Cupido Me Quer Como Mãe de Sua Filha

Cupido Me Quer Como Mãe de Sua Filha

Capítulo 1

Meu nome é Félix e hoje é meu primeiro dia de trabalho. Precisei superar muitas dificuldades para poder trabalhar nesta grande empresa de tecnologia, é uma grande conquista para um órfão que tem pouca educação e pouca experiência, mas mesmo tendo tão poucas habilidades, esta empresa me deu uma chance e agora que estou diante dela, sinto-me capaz e tenho a confiança de que serei útil para a empresa e para aqueles que estarão ao meu lado aqui.

Era o que eu pensava, mas antes de entrar na empresa para finalmente trabalhar no lugar que tanto desejei, um pequeno acidente aconteceu...

... Quando estava a apenas cinco passos da entrada, uma pequena menina abraçou minha perna e dizia gritando:

- mamãe, mamãe, finalmente te encontrei.

Eu fiquei parado, depois abaixei o olhar e ao ver que era uma menina tão pequena, lhe disse com voz moderada e doce:

- pequena, você está me confundindo, eu sou um homem.

- eu sei, por isso estou certa de que você é a minha mamãe.

- você está confundida, pequena, eu não posso ser a sua mamãe.

A menina começou a chorar e depois disse:

- você está mentindo, você é a minha mamãe, sei que você foi embora porque não me quer, mas eu te amo muito.

Ao ouvi-la, eu me comovi, então me ajoelhei e limpando suas lágrimas, lhe disse:

- se a sua mãe te abandonou, ela perdeu, porque você é uma menina maravilhosa e não tem que derramar lágrimas por alguém que fez isso contigo, melhor sorria.

a menina desenhou um sorriso no rosto e então disse:

- você tem certeza de que não é a minha mamãe?

- estou completamente seguro de que não sou a sua mamãe.

Ela me olhou ternamente e me disse:

- não me importo que você não seja a minha mamãe, eu quero que você seja.

- pequena, por que não me diz melhor onde está o seu papai?

- papai está trabalhando.

- ele sabe que você está aqui?

- não, eu saí de casa sem permissão e depois peguei um táxi.

- Você poderia me dizer o nome do seu papai?

- Eros, meu papai se chama Eros.

- Você sabe em qual empresa ele trabalha?

A menina levantou seu braço e apontou para a empresa onde eu ia trabalhar, então a levantei e a carreguei em meus braços, entrei na empresa com ela até o andar onde ficava a minha área de trabalho, já estando lá, perguntei:

- Bom dia, desculpa incomodar, mas por acaso alguém viu ou conhece esta menina?

Já que ninguém me respondeu, perguntei novamente:

- Por acaso, ninguém viu um homem com esta menina na empresa? Ela diz que seu pai trabalha aqui.

Um dos funcionários disse irritado:

- Acaso você é estúpido? Nesta empresa há vários andares e não nos conhecemos todos.

- Desculpe, mas só quero encontrar o pai da menina.

- Isso não me importa, além disso, quem diabos é você?

- Desculpe, sei que fui muito mal-educado, me apresento, sou Félix Vlachos, sou o novo estagiário.

- Se você é um estagiário, deveria estar trabalhando em vez de estar perdendo tempo.

A única coisa que fiz foi baixar a cabeça e procurar o chefe, assim que encontrei seu escritório, bati na porta e assim que ele me disse:

- Pode entrar.

Assim que ele me viu com a menina, disse:

- Você é o novo estagiário?

- Sim senhor, sou o novo estagiário, meu nome é Félix Vlachos.

- Bem-vindo, mas hmm...

- ... Você não me informou que tinha filhos.

- Ah, a menina não é minha, eu a encontrei na entrada da empresa, e ela disse que seu pai trabalha aqui, então quero procurá-lo e reuní-los, claro, se você me permitir.

Meu chefe ficou irritado, no entanto, a contragosto, aceitou e me disse:

- Dou-lhe uma hora, mais vale que não ultrapasse esse tempo, porque se o fizer, será demitido.

Embora me desse terror perder meu trabalho no primeiro dia, ainda queria encontrar o pai da menina, já que ela se sentia muito triste e não queria deixá-la sozinha.

Comecei a procurar por alguém que conhecesse a menina andar por andar e quando só faltava verificar o último andar, percebi que só me restavam 15 minutos para o prazo que meu chefe tinha dado terminar, minhas esperanças estavam quase no chão, já que esse lugar era um pouco intimidador para mim, já que era o andar onde somente trabalhavam os diretores da empresa e o acesso era restrito, no entanto, aventurei-me e fui até lá, me infiltrei no elevador e quando saí, um homem gritou:

- Senhorita, o que faz aqui?

- Vim buscar o meu papai.

- Senhorita, você sabe muito bem que não pode sair de casa a menos que seu pai dê a ordem.

- Papai quase nunca está em casa, e quando está, sempre me ignora, só quero que ele esteja comigo como mamãe fazia antes de ir embora.

- Senhorita, sabe bem que seu pai não age dessa forma porque quer, mas porque está muito ocupado e sobrecarregado no trabalho.

- Não me importa, porque eu encontrei a mamãe e vou dizer ao meu papai que quero ir morar com a mamãe.

Depois que a menina disse isso ao homem, ela me puxou pelo pescoço e então me disse ao ouvido:

- Mamãe, vamos embora daqui, eu sei que meu papai não quer me ver, então é melhor desaparecer de uma vez por todas e ir com você.

Eu lhe respondi:

- Pequena, não sou a sua mamãe e por isso não posso te levar comigo, se o fizesse, seria preso, já que seria um crime, além disso, você não está sozinha, ainda tem o seu papai.

- Ele nunca está comigo, nunca fala comigo, sei que ele não me quer, sinto muita falta da mamãe, ele nem sequer me diz onde ela está, nem me deixa falar com ela, eu não o quero mais.

- Não acredito que o seu papai pense essas coisas, além disso, você veio até aqui para procurá-lo e falar, então não perca essa oportunidade tão valiosa e vá dizer tudo o que sente.

A menina assentiu com a cabeça de maneira decidida e então me disse:

- Vamos ao escritório do papai, eu vou dizer a ele que é um papai ruim e que sempre me deixa sozinha, vou dizer que quero que a mamãe viva conosco de novo.

- Certo, então te levo.

Comecei a caminhar pelo corredor até chegar onde estava aquele homem que até aquele momento havia falado, assim que estive diante dele, ele me disse:

- Posso deixar a senhorita aqui, eu mesmo me encarregarei de levá-la ao escritório do seu pai.

Eu me ajoelhei para deixar a menina no chão, mas ela se agarrou fortemente a mim e gritou com todas as suas forças:

- NÃO, EU VOU COM A MAMÃE.

O homem fez uma cara de raiva e ficou parado no meio do corredor e nos deixou seguir em direção ao escritório do presidente, que também acabou sendo o pai daquela menina que me confundia com sua mãe.

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