Rejeitada Pelo Mafioso
Fazer 18 anos para muita gente é um começo de vida, para mim foi apenas começar a trabalhar, me sustentar, meus pais são extremamente conservadores e meu pai é agressivo, ele não gosta de ser contrariado e eu já sei disso, pago todas as despesas que me cobram, com o pouco que ganho sobrevivo, mas não sozinha, então preciso deles, no bar que trabalho sou amiga das meninas, não julgo as que saem com eles por dinheiro, eu não tenho essa coragem, a gangue que vem aqui é dos motoqueiros e eles são uns nojentos, Luciano irmão do Lucian líder da gangue vive atrás de mim, mas não vou me envolver com essa gente, foco em trabalhar e não sou mal-educada.
Gatinha, vou ficar fora uns dias e não venho te ver, vai sentir minha falta?- falou ele se escorando no balcão.
Luciano, sabe que não me deve explicação, não tenho nada com você- respondi e ele me puxou pelo braço.
Cara, larga ela, não consegue arrumar uma mulher, nem pagando né, deixa sara em paz, vocês dois são loucos- gritou Diana e ele bufou, soltou meu braço e mostrou o dedo do meio para ela, foi até o irmão e depois saiu, Lucian não tirava os olhos da Diana e sabia que ele era tão obcecado nela quanto o irmão por mim.
Diana é minha melhor amiga, ela é verdadeira e passa um dobrado com esse psicopata da gangue, ela estava apertada e fez uma besteira, na minha opinião pelo menos, Felícia é amiga de gente do sub mundo, sabemos o que eles fazem e a Diana ontem vendeu a virgindade, nem sabia que isso era negociável, mas hoje ela veio com a boca machucada, a maquiagem disfarçou, mas sei o que tem debaixo dela.
Em determinado momento a porta abriu e entrou por lá dois homens lindos, mas era como se tivessem uma grande placa de perigo na testa, vi quando estava fechando a porta a quantidade de homens que ficaram na rua, torcia para não dar uma cagada, pois Lucian ainda estava ali, Diana me disse que ele que bateu nela e Felícia nos contou que quem dormiu com ela na noite anterior foi esse que entrou, Damon Ferrari, líder da Itália, me pergunte como? Não sei, só sei que dizem que eles mandam em tudo, como o bar já estava fechando algumas já tinham ido embora e as poucas que ficaram saíram logo que o viram, o mais novo dos dois era perfeito, grande, sarado, tatuagens pelo braço, pescoço, meu Deus senti uma excitação gigante quando o vi, que sensação é essa.
Foi questão de minutos e eles se estranharam, o cara ficou furioso pelo rosto dela estar machucado, Lucian levantou com o capanga e apontaram armas um para o outro, mas foi provisório, Lucian foi porta afora e ele a puxou para a cozinha, conversar juntos depois dessa tensão, e eu fiquei ali lavando uns copos, super sem jeito vendo aquele deus grego ali parado até que fui flagrada olhando seus músculos e ele se aproximou, disfarcei e fui em direção à frente do balcão pegar uns copos e em uma fração de segundos a porta foi entreaberta e uma ponta de pistola apareceu, ia o acertar pelas costas, não sei o porquê da reação que tive, mas fui para a frente dele e gritei:
CUIDADO- foi o suficiente para que ele se alertasse, mas foi tarde demais, senti minha pele queimar e a dor consumir meu corpo, fui atingida, é isso? Morrerei? Comecei a ouvir barulhos e seu olhar penetrando no meu foi a última coisa que vi.
Acordei não sei quanto tempo depois, o lugar que eu estava era lindo, mas não vi a Diana, tentei me levantar e senti a barriga doer.
Ei, não tenta levantar gatinha- ele disse e aquele olhar novamente me fez perder o ar, não sei se foi o olhar ou a dor aguda, mas valeu, suas mãos fortes me ajudaram a deitar novamente e seu perfume me deixou desnorteada.
Onde estou e cadê a Diana- perguntei voltando a deitar.
Você está na clínica médica e bem, quer dizer, levou um tiro e dormiu por dois dias, Diana está sumida, ela não se feriu, mas fugiu, seu celular está aqui junto com sua bolsa, eu fiquei aguardando que você acordasse para agradecer, salvou minha vida, quero saber se quer que ligue para alguém, pais ou namorado talvez- ele disse e me lembrei da arma.
Não, meus pais se souberem que levei um tiro vão me expulsar de casa, estou bem, quando posso receber alta? Não tenho como arcar com os custos aqui no hospital- falei preocupada.
Então, temos um problema, pois vai ficar de molho por pelo menos um mês, se não podem saber que levou um tiro posso te oferecer meu apartamento, eu não moro lá e te hospedaria de bom grado, nem fazendo isso consigo agradecer pela bala que você levou no meu lugar- ele disse e eu arqueei a sobrancelha.
O que faz o senhor pensar que eu iria para o seu apartamento? Por acaso é o meu trabalho?, pois saiba que não faço programa, sou somente garçonete- respondi e ele ergueu as mãos rindo.
Calma gatinha, estou oferecendo uma hospedagem e eu nem durmo lá, cobrirei os custos, meu irmão está caçando a sua amiga, ele está apaixonado, não assume mais está, vamos lá diga sim porque já está de alta- falou e suspirei tensa.
Nem sei o seu nome- quando disse isso o irmão apareceu.
Stefano, vamos- ele ia continuar, mas viu que eu estava acordada.
Olá Sara, que bom ver que acordou, preciso que me diga se Diana tem alguém e que aceite a hospedagem, a turma do Luciano vai te caçar, ligaram vocês a nós e correm perigo- falou e me deixou mais preocupada.
__ Minha amiga é sozinha no mundo, não tem amigos e nem ninguém, só nós duas e algumas das meninas do bar, espero que ela me ligue para dar notícias, eu vou com vocês sim, se fosse para fazer mal, não tinham me salvado- falei e ele assentiu, me deram alta e ele me levou até um prédio imenso, a cobertura era o local onde eu passaria os próximos dias.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 41
Comments
Silvaneide Ágatha
crentinos
2024-11-08
0
Euridice Neta
Começando ler em 25/10/2024
2024-10-27
0
Conce Mota
Autora quando resolve abrir o bauzinho de homens belíssimo nossa senhora das calcinhas molhadas viu..😂😂😂😂😂🥵🥵🥵🥵🥵🥵🔥🔥🔥🔥
2024-10-20
0