Fragmentos De Um Romance

Fragmentos De Um Romance

A Chegada em Bellehaven

Subcapítulo 1.1: A Chegada em Bellehaven

Sofia Alencar suspirou aliviada ao avistar a placa que dizia "Bem-vindo a Bellehaven". A pequena cidade costeira, com suas casas pitorescas e ruas arborizadas, parecia um mundo à parte da agitação de sua vida anterior. Após dirigir por horas, a sensação de paz e tranquilidade era um bálsamo para sua alma cansada.

Ela estacionou seu carro alugado em frente à pequena pousada que seria sua nova casa pelos próximos meses. A fachada de madeira pintada de branco com janelas azuis e varandas floridas parecia saída de um conto de fadas. Ao entrar, foi recebida por uma senhora amável de cabelos brancos presos em um coque apertado.

"Bem-vinda, querida! Você deve ser a Sofia. Eu sou Martha Bennett, a proprietária. Espero que tenha tido uma boa viagem."

"Sim, foi tranquila. Muito obrigada, Martha. Estou ansiosa para começar."

Após um breve tour pela pousada e uma conversa agradável, Sofia subiu ao seu quarto, decorado com móveis antigos e cortinas de renda. Deixou sua mala no chão e caminhou até a janela, que oferecia uma vista deslumbrante do mar. As ondas quebravam suavemente na areia, e o horizonte parecia se fundir com o céu.

No dia seguinte, Sofia estava de pé cedo, pronta para enfrentar o desafio que a trouxera a Bellehaven. A Casa das Marés, uma antiga mansão à beira-mar, aguardava sua expertise. A história da casa e a promessa de desenterrar segredos antigos eram irresistíveis para uma restauradora de arte apaixonada como ela.

Ao chegar à propriedade, Sofia ficou impressionada com a grandiosidade da mansão. Mesmo coberta de anos de abandono, a Casa das Marés mantinha uma aura de elegância e mistério. A fachada de pedra e as janelas altas contavam histórias de tempos passados, de festas grandiosas e segredos sussurrados pelos corredores.

Sofia encontrou-se com os proprietários atuais, um casal idoso que herdara a casa de uma tia distante. Eles explicaram a importância da restauração, não apenas para preservar a história da família, mas também para abrir a casa ao público como um museu.

Enquanto explorava a casa, Sofia sentiu uma mistura de excitação e reverência. Cada sala, cada corredor, parecia sussurrar segredos do passado. Foi então que, ao inspecionar um dos quartos no andar superior, ela notou algo peculiar. Uma pequena abertura na parede, oculta por camadas de papel de parede desbotado.

Com cuidado, Sofia começou a remover as camadas, revelando uma cavidade escondida. Dentro, encontrou uma caixa de madeira envelhecida. Ao abrir a tampa, seu coração acelerou ao ver uma pilha de cartas antigas, amarradas com uma fita de seda desbotada.

Ela retirou a primeira carta e, ao desdobrá-la, reconheceu a caligrafia elegante. As palavras escritas décadas atrás começavam a desvendar um amor proibido e um mistério que aguardara por tempo demais para ser revelado.

A partir daquele momento, Sofia soube que a restauração da Casa das Marés seria mais do que apenas um trabalho. Seria uma jornada para desvendar os fragmentos de um romance perdido no tempo.

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