Trazer a Sara para casa foi assumir um sentimento que eu não conhecia, eu a quis, sim, foder ela foi a maior delícia da minha vida, mas sabia que em determinado momento ficaria complicado para ela, eu não me imaginava casado, mas me vi evitando ela sem nem entender, estava com algumas pendências no escritório quando vi ela sentada sozinha no sofá, me aproximei e a abracei, ela não repeliu meu toque, ela não tinha culpa da confusão que tinha dentro de mim, a única culpa dela era ser a porra de uma feiticeira que me dominou.
Ela disse:
Você está distante.
Resolvendo algumas questões, preciso resolver algumas coisas, mas podemos ficar de conchinha hoje, quero muito dormir abraçadinho com você- respondi falando sério, eu a queria, não queria o casamento.
__ Ué, ficará em casa hoje? Achei que ia sair com alguma amiga de foda- quando ela disse isso, percebi que algo a incomodava, meu pai me chamou e tive que ir, mas avisei que teríamos essa conversa depois, a deixei ali e fui para o escritório.
Logo que meu pai saiu ouvi risadas e fui na janela, ali estava a dona dos meus pensamentos, minha feiticeira com minha mãe e a Diana, me perdi a olhando e não vi Damon entrar.
__ Não acho prudente que Sara volte para a vida dela, ainda pode haver perigo então vou manter ela aqui -falei para disfarçar o flagra que foi ele me pegar olhando elas na janela, mesmo sabendo que meu irmão não é bobo eu não poderia admitir.
__ Você transou com ela?- Perguntou abertamente
__ Sim- respondi não gostando do tom.
__ ela era virgem?- ele voltou a perguntar.
__ Sim mais porque quer saber?- respondi querendo cortar o assunto.
__ Você tem que casar e gosta dela, tirou a virgindade e é um caralho de um possessivo assim como eu, meu pai e todos os outros, case com ela- ele disse sem me impor como Don.
__ Não, não quero casar e para com essa história - falei firme e continuei olhando na janela, eu não conseguiria negar se olhasse em seus olhos e ele saiu.
A noite chegou e eu não tirava da cabeça a frase dela e a do meu irmão, eu não poderia me casar, não faria isso, entrei no quarto dela e ela estava com uma mala feita, estranhei e perguntei.
Que foi? Por que fez uma mala?
Me diz uma coisa? Sem mentir, o que eu sou para você? Já entendi que não quer casar e beleza, afinal nunca me prometeu isso, mas me trouxe para cá por qual razão? Me deixar sozinha e me ignorar? Não quero mais ficar aqui, eu não nasci para ser amiga de foda de ninguém, bem pelo menos sua não- falou e me defendi rapidamente, fui moleque, eu sei, mas não entendia o que estava acontecendo comigo.
Pera aí, essa história de casamento também, nunca disse para você que ia casar, agente transou e foi bom, mas eu não quero casar, não confunde as coisas, estou te protegendo, e você não precisa ir embora- falei e ela limpou uma lágrima e disse:
Posso ter me confundido? Talvez né, mas vou te dizer uma coisa Sr. Ferrari, eu não preciso de você, só precisava entender o que você queria, adeus seu idiota e até nunca mais- ela falou e saiu.
Eu queria ir atrás, impedir e dizer que me importava, mas é como se meus pés estivessem grudados no chão, só de imaginar ela com outro eu ficava louco, precisava fazer algo para tirar essa raiva, matar alguém talvez, só preciso dar o espaço que ela precisa.
Sara...
Desci as escadas chorando, sua mãe logo veio até mim assim como Diana, só falei que tinha brigado com Stefano e iria embora, elas tentaram me impedir, mas neguei, eu não ficaria, pois talvez eu tivesse mesmo confundido tudo, pedi um táxi e fiquei no portão da propriedade, não voltei a olhar para trás e hoje apagaria de vez Stefano Ferrari da minha mente.
Pegamos uma fila e ele avisou que demoraria um pouco, então me permiti desabar, para que chegasse na casa da minha família sem levantar suspeitas
Cheguei na minha casa e a primeira coisa que meu pai fez foi me pedir o dinheiro, inventei que tinha sido assaltada e não se deram ao trabalho de perguntar se estou bem.
Deitei no quarto e liguei para a Felícia, pedi que me ajudasse a conseguir minha vaga no bar, ela disse que ajudaria e ligava mais tarde, então ali naquele quarto tão simples eu dormi.
Voltei a trabalhar e como eu esperava Stefano não me ligou mais, no bar a gangue passava e começaram boatos de que eu estava envolvida com a máfia, eu neguei e falei que eram fofoqueiros, temendo que isso chegasse no ouvido do meu pai, eu não tinha para onde ir se ele me mandasse embora.
Logo começou a entrar nos eixos a rotina, trabalha e volta, xinga Luciano e volta, Diana me avisou do casamento e me ligou todos os dias, sexta a noite eu estava saindo quando Louis um velho amigo passou e disse que ia me acompanhar, ele era muito querido, mas eu tinha fechado meu coração.
Gatinha, é perigoso sair essa hora sozinha- ele disse e neguei.
Se eu morrer ninguém se importará- falei e ele me puxou.
Não diz isso, eu vou me importar, sua família, para de bobagens- ele falou me repreendendo.
Ele era carinhoso, de boa família, simpático e gostava de mim, pelo menos como amiga, eu poderia dar uma chance a nós, mas vi que provavelmente é só mais alguém que está sendo gentil e eu estou confundindo as coisas.
Louis amanhã é o casamento da minha amiga Diana, vamos comigo? - falei e ele aceitou, fiquei feliz de não ir sozinha e ele me deixou na porta de casa.
Eu não queria, mas ver ele mais uma vez é tenso para mim, pois ao contrário do que falei, ele não ficou apagado nem para trás na minha vida.
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Atualizado até capítulo 41
Comments
Márcia Jungken
Stefano foi um canalha covarde com a Sara tirou a virgindade dela não foi homem para ir atrás dela 🤔🤔
2025-03-16
2
Euridice Neta
FDP usou a menina pra ter o gosto de ter sido o primeiro e depois ficou com medinho, covarde...
2024-10-27
3
Josi Gomes
O IDIOTA DO STEFANO NÃO FOI ATRÁS DA SARA E AINDA TEM UMA CRISE DE CIÚMES E DÁ UM SHOW NA FESTA DE CASAMENTO DA DIANA, QUE HOMEM IDIOTA E BABACA IMBECIL, GOSTA DA SARA , MAIS NÃO ASSUME E NÃO TOMA UMA ATITUDE DE HOMEM
2024-09-06
1