Não vou te deixar ir

Ver ela com hematomas me deixou puto, ele bateu no rosto perfeito dela:

Quem fez isso com você?-perguntei

Não temos tempo para isso agora Stefano, vem e dirige, tenho que levar a Diana para o hospital agora- falou Damon

Entra no carro agora Sara- falei

Não, eu vou embora, não vou a lugar algum com você- falou e a puxei bruscamente, eu não cometeria o mesmo erro novamente.

__ Diabo de mulher teimosa cara, entra logo - falei e ela assentiu e entrou ainda assustada.

Fomos para o hospital e ela estava muito nervosa, torcia os dedos e beliscava sua mão, que porra é essa, minha cunhada perdia muito sangue e corremos para lá.

No hospital ela entrou para atendimento e Damon parecia perdido, Sara estava machucada, mas não chorava, parecia perdida, minha mãe a abraçou e quando meu pai a chamou me aproximei.

__ Sara me escuta, vamos para um atendimento, você está machucada, Diana esta em cirurgia e não adianta ficar aqui, precisa comer e me explicar essa história direitinho desse infeliz estar batendo em você-falei baixo para não deixar ela mais nervosa.

É minha culpa, me deixa Stefano eu vou embora assim que tiver notícias da Diana- a desaforada respondeu e levantou deixando ele ali.

Diana ficaria em coma por alguns dias, eu não queria ir para casa, mas Stefano bem-dizer me arrastou, fiquei em um quarto, mas falei:

Eu não vou ficar aqui, quero ir embora assim que Diana acordar- falei e naquela noite ele se aproximou, achei que ia tentar me beijar como na noite do casamento, mas ele me abraçou, morro e não admito, mas queria muito retribuir seu carinho e sentir seu cheiro me deixou embriagada.

Stefano...

Eu não posso te deixar ir- falei e passei a mão pela ondulação pequena no seu lábio.

Ele vai pagar caro por cada machucado, você ia casar com ele? Não sente mais nada por mim?- perguntei e ela chorou, me amaldiçoei por ser o causador e falei:

Não chora, desculpa por ser covarde, eu não sabia como administrar o meu sentimento, você é importante para mim, fica aqui, me deixa cuidar de você - falei e ela assentiu, limpou a lágrima e deitou na cama, me aproximei e ela negou:

Não chega perto, já chorei muito por confiar em você, só quero uma noite de sono sem me sentir tão desprezível- falou e sentei no sofá, não conseguir dizer como eu me importava, como ela era meu ar, não consegui admitir meu amor, Sara, Sara, se você soubesse o quanto meu coração bate por você.

Passei a noite no sofá olhando para ela, Sara teve pesadelos e gemeu dormindo algumas vezes, eu a queria de uma imensidão incrível, queria cada canto dela, mas não sei se ela me perdoaria, então me resta esperar.

Amanheceu e ela acordou assustada, colocava a mão no pescoço como se buscasse se libertar de uma amarra, me olhou e pareceu entender que era sonho.

Bom dia! Meus pais já foram para o hospital e hoje teremos uma conversa séria, preciso que me diga certinho tudo que aconteceu, preciso matar o Luciano, Lucian, Louis e quem mais passar pela minha frente, e tem outra, não sai daqui até que seja seguro- falei e ela saiu da cama furiosa:

NÃO VAI ME DIZER O QUE FAZER- gritou.

Ai se acalma, só quero cuidar de você- falei

Sim claro, você já cuidou muito, só quer que fique aqui presa enquanto você sai e faz o que quer, não vou fazer isso- falou e foi para o banheiro, Diabo de mulher teimosa.

Ficamos para tomar café e depois fomos para o hospital, o quadro era o mesmo, ao ver a amiga Sara chorou

__ Vem aqui - falei abraçando e ela apesar de me olhar feio não rejeitou, eu iria reconquistar ela mais uma vez, só tinha que ter calma e fazer ela voltar a confiar em mim ao ponto de se entregar.

Passados três dias Diana acordou e descobrimos que teremos uma menininha na casa, Sara evitava minha presença e isso vinha me deixando nervoso e estressado, peguei um soldado olhando para ela e quis matar o infeliz, Damon disse que não, pois eu não tinha nada com ela, queria matar até meu irmão.

Dois dias depois a Diana veio para casa e fizemos uma comemoração, Sara já não tinha hematomas, mas parecia estar decidida a não me querer mais.

Sara...

__ Amiga, eu sinto muito por isso, graças a Deus está bem, me preocupei tanto com você, seu marido parecia um louco descontrolado quando você entrou em coma -falei acariciando sua mão enquanto conversávamos sob o olhar atento de Damon e Stefano.

__ Não é culpa sua, eu fui lá ciente de que o Luciano era perigoso, mas não sabia serem irmãos, pensei que eram amigos, sei lá- respondeu e eu sorri, depois falei sincera:

__ Eu quero ir embora, Stefano não deixa-ainda tinha a mágoa da história de me rejeitar, não sabia o porquê, mas tinha me apegado demais a ele.

__ amiga fica aqui em casa senão eu não vou ter paz, eu não vou ficar tranquila sem vocês aqui, e tem espaço suficiente para que você e o Stefano não se matem- ela disse e respondi:

Eu amo esse idiota Diana, mas ele me magoou muito falando o que falou, não quero voltar nesse assunto, mas ele me feriu muito quando me mandou embora- falei lembrando do dia que sai daqui e ele não me impediu.

Logo que Damon subiu com ela pensei em subir, mas meu celular tocou e fiquei ali, era a Felícia dizendo que o Louis passou lá perguntando por mim, conversei com ela e falei para dizer que morri, logo Damon desceu e me disse:

Sara, podemos conversar? -Falou e respondi:

__ Sim, claro, podemos falar sim.

__ Vamos ao escritório - falou e vi que o irmão levantou.

__ Sozinhos Stefano -falou e os dois se estranharam

__ Você sabe que a Diana foi te ajudar e acabou assim, agora a preocupação dela é que você corra risco, quero te pedir que não vá embora agora, eu pago um salário bom para que você fique com ela na minha ausência, faça companhia, ajude com o quarto, ame ela, garanto que se você não quiser o Stefano não vai te importunar-Ele deve ter escutado, pois jogou um copo longe e saiu furioso.

__ Está bem, não quero que vocês briguem por minha causa, eu fico sim e não precisa me pagar, se eu ter um teto em minha cabeça e comida na mesa já estou feliz- falei e ele assentiu, saiu logo em seguida e fiquei ali imaginando que pelo menos ia ter onde morar e cuidaria um pouco de mim.

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