Capítulo 4

6 anos depois

- Dou abraço forte nos pequenos e fico olhando em volta, apesar de querer ir embora, foi ali que passei toda a minha vida. - hoje estava a completar 18 anos, uma lágrima cai, e entro no carro. - Aceno para todos, e fico muito emotiva. - Não pensei que me sentiria assim, algum dia voltarei e ajudarei aquele lugar que dia chamei de casa.

- Liana me aguardava em Vancouver.

- Pego o trem, rumo à vida nova.

- Após longa viagem, encontro minha querida amiga. - Corro para seus braços.

- Minha irmã do coração.

- Liana morava em um pequeno apartamento, e ainda estava morando com namorado.

- você sabe que pode ficar aqui o tempo que precisar. - fala ajeitando o sofá para eu dormir.

- Não pretendo ficar além de alguns dias.

- O que vai fazer agora?- Pergunta

- Achar alguém. - Ela pega o travesseiro e bate na minha cabeça.

- Não creio que pensa em ir atrás daquele homem.- Fala incrédula.

- Aí!Doeu.

- Sim! - falo sorrindo.

- Você tinha 12 anos, ele deve nem se lembrar de você, agora deve ser um velho.

- Não exagere ok.

- Ele salvou a minha vida, e não está tão velho assim.

- Naquela época devia ter 35 anos, já era velho para você naquela época e agora.

- Eu não ligo para idade, graças a ele, tenho algum dinheiro para começar a vida.

- Luna! Não misture gratidão com amor.

- Esqueça ele, para seu bem, sem contar que pode estar casado e com filhos.

- Calma tá, eu vou apenas encontrá-lo e se estiver casado , jamais irei me meter. - Falo com bico enorme.

- E se não estiver? - Ela pergunta.

- Dou sorriso malicioso. - Eu vou conquistá-lo e serei apenas dele.

- Você e maluca sabia. - Fala saindo

- Durmo rezando que eu sonhe com ele.

- Passa alguns dias e decido buscar um detetive, iria encontrá-lo a qualquer custo.

- Entro no escritório e vejo um rapaz jovem.

- senhorita Medina!

- senhor Betrone

- Pode me chamar de Otávio.

- Tudo bem. - Falo me sentando.- Ele não era organizado, ele tentava esconder a bagunça.

- O que posso ajudá-la?

- Preciso que encontre uma pessoa.

- Quem seria, uma mãe,pai, irmão?

- Não! Apesar de ser órfã, não vim para isso.

- Quem seria?

- O homem da minha vida. - Ele me olha sem entender.

- Então é o seu noivo. - Há muitos casos assim. - fala pegando uma caneta e um pequeno caderno.

- Na verdade ele não é meu noivo ainda, para ele eu era uma criança. Ele me salvou anos atrás e foi embora. Quero acha-lo.

- Tudo bem! Sabe o nome dele, algo que posso ajudar?

- O nome dele é Klaus Montane.

- Mais alguma coisa?

- Na verdade, só sei que ele é pessoa com posses.

- Ok! Irei verificar o que posso achar sobre ele, qualquer novidade irei comunicando.

- Saio dali contente. - Eu precisava arrumar um local para ficar, não podia mais atrapalhar Liana e seu namorado. Vou em busca de um local, tento achar pelos jornais e encontro um pequeno apartamento.

-Agendo com corretor para dia seguinte.

- No dia seguinte vou ao encontro do corretor. Ele me mostra o apartamento, que não está no melhor estado, porém precisava economizar e aceito alugar. - logo pego minhas coisas e me mudo para pequeno apartamento, Liana me ajuda ajeitar e dar um toque feminino.

- Ufa! - falamos juntas

- Próximo meta, procurar emprego. - falo

- Posso tentar algo para você no hotel onde trabalho. - Fala animada.

- Claro! Tô precisando

- O que seria?

- A vaga é de arrumadeira.

- Topo!

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