza bem diferente, até doutor se derreteu por você.

- Não fale besteira, sou apenas paciente dele.

- hum! Ele é solteiro.

- Dou sorriso e falo;

- Sei, tá querendo arrumar uma namorada para doutor? - Falo enquanto ela termina de pentear os meus cabelos.

- Não! Mas, ele muito na dele e soube que não tem ninguém, e você tem namorado?

- Não! - Falo

- Então, vi como ele olhou para você.

- Eu já tenho alguém em meu coração. - falo

-Imagino que seja aquele homem que veio.

- Como sabe?

- Tá na sua cara que gosta dele, mas, ele não é velho para você?

- Dou imenso sorriso - Velho, ele aparenta ter 35 anos e tenho 18.

- Mesmo assim, ele é bem mais velho que você.

- O amor não tem idade. - Assim que termino de falar ele aparece.

- Está pronta, senhorita?

- Sim!

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