Capítulo 16

Conteúdo sexual explícito para maiores de 18 anos

POV Allen

Fiquei surpreso com a intensidade da minha excitação ao ver o corpo nu do Oliver. Estava gostando daquele jogo de poder entre nós dois, nunca pensei que pudesse me sentir tão atraído por um sigma ou por esse tipo de jogo. A energia entre nós era palpável, carregada de tensão e desejo. Apesar de tudo que tinha acontecido entre nós, havia algo na maneira como o Oliver se mexia e se expressava que despertava uma paixão que eu nunca tinha experimentado.

Cada movimento do Oliver parecia calculado com precisão, cada gesto carregado de um desejo intenso e uma determinação feroz. Eu me sentia cativado pela intensidade do seu olhar, pela forma como suas mãos exploravam meu corpo com confiança e destreza. Era como se estivéssemos dançando uma dança perigosa, um jogo de poder no qual ambos lutávamos para dominar um ao outro.

Apesar das nossas diferenças e da dor que havíamos infligido um ao outro, eu não podia negar a atração que sentia pelo Oliver naquele momento. Era como se estivéssemos conectados de uma maneira que transcendia as barreiras sociais e os rótulos impostos pela sociedade. Naquele instante, éramos apenas duas pessoas, se entregando ao prazer e à paixão sem reservas.

- Quero ver você se ajoelhando para mim. - Eu disse, com um tom de desejo palpável na minha voz.

Oliver me olhou com uma mistura de incredulidade e excitação, aparentemente surpreso com meu pedido, mas eu podia notar a onda de antecipação percorrer seu corpo.

- Você realmente acha que vou fazer uma coisa dessas depois de tudo que você fez? - Respondeu Oliver, com um sorriso irônico.

Retribui o sorriso, com um olhar travesso nos meus olhos.

- Ah, vamos lá. Você sabe que nós dois desejamos isso, e não é como se você não tivesse feito isso antes. - Eu disse, com um gesto sugestivo.

Oliver hesitou por um momento, mas finalmente se aproximou de mim com um olhar desafiador nos olhos.

- Está bem. - Disse Oliver com determinação, antes de se lançar sobre mim com um ardor que eu estava mais do que disposto a corresponder.

Fiquei surpreso com a resposta do Oliver, sentindo uma mistura de emoções dentro de mim. Embora a situação fosse tensa e complicada, algo na disposição do Oliver me comoveu de alguma forma. Por um momento, senti um lampejo de ternura por ele, reconhecendo a coragem que ele demonstrava ao concordar, apesar da vergonha que podia estar sentindo.

Enquanto Oliver ia buscar as camisinhas e o lubrificante, retornando com o rosto refletindo uma determinação inabalável.

- Escuta bem, Allen. - Disse Oliver com voz firme. - Eu te odeio tanto… Te odeio tanto que vou fazer com que você nunca mais consiga ficar duro com ninguém além de mim.

Fiquei momentaneamente em silêncio, surpreso com a intensidade das palavras do Oliver. Embora eu pudesse sentir a hostilidade em seu tom, também percebia uma centelha de desafio e paixão que me intrigava.

Oliver se concentrou na tarefa, colocando a camisinha em mim com habilidade e cobrindo-a com lubrificante. Enquanto ele fazia isso, soltei uma risada suave.

- Essas suas ameaças são adoráveis. - Comentei com um sorriso travesso. - Mas você acha que consegue cumpri-las?

Gemi levemente quando Oliver apertou meu membro com a mão, sentindo uma mistura de surpresa e excitação com seu gesto audacioso.

Oliver subiu em mim e deixou meu membro entrar nele, eu sabia que ele sentia uma mistura de dor e excitação enquanto se acostumava com a sensação. Um grunhido escapou de seus lábios enquanto ele se ajustava à invasão e soltou um insulto entre dentes.

- Droga, Allen! - Murmurou Allen, pude sentir seu corpo ficar tenso com a intrusão. Era óbvio que, apesar da dor inicial, uma onda de prazer começava a se espalhar por ele, confundindo-o e excitando-o ao mesmo tempo.

Ainda preso contra a cama, comecei a estocar Oliver com força, minha respiração acelerada se misturando com os gemidos de prazer que escapavam de meus lábios. Cada investida enviava uma onda de sensações através de nós, e Oliver se agarrava a mim com uma mistura de necessidade e desejo.

- Apesar de tudo, você continua bem apertado. Definitivamente, fazer isso com um sigma é diferente de fazer com um beta ou um ômega… é como ter o melhor dos dois mundos. - Comentei entre arquejos.

- Cala a boca. - Disse Oliver com uma mistura de dor e raiva, deslizando a mão até meu pescoço, aplicando uma pressão que denotava sua raiva e desejo de controle.

- Ei, não fique assim… - Tentei falar entre gemidos e com um tom divertido, mas Oliver me interrompeu bruscamente.

- Cala a boca! Você gosta, não é? Você gosta de ser… - Sua voz se interrompeu enquanto suas mãos continuavam aplicando pressão no meu pescoço.

Com a excitação me dominando, estoquei Oliver com força, segurando sua cintura com um ímpeto brusco e apaixonado, mas Oliver pareceu sentir o desejo misturado com raiva e tirou minhas mãos com firmeza, segurando-as com força e me olhando fixamente.

- Não pense que por ser um sigma você deve me tratar como um ômega. - Disse Oliver entre dentes, sua voz carregada de uma determinação intensa e desafiadora.

- Desculpe. - Murmurei com um sorriso que misturava desejo e desafio.

Então, com um movimento ágil e decidido, girei Oliver e o coloquei de quatro na cama. Sem perder tempo, comecei a penetrá-lo com força renovada, meus movimentos intensos e rítmicos. Puxando o cabelo de Oliver, forcei-o a arquear as costas, aumentando a tensão e a paixão do momento.

Oliver deixou escapar um gemido, que parecia uma mistura de dor e prazer, enquanto sentia minhas estocadas se aprofundando a cada movimento. O quarto estava cheio da mistura de nossas respirações aceleradas e do som rítmico de nossos corpos se chocando.

Oliver se agarrou aos lençóis, seus nós dos dedos ficando brancos enquanto eu brincava com sua bunda. Apertei, separei e juntei as nádegas de Oliver com uma mistura de força e precisão, apreciando cada reação que provocava. Não contente em apenas explorar, comecei a dar tapas em Oliver, certificando-me de deixar marcas vermelhas em sua pele, evidências do meu domínio e controle.

- Sinto muito por tudo que fiz, Oliver, mas seu cheiro… esses feromônios ambíguos estão me deixando louco. A verdade é que eu quero te foder até você não aguentar mais. - Confessei, entre arquejos e estocadas.

Oliver se agarrou com mais força aos lençóis, eu sentia seu coração batendo forte. Ele respirou fundo, sua voz saindo entrecortada enquanto tentava manter o controle.

- Não me importa o que você quer. - Respondeu Oliver, apertando os dentes. - Só quero que você cale a boca e continue fazendo o que está fazendo.

Sorri, meu olhar escurecido pelo desejo e culpa.

- Como quiser. - Murmurei. Apertei com mais força os quadris de Oliver.

A cada estocada, eu parecia me perder mais no momento, no cheiro e na sensação do Oliver. Apesar do ressentimento e da raiva, havia uma conexão inegável naquele ato primal, uma troca de poder e vulnerabilidade que nenhum de nós dois podia negar.

Puxei o cabelo de Oliver, inclinando-me para frente para sussurrar em seu ouvido.

- Não consigo te tirar da minha cabeça, Oliver. Seus feromônios estão me deixando louco… -

- Eu sei… seja mais rude. - Ele disse, sua voz carregada de necessidade.

Eu não precisava de mais estímulo. Segurei as mãos de Oliver atrás das costas, imobilizando-o completamente. Com uma mão livre, pressionei a cabeça de Oliver contra o colchão, certificando-me de que ele não pudesse se mover.

- Assim? - Perguntei, minha voz rouca e cheia de um desejo que eu mal conseguia conter.

Oliver só conseguiu gemer em resposta, a mistura de dor e prazer se intensificando a cada movimento. Comecei a penetrá-lo com mais força, minha respiração entrecortada enquanto meus quadris batiam contra o corpo de Oliver.

- É isso que você quer, não é? - Sussurrei com um sorriso torto, apertando ainda mais as mãos de Oliver.

Oliver gemeu, seu corpo se contraindo a cada estocada. O prazer e a dor se misturavam de uma maneira que ele nunca havia sentido antes. Eu sabia que ele estava prestes a explodir, então movi uma mão e coloquei um dedo firmemente na ponta de seu membro.

- Resista. - Ordenei, minha voz baixa e carregada de autoridade. - Ainda não terminei com você.

Oliver gemeu, seu corpo tenso enquanto lutava para manter o controle. Minhas estocadas continuaram, mais profundas e rítmicas, enquanto meu dedo mantinha o orgasmo de Oliver sob controle. Cada movimento, eu sabia, aumentava seu desejo, levando-o à beira do abismo sem deixá-lo cair.

- Quero ver você aguentar. - Sussurrei, meu tom misturando crueldade com uma estranha ternura. - Quero ver o quanto você aguenta.

Oliver fechou os olhos, mordendo o lábio para não gritar. Meu controle sobre seu corpo era absoluto, e eu sabia que Oliver, embora odiasse admitir, uma parte dele estava gostando dessa rendição total. Ele sentia cada fibra do seu ser em chamas, cada nervo à beira da sobrecarga.

- Por favor… - Gemeu Oliver, sua voz quebrada pela necessidade. - Me deixe…

Ri baixinho, apreciando o poder que tinha sobre Oliver.

- Ainda não. - Respondi, aumentando a intensidade dos meus movimentos. - Aguente um pouco mais.

Oliver parecia sentir que estava prestes a se quebrar, mas eu sabia que ele sentia satisfação em fazê-lo. A luta, a resistência e a eventual rendição eram um jogo que ambos estávamos apreciando.

Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, retirei meu dedo, permitindo que Oliver atingisse o clímax que ele tanto desejava. Oliver gritou, seu corpo convulsionando enquanto ele atingia um orgasmo explosivo, eu sabia que cada fibra do seu ser estava transbordando de prazer.

Apertei a bunda de Oliver enquanto eu atingia meu próprio clímax, liberando um gemido gutural. À medida que me deixava levar pelo prazer, inclinei-me para frente, sussurrando com a voz rouca no ouvido de Oliver.

- Gostaria que a camisinha não estivesse entre nós. - Murmurei. Minha respiração ainda acelerada. - Quero te preencher completamente… mas não quero surpresas depois de nove meses.

Oliver, ainda tremendo pelo êxtase que acabara de experimentar, estava exausto demais para responder, eu podia ver seu corpo ainda sensível pela experiência intensa.

Retirei-me lentamente, tirando a camisinha e me afastando dele com cuidado. Apesar da intensidade do que acabáramos de compartilhar, não havia dúvida de que ambos ainda guardávamos rancor e ressentimento, mas naquele momento, cobertos de suor e ofegando por ar, parecia que nossos desejos haviam encontrado um terreno comum, por mais distorcido que fosse.

Oliver se deixou cair na cama, exausto e aliviado, tentando recuperar o fôlego. Eu o observava com uma mistura de curiosidade e satisfação.

Oliver me olhou com indiferença e frieza enquanto eu me levantava da cama e começava a me vestir. Não havia palavras entre nós, apenas o eco de nossas respirações ofegantes.

- Acho que devo ir embora. - Eu disse finalmente, quebrando o silêncio constrangedor.

Oliver assentiu com a cabeça, sem me olhar diretamente.

- Sim, é melhor. Tenho aula cedo amanhã.

Eu ri, um som amargo que ecoou pelo quarto.

- Claro, não se preocupe. Não quero atrapalhar seu brilhante futuro acadêmico.

Sem dizer mais nada, fui até a porta, minha presença desaparecendo gradualmente enquanto deixava o quarto.

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