Adamas: Eu subo por meu quarto, tomo longo banho, a Mary que não sai da minha cabeça, eu devo estar louco. Essa mulher me enganou. Não acredito nesse papinho de que sua irmã tem sonho de se casar, deve ter plano para mim, mas ele não sabe que eu sou mais esperto. Por isso, o contrato me assegura que ela não tenha nada meu por direito, pois daqui a um ano quero ela bem longe. Só de pesar o que ela me fez, eu soco a parede com tanta raiva que sai pouco de sangue.
Mary: Após me machucar ao tentar achar a escada, vou subindo contando quantos degraus têm, vou passando a mão na parede e consigo achar quatro. Quando estava quase abrindo, sinto que a porta se abre. Sei que Adams pela respiração pesada e seu cheiro forte pelo seu perfume que usa. Ele quase me derruba ao passar por mim e fala: daqui a uma hora, o almoço será servido para que eu não me atrase, pois ficará sem alimentar.
Adams: Quando estou a sair, abro a porta e vejo Mary chegando. Falo que o almoço será servido daqui a uma hora, caso ela se atrase, ela vai ficar sem almoço. Vou para o meu escritório, fico na parte da manhã sem trabalhar, vou após o almoço.
Mary: Depois que Adams sair, tentei tirar o vestido para poder tomar um banho. Depois de muita luta para poder tirar, eu consigo torcer para ele. Não vim até o quarto, pois não sei onde fica nada. Vou passando a mão na parede, bato a coxa em móvel pequeno. Imagino que deve algum tipo de criado mudo, pois bem baixo sinto dor imensa. Como sou branca, deve ficar roxo. Respiro fundo e continuo a procura do banheiro. Após alguns segundos, acho a porta sempre contando os passos para poder memorizar onde fica cada coisa. Vou passando a mão, acho um roupão e também uma pia, logo em seguida acho o box, entro, ligo o chuveiro, a água está gelada, como estamos no inverno, eu não consigo trocar para o quente o jeito e tomo banho frio mesmo, quase que congelo. Ao sair do banheiro, eu me lembro que não tenho roupa, pois não trouxe nada. Fico sentada esperando o Adams chegar para poder me emprestar uma roupa dele ou até mesmo mandar buscar minhas roupas.
Adams: Após quase uma hora, a Berenice bate na porta. Mando entrar, ela me olhar com olhar de reprovação, ela me falar com tom frio, me chamando de senhor Adams, que o almoço está na mesa. Sei que ela deve estar chateada comigo. Depois, converso com ela, hoje não, pois eu sei que eu estou com muita raiva.
Berenice: Vou avisar o Adams que o almoço está ponto, estou sem entender esse casamento. Eu sei que tinha que casar, mas não imaginei que seria tão rápido que ele iria tratar aquela pobre moça daquele jeito, pois ela parece assustada. Acho que, por ser cega, está lugar diferente e Adams não deixou ninguém a ajudar, não o recolhendo , apesar de ter muita dor em seu coração. No fundo, ele é ótimo rapaz, só precisa de amor, porém não deixa ninguém entrar. Chamo-o de senhor, ele só me olha e avisa que o almoço está na mesa.
Adams: Saio do escritório, vou até a sala de jantar e pergunto à Berenice onde está Mary.
Berenice: No momento, a senhora não desceu.
Adams: Subo por quarto com muita raiva, acho que vai ter vida de rainha, abro a porta de uma vez, vejo ela escorada na cama, parece que está tremendo, vejo roxo em sua perna, ela se assusta e falo: você gosta mesmo de desafio, né, garota? Não mandei você descer.
Mary: Estou sentada na beira da cama, tremendo de frio, pois estou sem roupa e meu roupão está úmido e o ar condicionado está ligado. Quando escuto a porta abrindo de uma vez, sinto-o batendo irritado, falando que eu desceria. Quando iria falar que não tinha roupa, ele fala que estou desafiando ele.
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Atualizado até capítulo 98
Comments
Tânia Principe Dos Santos
Adam é egoísta e está cego pela raiva
2025-03-22
1
Roselane Medeiros
já li uma história bem parecida
2025-03-20
0
Bernadete Barros Rocha
Aff que babaca vontade de te dar uma surra
2024-12-31
4