vingança

Quando cheguei no galpão ele estava amarrado, mas voltando a si, ele estava desnorteado e claramente drogado, não queria lutar com um covarde que não se mexeu, então pedi que a enfermeira desse um neutralizante, algo que cortasse o efeito da droga, o queria são e consciente para que soubesse o porquê de cada golpe.

Logo Lucian chegou e eles lutaram, eu não me atentei a sua luta, porque meu irmão daria conta e ele parecia tão drogado quanto Luciano.

Você achou que ia sair impune disso? Mas sua idiotice vai além de tudo, agora vai morrer engasgado com seu pau na garganta- falei e ele me olhou com muito ódio.

Ela era minha, você não foi homem, arrancou ela de dentro da minha casa- falou.

Ela já era minha totalmente, mas não vou discutir com um drogadinho como você, preparado para morrer?- falei pegando a faca de serra na mesa.

Eu fodi aquela bucetinha tantas vezes que não te deixei nada novo, pensando bem pode ficar com ela, não tem buraco que não tenha sentido meu pau- ele falou tentando me tirar do sério, vi que Damon matou o seu irmão e isso o fez gritar de desespero.

Que foi, achou que iam escapar? Coitado, você já vai encontrar seu irmão logo- falei rindo e enfiei a faca em seu braço, pedi que os soldados tirassem suas roupas.

Olha só que péssimo exemplar de homem você, como consegue comer alguém com esse pauzinho, sabe homens minha intenção era que ele morresse engasgado com o próprio pau na garganta, mas acho que não chega- falei e todos riram.

Peguei um cassetete e quebrei seus dois braços e joelhos, ouvir os ossos quebrando era algo que naquele momento, queria vingar a dor que sara sentiu então teríamos um longo momento, Damon avisou que me esperaria por 30 minutos, então teria que ser rápido.

Sara...

Acordei e Diana estava ao meu lado, seus olhos vermelhos mostravam tristeza e me senti mal por isso.

Levantei e sentei na janela sem falar nada, estava desolada, meus pais não viriam no meu casamento, mas eu vou ao seu funeral.

Então Diana quebrou o silêncio e disse:

__ Amiga, eu sinto muito- falou e me abraçou…

eles morreram por minha culpa, eles não me amavam, mas não mereciam- falei e deixei as lágrimas rolarem.

Logo meu marido e meu cunhado chegaram e quando Stefano me disse que acabou foi um alívio, minha amiga e o marido saíram do quarto e ele me beijou com calma, depois falou.

O corpo chegará no início da noite, quer ir hoje ou amanhã pela manhã?- perguntou.

Hoje, os irmãos do meu pai e da minha mãe virão, acho que devo alguma explicação não acha? E se eles me culparem- falei voltando a me encolher, estava frágil e vulnerável, com medo e triste, o olhar da minha mãe não saia da minha mente e me fazia sentir sua morte.

Ninguém tem direito de julgar, e volto a dizer que a culpa não foi sua, não volte a dizer isso, vamos dar o funeral que você quis para eles, para mim seus pais não valiam nada, mas a despedida será da forma que você quer- ele disse e me fez chorar.

Amor desculpe, sei que são seus pais, sinto muito por isso, não se culpe, isso está me matando- falou e me levou para a cama, tirou a roupa e deitou do meu lado bem agarradinho, era assim que me acalmava, ele me mostrava que eramos um só.

Acabei dormindo e levantamos por volta das 21 horas com o telefone tocando.

Oi tia- falei baixinho.

Sim, as 22 horas, já estamos a caminho, estará aberto já tem funcionários lá, vocês serão recebidos- falei.

Não se preocupe, o salão é da família do meu noivo, não terão que arcar com algum custo, deixa me arrumar e estarei a caminho- finalizei e levantei, não tomei outro banho, pois ja tinha tomado, me vesti de forma básica e Stefano já estava pronto, me deu a mão e tomei um remédio na cozinha, pois sentia meu corpo doer de forma horrível, seguimos em direção ao funeral e a vontade chorar me desolou.

Stefano...

Sara estava abalada e com medo, achava que a família a culparia, eu estaria ali e colocaria para fora quem a magoasse, não aceitaria que alguém fizesse mal a ela ou causasse mais dor que ela já suportou.

Chegamos e ela vendo os dois caixões lado a lado se manteve forte, diferente do que imaginou foi recebida com amor e carinho.

Sara chorou abraçada a tia e ficou extremamente emocionada ao ver a avó mãe da sua mãe.

Minha menina, tanto tempo sem notícias suas, minha primeira neta- falou a senhora e minha noiva ficou toda sentimental ajoelhada em frente a cadeira, se aproximaram alguns primos também, um homem que eu não conhecia, ele se apresentou ao soldado como Giusep e disse que era irmão dela, não deixei que se aproximasse dela antes que eu pudesse falar com ele a sós.

Amor, fique aqui próxima dos seguranças que já volto- falei para ela que assentiu ainda abraçada a vó, ouvi cochichos sobre quem era o marido da Sara que tinha tantos seguranças.

Me aproximei dele e perguntei:

Você é irmão dela de onde? - falei e pela sua postura que ele era como eu, algo nele fedia a máfia.

Meu pai visitou a boate Afrodite e transou com uma prostituta, ela morreu no parto, eu sei quem é você, sei o que são e estou me apresentando, sou Giusep, criado pela organização trabalho para a Austrália, meu pai me levou até um amigo para ser criado lá, me afastei para vir assim que soube que mataram ele, já pegaram os infelizes?- ele perguntou.

Não faça perguntas, como vai me provar que era filho dele- falei e ele esticou para mim o celular que mostrava áudios, fotos e mensagens do pai da Sara para ele.

Isso não me faz confiar em você, pelo contrário, me deixa com uma pulga atrás da orelha, o pai da Sara servia ou tinha amigos na máfia- falei e ele negou.

Não servia, ele tinha um amigo, morreu a dois anos, fui criado como filho dele e por isso virei executor, mas mantivemos contato por todos os anos, quando Sara nasceu ele mandou foto dela, se ela soubesse da minha existência seria colocada em risco, mas agora que é sua noiva não preciso me esconder- falou.

Não sou inimigo Stefano, sei que Louis está atrás da minha irmã e darei um jeito nele, nesse momento não vou me aproximar dela, quero que saiba que sou seu irmão, mas não aqui e nem assim- falou e assenti.

__ Não você não falar nada para ela, vai se despedir dele como deseja, mas não se aproxime dela, teremos outro momento para entender melhor a situação e contarei para ela se for necessário- falei e ele saiu, voltei para meu lugar ao lado dela, ficamos ali e passamos a noite no local, ela demonstrava cansaço, mas não queria ir embora, então como seu futuro marido a apoiei.

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