a festa

Meses depois...

Hoje eles nos avisaram que temos uma festa, estamos em dezembro e estávamos muito animadas, tratamos esses medos com uma profissional e nos ajudou muito, apesar de estar feliz em sair eu sabia terem riscos, mas se eles resolveram ir é porque estavam com tudo sob controle.

Escolhi um vestido vermelho lindo, e Diana um parecido com mangas caídas e deixando a barriga bem evidente, meu cunhado estava orgulhoso dela mesmo que ela não se achasse em um bom momento, ele fazia de tudo por ela.

Sairemos às 19 e não demoraremos lá, estão lindas, com certeza mataremos alguém hoje, que as três fiquem juntas e não saiam de perto, na hora do discurso quero que fiquem próximas da Diana e dos soldados, e não use salto para não se cansar- meu cunhado disse e sentimos que ele estava tenso, Stefano me beijou de forma carinhosa e disse que eu seria a mais linda da festa.

Saímos de casa e fomos em direção à festa, era uma tradição da organização, e eles falaram que ali estariam todas as famílias importantes e nesse dia sempre se escolhiam muitos casamentos.

Quando chegamos o lugar estava cheio e muito bem decorado, nossa mesa seria bem na frente e era a mais bonita, sentamos e vieram cumprimentar a família, as atenções estavam na gravidez da Diana e entendi o motivo que fez Damon evitar sair com ela, era muito desgaste essa gente toda encima e Diana não gostava muito.

Ainda bem que meu marido é equilibrado, com meus ânimos a flor da pele eu posso bater em alguém sem trazer problemas- falou ela e eu e minha sogra rimos.

Nada de bater em ninguém, mesmo que essa cobra mereça, e ninguém vai te criticar por algo você é a rainha- ela falou e rimos, Damon foi chamado para o palco, meu marido disse que ele falaria algumas palavras e que odiava isso, foi questão de minutos que ele subiu, a porta abriu e começou uma grande confusão.

Começou um tiroteio e eles viraram a mesa, Damon pulou do palco com uma rapidez assustadora, minha sogra e Diana se abraçaram e eles deixaram soldados ali e ficaram na frente atirando, a ordem era:

 Não permitam que cheguem até elas.

Dizendo isso começou uma intensa troca de tiros, subiu um cheiro muito forte e muita fumaça, pedi que Diana colocasse um pano no nariz para não inalar tanta fumaça, pois não sabia qual era a origem dela, podia ser da troca de tiros ou algum gás lançado.

__ Diana? Fala comigo o que você tem? - perguntei nervosa vendo uma careta de desconforto em seu rosto.

__ Nada não, só uma pontada, mas já vai passar, é só nervos - respondeu, mas ela era uma péssima mentirosa.

__ Fica calma meu amor, estamos com muitos soldados e eles já passaram por situações assim, eu mesmo já enfrentei algumas vezes com seu sogro- minha sogra que aparentemente estava calma respondeu e assentimos

Ouvi um estrondo alto e temi que fosse algo grave e os tiros aumentaram então quando fui falar algo senti outra pontada forte e me torci de dor.

Uii- falou e vi que ela tinha dor realmente.

Meu Deus Diana a bolsa estourou- falei olhando a água escorrendo em sua perna

Damon ouvindo isso se aproximou com Stefano e meu sogro.

__ Per Dio amore nossa bambina vai nascer? Ainda não está na hora- ele falou.

__ Aaaai, AAAAAIIIIIII TA DOENDO- gritou e começou a correria.

Meu cunhado pegou a esposa no colo e fomos em direção aos carros, tinham tantos corpos e sangue por todo lugar que quando fui passar quase cai, Stefano me pegou no colo e seguimos, minha sogra tinha bastante experiência com isso mesmo porque nem escorregou, a movimentação lá dentro de homens era intensa, e seguimos o carro do Damon que já tinha saído.

Stefano...

Na estrada avistei o carro do Damon e parei, vi ele com a arma apontada, mas sua expressão suavizou quando me viu.

O que houve?- falei e Sara chegou do meu lado.

Olhamos para Diana que disse:

Sara, aaaaaiiiii, me escuta, eu preciso que faça o parto da minha filha, não vai dar tempo de chegar no hospital.

Sara arregalou os olhos e negou com a cabeça, claramente assustada, meu irmão e eu estávamos igualmente preocupados.

Eu não posso Diana- falou e nos olhos aflita, até que um rito da cunhada a fez tomar uma iniciativa.

Minha esposa se colocou na frente do banco e ergueu o vestido, eu sabia que uma vez ela tinha feito um parto na lanchonete, mas não sabia como conseguiria fazer isso, ficamos com as armas em punho cuidando o movimento da estrada e vimos o carro do nosso pai chegar, é impressionante como dois homens feitos sentem alivio ao ver o pai e a mãe.

Empurra amiga, está na hora- falei e ela empurrou, vi a cabecinha e continuei incentivando até que um grito forte a fez colocar a filha para fora

que bela princesa, parabéns amiga, não vamos cortar o cordão, segura ela em seu colo e vamos para o hospital- falei e ela gritou mais uma vez nos fazendo voltar ali.

Ai, preciso empurrar, tem algo dentro de mim- falou

Tem algo errado? - ele perguntou.

Botei a mão em sua barriga e sorri:

Sim, tem outro, empurra, são gêmeos- disse e Diana olhou para o marido chorando

__ vai amor, faz força, temos outra criança vindo- falou meu cunhado e minha sogra disse:

__ Gêmeos de parto normal, você é forte demais Diana.

Logo que chorou o coloquei sobre a mãe, sim um menino, meu cunhado e a esposa ficaram muito emocionados.

Stefano foi para o carro dele e fui junto, meu cunhado apoiou a esposa com os bebês sobre ela e fomos em direção ao hospital.

 Quando eles ficaram estabilizados e fora de risco fui com meu marido a uma loja de uma conhecida da minha sogra, ela abriu para comprarmos o que precisaria para meu sobrinho que não tinha roupa, minha sogra foi buscar a bolsa da Helena, Luca e Helena, bem vindos a família.

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