monstro

Quando Diana veio para casa com os bebês foi uma verdadeira festa, os homens saíram para resolver alguma coisa e ficamos ali, provavelmente vão matar o cara ou caras que ficaram vivos, minha amiga estava encantadora e eu batendo muitas fotos.

Meu celular tocou e para minha surpresa eram meus pais, sai do quarto para atender e na sala onde estava minha sogra atendi:

Pai?- falei.

Não é o papai, sou eu seu quase marido- falou aquela voz que para mim é inconfundível.

O que você está fazendo com o celular do meu pai? Não machuca eles- falei.

Vem agora e sozinha até sua casa, vou te esperar, TIC TAC, TIC TAC, tempo está passando- falou e desligou.

Meu Deus, Luciano não faz isso, droga, eu tenho que sair- falei desesperada e minha sogra gritou.

Amor não faz isso, espera o seu marido- falou ela e neguei.

Não entende, ele vai matar meus pais, eu tenho que ir- falei e corri para casa, os soldados se aproximaram e foi uma correria, queriam me impedir, mas peguei a arma no carro e apontei para eles.

Me deixem passar, se algo acontecer comigo por culpa de vocês o meu marido vai ficar furioso- falei e sai, eles entraram nos carros e foram de atrás, mas consegui despistar e fui em direção à casa dos meus pais.

Estava apavorada, se ele matasse eles por minha culpa, não conseguiria me perdoar nunca.

Cheguei na minha casa e larguei o carro de qualquer jeito, entrei e meus pais estavam amarrados no sofá, para meu completo desespero estavam feridos.

Pai, mãe, deixa eles por favor Luciano, estou aqui, liberta eles- falei tentando me aproximar, mas um soco seu me atingiu me fazendo cair no chão.

Sua putinha desgraçada, achou que eu ia deixar passar a sua fuga? Hora de dizer adeus ao papai e mamãe- falou e chutou meu pai que chorou de dor.

Luciano por favor, você me ama, eu fico com você- falei desesperada e ele atirou na cabeça da minha mãe que tinha os olhos vidrados em mim, foi a última imagem que teve, minha mãe não foi a melhor mãe do mundo, mas também não tinha maldade, meu pai vendo a cena gritou e ficou louco, balbuciava que era tudo minha culpa, Luciano vendo que ele me xingava o matou da mesma forma, com as mãos amarradas ficaram os dois corpos no chão.

Ta vendo, isso é o que acontece quando você me desobedece, pessoas morrem, você é a culpada disso- ele falou,meus olhos viam o sangue escorrer e encher o chão, sua voz estava distante e fria, nada mais importava, se ele me matasse ali seria apenas um favor para mim.

Fiquei perdida em meus pensamentos quando vi alguém me soltar, Damon? Estou sonhando? Ele me abraçou e só então entendi que estou salva, ele me salvou.

__ STEFANO, a Sara precisa de você- gritou ele e em um segundo meu noivo estava comigo, seu cheiro me tirou da escuridão, ele me analisou furioso com as marcas que deveriam ter em meu rosto e me pegou no colo, dei uma última olhada em seus corpos mortos e finalmente chorei.

Stefano...

Chegamos em casa e levei Sara para o quarto, ela estava cansada e desmaiou, coloquei ela na cama e liguei a banheira, ela tomava um banho tão quente que escaldava agente, mas eu faria isso por ela, enchi a banheira e tirei minha roupa ficando de cueca, a chamei e tirei sua roupa com ela no colo vim na banheira e entrei, porra de água quente essa, Sara estava desolada e me abraçou forte, usei a esponja-de-banho e fui passando em seu corpo, tirando o sangue respingado e limpando seu rosto, ela estava tão aninhada em mim que não se mexia.

Foi minha culpa- falou baixinho.

Não, foi culpa daquele doente- falei sério.

Você é a minha luz, minha paz, seus pais não tiveram culpa e nem você, somente ele, mas seu destino está traçado- falei e a beijei, ficamos um tempo ali e quando bateram na porta para avisar que a médica estava aguardando saímos do banho.

Veste esse roupão, após o atendimento descanse, cuidarei de tudo e prepararei o velório, avisarei sua família e quando estiver pronto te levarei- falei e ela me abraçou e disse:

Meu pai precisa usar um terno branco, ele sempre disse isso, e minha mãe um vestido branco- falou e assenti.

A médica entrou e cuidou dela, passou um remédio para descansar depois que viu que não tinha nada quebrado nem mais grave, o remédio fez efeito em pouco tempo e eu saí do quarto no momento que ela dormiu.

Desci as escadas e pedi que minha mãe ficasse de olho, afinal Diana estava de resguardo.

Encontrei Damon na sala e falei:

Vamos ver logo isso, quero matar esse idiota, Lucian ligou?- perguntei.

__ Olha ele ligando- falou e atendeu.

Pedi que minha mãe mandasse preparar um funeral e avisasse a família dela, e ela assentiu indo arrumar tudo e nós partimos em direção ao galpão onde ele estava preso e vingaria o que fizeram a minha cunhada e mulher.

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Comments

Márcia Jungken

Márcia Jungken

que escroto nojento 🙄

2025-03-18

0

Summer 🔥

Summer 🔥

Nunca vou entender esse desespero por pessoas que não deram/dão a mínima para a pessoa!

2025-02-21

2

S.K.

S.K.

essa história e sem pé nem cabeça,desde o momento que eles tentaram pegar ela na casa do Luciano e depois das fotos era pra eles se anteciparem sobre a possibilidade de os pais dela serem pegos,esses mafiosos são tudo fraco,na vdd nem parecem que são mafiosos.

2024-08-02

3

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