Capítulo 17

Mary: Fico no meu quarto sem entender o que aconteceu, pois o Adams acusa-me de trair-me e louco nem me conhecer. Fico no meu quarto até de madrugada chorando quando lembro que o meu celular está aqui. Levanto e pego, está no criado mudo, ligo-o todo programado para pessoas cegas, presente da glória. Tem várias mensagens de voz da Ana, ela está preocupada comigo, falando que já voltou para casa, que papai não ficou com raiva dela, que quando eu puder poder ligar-lhe qualquer hora, ligo para Ana, estou a conversar com ela, não conto o que aconteceu, só falo que bateu uma saudade imersa, que estava chorando de saudades. De repente, eu sinto que a chamada foi encerrada, pois Adams toma o telefone da minha mão e joga na parede. Só escuto o barulho. Ele começa a gritar, a falar que não aprendi a lição, que estava a conversar com o meu amante, que eu acabei de arrumar toda a minha família, que estava a quebrar a cláusula do contrato por traição.

Adams: Depois que aconteceu, eu fui para o escritório e acabei de quebrar tudo. Ela me engana bem debaixo do meu nariz, fico ali e bebo, mas pouco pego no sono. Um pouco acordo, já é de madrugada. Eu me levantei, sei que errei com Mary, mas ela não cumpriu com uma das cláusulas do contrato. Vou conversar com ela, pois isso não vai ficar assim. Subo até o quarto, escuto uma voz que parece vir do celular. Essa mulherzinha, ela não cansa de me enganar, entro com tudo, tomo o celular da sua mão e jogo na parede.

Mary: Seu louco, você quebra meu celular, andou mais um pouco, me abaixou, tentou juntar as peças Adams, me jogam na cara me acusando de traição, ele não deixa falar o tempo todo, fazendo acusações e ameaças contra minha família. Deixa minha família em paz, você é louco, não tem amor ao próximo, se casou comigo não foi só por dinheiro, tem algo por trás, você será sem vida, sem luz, não amará ninguém, somente o dinheiro, eu grito todas as minhas forças.

Adams: Mary grita comigo, falando que não tenho coração, que não tenho luz, que não amo ninguém, somente o dinheiro foi como um tapa na minha cara, saio do quarto e bato a porta.

Mary: O Adams sair, eu tempo arrumar o celular, ele está todo quebrado, eu me levanto, estou tonta, pois só almocei, não bebi água, ó, sei chorar, achei que seria fácil esse casamento para ajudar o meu pai, agora ele vai acabar com minha família. Meu Deus, me ajuda, não vou suportar, dou mais alguns passos e piso em um pedaço do celular, furo meu pé, me abaixo, parece que foi fundo, vou até o banheiro, preciso parar o sangue, coloco uma toalha, depois de um tempo para de sangrar, resolvo tomar banho, porém no chuveiro não dá, vou entrar na banheira, coloco para encher, tiro minha roupa, entro, fico ali chorando, sinto que não estou bem, começo a ficar sonolenta, meu pé está sangrando de novo, sinto que estou perdendo os sentidos e desmaio.

Adams: Depois de sair do quarto, eu vou para o escritório e acabo, de quebra, tudo está à minha volta. Fico ali até o dia amanhecer . Escuto um grito desesperado vindo de cima. Quando chego no quarto, a Baba, parada na porta, tem muito sangue no chão. Pergunto o que aconteceu.

Berenice: Escuto gritos vindo lá de cima, sei que Adams está a brigar com Mary, não me mete, amanhã converso com esse menino, ele está a agir como moleque. Quando amanhece, vou lá em cima, observo a porta do quarto da Mary aberta com muito sangue. Eu com gritos de desespero.